de mal a pior

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Chegamos em casa e Mon já foi pegando o carro para ir comigo até o hospital que a avó estava.
Fomos rapidamente, Phoom precisava de mim.
[...] No carro.
"Como você está com isso tudo querida?" -Mon.
Mon disse isso preocupada mas com a atenção na estrada.
"Estou bem, eu acho." -Sam.
"Vejo que não... Você pode se abrir amor." -Mon.
"É muito complicado querida... Desde que meus pais morreram, ela só me fez mal, mesmo depois de eu me afastar dela e até do Phoom por culpa dela... Mas eu... Eu não me sinto triste em saber do estado dela, mas me sinto culpada." -Sam.
"Querida, está tudo bem não ficar triste... Só você sabe o que ela te causou, e você não tem culpa de nada." -Mon.
"Eu fico mal pelo Phoom... Sei que ele a ama, mesmo ela também fazendo mal para ele" -Sam.
"Você sempre estará ao lado dele... Ele sempre terá você" -Mon.
[...] No hospital.
Fui procurar por Phoom, mas logo o vi na máquina de café.
"Oi Phoom" -Sam.
Eu disse o abraçando, ele estava com os olhos e nariz vermelhos de tanto chorar.
"Eu sempre estarei com você Phoom. Não fique assim" -Sam.
"Eu não aguento mais perder pessoas que eu amo..." -Phoom.
"Eu sei... Eu sei... Eu sinto muito por nossa vó está passando por isso" -Sam.
Enquanto estávamos conversando, uma médica chamou.
"Família da senhora Anantrakul?" -Médica.
"Aqui" -Phoom.
"Bom os ataques cardíacos causou a insuficiência das válvulas do coração... Isso é bem complicado e grave" -Médica.
"O que faz doutora?" -Sam.
"Ela pode vir a óbito?" -Phoom.
"Bom, agora só basta esperar ela reagir aos medicamentos... E sim, pode traze-la a óbito... Caso ela não reaja aos medicamentos o coração pode parar..." -médica.
A médica se retirou e Phoom passou a chorar preocupado, logo Mon nos achou.
"O que houve querida? Você estão precisando de alguma coisa?" -Mon.
"A médica acabou de vim dizer o estado de vovó..." -Sam.
Eu expliquei para Mon enquanto Phoom tomava seu café.
"Querida eu vou ficar com vocês, quanto tempo precisarem... Vou ligar no hotel em que sua prima está para pegar um quarto" -Mon.
"Não precisa querida, a casa de vovó tem muitos, podemos ficar lá..." -Sam.
"Não sei se isso é uma boa ideia..." -Mon.
"Não tem problema pequena..."
[...] No outro dia, no hospital.
"Phoom volte para casa e descanse... Eu fico aqui" -Sam.
"Verdade, você precisa dormir, essa noite mal dormiu" -Mon.
Depois de muita insistência, Phoom foi para casa.
[...] Um tempo depois.
"Família da senhora Anantrakul?" -Médico.
"Oi..." -Sam.
"Bom.... De ontem para hoje o estado dela mudou completamente... Pelos exames ela não vai falar e nem andar sozinha, teve uma perda de memória." -médico.
"O que causou isso doutor? Tão repentino assim!" -Sam.
"Ainda não sabemos senhorita, possivelmente um AVC... estamos fazendo exames para descobrir" -médico.
Depois que o médico se retirou, eu e Mon conversamos sobre isso e logo phoom ligou para saber sobre a avó.
Eu contei o que o doutor me informou e Phoom foi ao hospital.
"Ela pode ficar sem andar e falar?" -Phoom.
"Sim Phoom..." -Sam.
"Sente aqui Phoom... Você está muito nervoso" -Mon.
Mon saiu em busca de água para ele, Phoom chorava muito.
"É culpa minha" -Phoom.
"Pare de falar isso Phoom!" -Sam.
"Eu desejei tantas coisas..." -Phoom.
"Do que está falando?" -Sam.
"Eu desejei que a vovó saísse da minha vida para eu viver em paz... Conviver com ela é muito ruim, eu... Eu..." -Phoom.
Phoom começou a chorar e Mon chegou com a água.
"Calma Phoom... Eu sei como a vovó é, e isso não é sua culpa. Vou te levar para casa e você vai descansar!" -Sam.
[...]

GAP: Entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora