sentindo

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[...]
"Acha é?" -Mon.
"É sim! É incrível!" -Sam.
Eu olhei para Mon e ela estava com um sorriso enorme pelo elogio...
Eu peguei na sua mão e dei um beijo.
"Você é tão fofa querida" -Mon.
"Eu fofa? Jamais" (risos)-Sam.
"Não é?" -Mon.
"Só com você" -Sam.
Era incrível como o meu "eu" verdadeiro só se sentia seguro perto da Mon.
"Querida eu preciso ir em casa pegar roupas e falar com meus pais que irei viajar, eu vou ficar com você até a janta e depois vou para casa" -Mon.
"Tá bom querida... Eu só vou deixar porque amanhã vai viajar comigo" -Sam.
"Você não ia me deixar ir embora é?" -Mon.
"Não!" -Sam.
"O que iria fazer?" -Mon.
"Ser uma chefe mal... Te faria ficar trabalhando para mim aqui" -Sam.
"E qual seria o trabalho?" -Mon.
"Hum... Ia ter que ser como minha namorada..." -Sam.
"Adorei esse trabalho... E você me parece que seria uma chefe muito mandona" -Mon.
"Sim! Eu seria uma chefe mal" -Sam.
"É fofa até falando isso! Mas eu quero que seja uma chefe mal para mim, e mandona" -Mon.
"Coelhinha pervertida" -Sam.
Eu vi Mon ficar vermelha de vergonha e a puxei para beija-la.
Eu dei uns beijinhos e depois fiquei olhando os lábios dela, e os tocando.
"Seus lábios... São tão macios e tão bonitos coelhinha" -Sam.
"Porque gosta tanto deles?" -Mon.
"Me lembram um coração, e sempre tenho vontade de beijar" -Sam.
"É sua parte favorita em mim?" -Mon.
"Na verdade todas suas partes são minhas preferidas... Mas as outras eu não posso ficar olhando..." -Sam.
"Sam!!!!" -Mon.
"Tô brincando coelhinha" (risos) -Sam.
"E você... O que mais gosta em mim?" -Sam.
"Você é inteiramente PERFEITA, é difícil de saber o que mais gosto... Hum... Mas, seus olhos... Eu me perco neles, eles brilham são incríveis" -Mon.
"O motivo de brilharem, é você!" -Sam.
Agora os olhos dela que brilhavam, parece que minha fala a deixou emocionada.
"Você sempre me surpreende querida" -Mon.
A gente se olhou por uns segundos e logo Mon fez uma pergunta.
"Amor, qual é o lugar que você mais ama viajar?" -Mon.
"Hum...eu amo a praia, e faz muito tempo que não vou..." -Sam.
"Porque?" -Mon.
"Eu costumava ir com meus pais... Depois que morreram fui só três vezes, com as meninas e uma vez com Phoom." -Sam.
"Hum... Eu entendo querida... Iria comigo?" -Mon.
"Com certeza... Eu iria a qualquer lugar com você querida." -Sam.
"Meu coração acelera sempre que usa apelidos..." -Mon.
"O meu também acelera coelhinha." -Sam.
"Esses sentimentos é involuntários e incríveis... Eu acho que é isso se apaixonar..." -Mon.
"Eu fico feliz, em isso estar sendo com você... Você é a primeira em tudo para mim em relação a isso!" -Sam.
"Você também é querida!" -Mon.
Eu deitei no peito da Mon, a gente se deitou no sofá mesmo. A brisa do vento que estava vindo das janelas, o cheirinho das minhas flores, o barulho dos pássaros, o barulho dos nossos corações, estava o melhor clima do mundo, me senti em um filme. A gente ficou ali caladinhas, abraçadas e se acariciando, pegamos no sono.
Algumas horas depois a gente acordou.
Mon olhou no seu relógio.
"Já são 17h00 querida... A gente capotou" -Mon.
"Eu acho que foi o melhor sono da minha vida..." -Sam.
"Sim... Eu ficaria horas e horas assim... Quer pedir algo para comer?" -Mon.
Eu e Mon fomos escolher alguma coisa para o jantar, logo depois ela ia embora.
[...] Um tempo depois.

GAP: Entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora