GAP: Entre dois mundos

Sam e Chin.

[...]
Depois de algum tempo conversando, eu e Sam já estávamos bem, e combinamos de conversar melhor em casa.
"Tome querida" -Mon.
"As chaves do carro? Para que?" -Sam.
"É para você voltar para floricultura... Na hora de ir embora, você vem me buscar amor" -Mon.
"Hum... Então ok querida, até mais tarde." -Sam.
Sam desceu pelo elevador, e logo lembrei que eu havia comprado uns bombons para ela, desci correndo pelas escadas para entregar.
Chegando no último degrau escutei alguns gritos.
(Pera aí... É a voz da Sam!).
Corri em direção aos gritos.
"Seu bastardo! O que você veio fazer aqui de novo?" -Sam.
Chin estava em frente ao prédio.
"O que você está fazendo aqui? Eu não disse que não era para vir aqui novamente?" -Mon.
"Eu só queria um beijo de despedida" -Chin.
Chin disse em um tom de deboche, olhando para Sam.
Na mesma hora um carro parou e roubou a nossa atenção, era o kirk.
Nessa hora Sam estava prestes a voar na cara do Chin, kirk me ajudou a segura-la.
"Eu deveria quebrar sua cara! Seu miserável! Quanto ela te pagou por isso?" -Sam.
"O que está rolando aqui, porque Sam está tão brava?" -Kirk.
Kirk perguntou enquanto segurava Sam.
"Sua mãe está ajudando ele a nos separar!" -Sam.
"Hã??? Minha mãe? Quem é esse homem?" -Kirk.
"Te explico depois... Vá embora Chin! Você é desonesto... O valor pago a você, deve ter sido alto para tamanha maldade" -Mon.
Sam aproveitou que a gente se distraiu, e se soltou, deu um tapa na cara do Chin e logo Kirk a puxou de volta.
Ele riu e saiu andando com a mão no rosto.
"Sam venha..." -Mon.
Levei Sam de volta para meu escritório e kirk nos acompanhou.
[...]
Entramos na minha sala, peguei água e sentamos.
"Pelo jeito eu vim na hora certa" -Kirk.
"O que te trouxe aqui?" -Mon.
"Eu estava vindo falar exatamente sobre a minha mãe, e eu não sabia onde ficava a floricultura... E como Mon era advogada da minha mãe, eu já sabia o caminho." -Kirk.
"Eu queria bater nele" -Sam.
"Vocês vão me contar o que rolou?" -Kirk.
Expliquei toda a situação para o Kirk.
"...Nossa isso está passando dos limites... Por isso, hoje de manhã ela me pediu para convidar Sam para almoçar mesmo sabendo que estão juntas... Não acredito que ela esteja junto da sua avó para separar vocês" -Kirk.
"Sim kirk, já passou de todos os limites" -Sam.
"Mesmo a avó da Sam doente, eles continuam... Isso está cansativo!" -Mon.
Continuamos a conversar por um tempo mas todos ali precisavam voltar a trabalhar.
"... Então, vamos nos falando. Lembre-se que estou do lado de vocês, qualquer coisa podem me ligar" -Kirk.
Ele saiu, Sam e eu ficamos a sós.
"Parece que sempre que estamos felizes, algo acontece!" -Sam.
"É querida! Mas, iremos vencer isso e ficaremos bem" -Mon.
"Eu só queria que tivessemos paz..." -Sam.
"Não fique assim querida... Tudo isso vai passar" -Mon.
"Me desculpa, toda essa bagunça é culpa da minha avó!" -Sam.
"Querida!!! Não peça desculpas por algo que não fez... A gente está juntas nisso, ninguém vai conseguir destruir nosso amor" -Mon.
"Sempre juntas..." -Sam.
Sam voltou para floricultura. Eu atendi alguns clientes e logo, estávamos no fim do expediente.
[...]
Sam veio até a advocacia me buscar, Cher e Risa já estavam com ela no carro.
[...] Casa da Sam.
A gente comeu, as meninas foram descansar e ficamos sozinhas na sala.
Eu deitei no colo da mon, ela começou me fazer um cafuné.
[...]