A Falha da Máfia - A Obsessão: 1° Novos Herdeiros

Capítulo 16.

Depois de ter feito essa manobra, meu celular recebe uma chamada em grupo, três número desconhecido, notificava. Atendo, colocando o fone no ouvido, de começo penso que seja um dos Serpentes, mas também penso que não, poderia ser uma outra pessoa.

- Alô.

- Tá mesmo querendo deixar meu irmão viúvo antes de se casar. Reconheço a voz. - Não me diga que não tá me reconhecendo cunhada?. Brinca o homem no outro lado da linha.

- Sim, não teria como não reconhecer esse cunhada. Faço a mesma brincadeira que ele.

- Tá indo pro seu apartamento?. Uma outra pergunta surge na chamada, e eu reconhecia de quem era voz.

- Sim... tô cansada, não descansei direito depois que cheguei aqui. Minto, eu tinha muitos assuntos inacabados para resolver, assuntos que não posso deixar de lado.

- Onde aprendeu a dirigir assim?. Leon retira o foco da pergunta que Brendon acabava de me fazer.

- Para de atrapalhar Leon. Reeprende Alec o irmão. - Brendon colocou ela na chamada pra falar com ela a sós. Completa.

- Não tem problemas Alec, se seu irmão quer falar comigo, ele certamente consegue me encontrar. - Respondendo sua pergunta Leon, meu pai que me ensinou a dirigir assim, mas essas manobras aprendi com meus irmãos. Respondo sua pergunta.

- Irmã de peixe, peixe é. Exclama Leon.

- Iremos desligar irmão. Comunica Alec.

- Desligar? E porque você disse iremos?. Pergunta Leon confuso.

- Sim, se eu vê que você não desligou eu estoro os pneus do seu bebezinho. Acaba que Alec ameaça seu irmão do meio.

- Você é mal e sem coração Alec, como você pode ameaça meu bebezinho assim na cara dura, seu bloco de gelo. Resmunga Leon. - Tchau docinho, vejo você depois. Se despede.

- Quem você chamou de docinho?. Pergunta Brendon com a sua voz serena.

- Você. Respondeu Leon fazendo uma voz sexy.

- Irá pro apartamento ou pra casa?. Antes de desliga Alec faz sua última pergunta.

- Vou pro apartamento, mas antes tenho que resolver algo. Admiti Brendon.

A conversa com os três irmão acabou fazendo meu caminho ser mais curto, chego no apartamento, deixando o carro no estacionamento, e indo até ao prédio.

Brendon ainda estava na chamada comigo, mas também ele estava em outra, caminho pela calçada do condomínio, observando as pessoas que estavam sentados no banco da pequena praça que tinha lá.

- Onde você está?. Pergunta do outro lado da linha.

- Acabei de chegar no condomínio. Comunico, destraida com a cena de um casal de idosos.

Paro, e uma nova experiência toma de conta de tudo, eu me imaginava assim como ela, com seus sessenta ou setenta anos, ao lado de alguém, ao lado do homem que eu tiveras que escolher. Acabo deixando um suspiro sair, depois de ter imaginado tudo aquilo que eu desejava, uma mão maior que a minha, acaba pousando no meu ombro, com um toque quente e macio.

Eu poderia dizer que era de uma outra pessoa, e era isso que eu me dizia, mas minha mente era traiçoeira e acabará me traindo, por um simples toque, ela me fez ter arrepios, e uma leve tensão, deixando minha postura mais rígida, como se aquele toque fosse o que eu precisava.

Mas... eu realmente precisava de um?.

Ou só era meu corpo tentando se apoderar de um?.

Eu não sabia a resposta, nunca eu tinha resposta concreta das minhas malditas e arrogantes perguntas. Ou eu as respondia ou elas me consumia por inteira.