[...]
"O que foi? Porque tá assim? Porque trancou?" -Phoom.
Comecei a contar ao Phoom os últimos acontecimentos, inclusive sobre o namoro.
"Vocês são namoradas?" -Phoom
Ele disse com uma cara de espanto.
[...]
"...Por fim, ela armou com alguém e provavelmente contratou algum Hacker para invadir o sistema da advocacia..." -Sam.
"Meu deus Sam... Isso tudo é realmente grave. Eu sei que a avó é extremamente antiguada, mas não imaginava tamanha covardia..." -Phoom.
"Ela não merece nosso amor..." -Sam.
Falei isso segurando as lágrimas que queriam rolar pelo meu rosto.
"Não diga isso Sam." -Phoom.
"É verdade! Ela só afasta a todos. Phoom me desculpa te perguntar isso, mas o que você vai fazer? Vai continuar vivendo essa grande mentira embaixo desse teto sem liberdade? Vai viver em função dela? Vai desistir das coisas e pessoas que você ama por ela?" -Sam.
[...]
"Eu sei que você tem a avó como uma mãe Phoom. Mas, você sabe que se fosse você no meu lugar ela faria o mesmo, ela faria qualquer coisa para nos manter longe da nossa felicidade! Longe do que ela não acha certo." -Sam.
Nos assustamos ao mesmo tempo com um barulho na porta do quarto.
"Abra! Abra! Não faça a cabeça do Phoom" -Avó.
Phoom abriu a porta e pediu para ela se acalmar.
"Você quer me matar Sam?! Vá embora!" -Avó.
"Te matar? Quão longe você iria para me ver infeliz?? Mandaria matar ela também? Você se tornou uma criminosa!" -Sam.
"Sam!" -Phoom.
Senti a mão da minha avó no meu rosto, um tapa vindo rapidamente depois de ouvir a verdade.
"Você está me batendo para me parar? Ou porque não aguentou com a verdade? Você fez coisas que mesmo sendo você eu nunca imaginei! Isso era para eu me afastar dela? Qual era o seu intuito? Você só me deixou infeliz! Depois de anos, anos após a morte dos meus pais eu me sinto feliz de verdade... E ela é o meu motivo e você quer estragar isso?" -Sam.
Phoom pegou no meu braço pedindo para eu me acalmar.
"Tudo que fiz depois que eles morreram foi para te trazer felicidades! Você é ingrata! Agora está me desonrando!" -Avó.
"Tudo? Tudo o que? Tentar arranjar homem para mim? Tentar me fazer vender a casa? Tentar vender a floricultura? Você só me fez mal... E eu não estou te desonrando porque você não é minha mãe!" -Sam.
Ela levantou a mão e eu segurei.
"Você não encosta em mim, nem mais um dedo." -Sam.
Virei as costas e fui em direção da grande escadaria.
"Sam!" -Phoom.
"Escolha Phoom! Faça sua escolha! Se não vier comigo agora... O próximo alvo será você." -Sam.
Phoom deu um passo na minha direção.
"Está louco Phoom? Eu te criei desde bebê, não vá pela cabeça da Sam! Ela está fora de si!" -Avó.
Phoom estava realmente confuso e não sabia para qual lado ir.
"Desculpa vovó... Eu realmente te amo, mas Sam é minha irmã e também merece meu amor... A senhora ultrapassou os limites e eu não deixarei Sam passar por isso sozinha." -Phoom.
"NÃO! SE VOCÊ PASSAR POR AQUELA PORTA, NÃO VOLTE MAIS!" -avó.
Phoom pegou apenas o celular e desceu correndo.
"Sam! Sam! Me espere." -Phoom.
Eu realmente fiquei feliz por Phoom ter ido me apoiar, eu sei que para ele aquilo era difícil mas, foi ela quem provocou tudo.
"O que faremos agora?" -Phoom.
A gente entrou no carro e pegamos a estrada.
"Preciso ir na delegacia quando chegar lá... Se eu abrir o boletim, mon poderá recuperar seus clientes..." -Sam.
"E o que vai acontecer com a vovó?" -Phoom.
"Não sei Phoom... Mas ela tem advogados e muito dinheiro, nada de muito ruim..." -Sam.
"Você está realmente com raiva não é?" -Phoom.
"Sim... Mon não merecia estar passando por isso, eu me sinto culpada." -Sam.
[...] Algum tempo depois.
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GAP: Entre dois mundos
RomanceFanfic criada com inspiração em Gap the series. Na fanfic, Sam passa a ser dona da floricultura dos pais quando os mesmos morrem. Mon é uma advogada que tem sua própria advocacia. A partir do dia que Mon entra na floricultura pela primeira vez, o ro...