Abgail Tomazetti
— Huuummm....
Foi a minha "primeira" palavra assim que ele saiu da sala, é claro que eu acordei com o celular tocando, mas a vergonha foi maior e então decidi fingir que ainda estava dormindo.
Depois que ele saiu, fiquei pensando no que fazer a seguir, esse tipo de coisa nunca aconteceu comigo e aquele "sininho" na minha cabeça me lembrando de que ele era o meu chefe não estava me ajudando.
De repente, senti um cheiro, simplesmente delicioso e meu ronco de estômago me lembrou de que estava com fome.
Fui seguindo aquele aroma intoxicante e consegui chegar a cozinha... Óbvio.
Não nego que estava com água na boca.
E não só pelo cheiro, que estava bom demais.Mas a "visão" daquele homem sem camisa... Oh! Meu pai...
Continuei olhando, ou melhor "babando" sem medo de ser feliz, já que ele estava de costas, e muito concentrado.
Mas assim como um "clarão" me lembrei de alguns detalhes.
Um deles, foi de que isso aqui não é um filme, onde a estrela acorda linda e plena e sem mau hálito.
Oláááá, Guaxinim... E ainda fui dormir sem tirar a maquiagem.
É! Interrompemos essa apreciação do Monumento que é este homem, para encontrar urgentemente um banheiro.
Abri diversas portas e finalmente encontrei o lavabo.
Aaaah! E ainda tem enxaguante bucal.
Só em casa de rico para ter esses luxos, mas fiquei feliz, pena que não durou muito, pois logo em seguida, me olhei no espelho.— Guaxinim do mal!
Fora o cabelo que parecia um ninho de passarinho, tive vontade de sair correndo e voltar para casa ou de cavar um buraco e ir direto para a China.
— Respira, e não pira! fechei os olhos e comecei o trabalho.
A parte do cabelo passei os dedos para dar uma melhorada, não dá para ficar melhor do que isso.
Quando voltei para a cozinha dou de cara com um homem lindo, sem camisa, sorrindo para mim:
— Bom dia!
— É! B-bom dia!
— Conseguiu achar o lavabo?
Não podia dizer que estava bisbilhotando a casa dele, dei uma de desentendida:
— É... lavabo? Eu estava na sala.
— Hahaha! Eu fiquei te olhando dormir por um tempo antes de vir pra cozinha, então...
(Momento "vergonha alheia" on).
— Desculpa, estava medonha!
— Isso é normal, quer dizer, acordar parecendo um panda, mas não estava nem um pouco medonho.
— Como?
— Estava fofa até, haha... Então, acho que você deve estar com fome, né?
— Sim, e muito...
Já estávamos comendo o legítimo "breakfast americano" e estava simplesmente maravilhoso quando a conversa surgiu:
— Quais os seus planos pra hoje?
Em pleno domingo pra uma assalariada, acho que é meio óbvio...
— Ah! Eu não tenho nenhum, quer dizer a não ser voltar pra casa.
Ele me deu uma olhada, e quando eu já estava hipnotizada de novo por aqueles olhos azuis ele deu uma risadinha, o que apenas colaborou pro meu já início de taquicardia.
— Hum! Posso te dar duas sugestões?
— Pode sim.
— Não estou a fim de sair hoje, então a gente pode passar a tarde junto, vendo um filme ou outra coisa e depois eu te levo pra casa, ou podemos fazer tudo isso, e você passa a noite aqui.
Ainda não estou acostumada com esse seu lado tão direto de falar, mas pensando bem, tudo isso é novidade pra mim, em termos de relacionamento.
— acho que está tudo bem passar a tarde aqui, mas será melhor se eu voltar para casa depois.
E lá vai ele com aquele sorriso lindo que me deixa desnorteada, olhando pra mim, e diz:
— Seu desejo, é uma ordem!
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Encontro ao Acaso
RomansaUm romance leve, que envolve duas pessoas de mundos opostos Abgail Tomazetti, recém formada, procurando seu primeiro emprego... pode ser que encontre algo mais.... Edward Wirming, CEO de uma multinacional que nunca levou um relacionamento a sério, m...