dois lados pt2

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[...]
Pedimos um vinho, para esperar para fazer os pedidos quando meus pais chegassem.
"E então, como estão indo as coisas aqui?" -Mon.
"Está indo bem... Estou trabalhando bastante... Acho que vou morar de vez aqui novamente." -Nop.
"Fico realmente feliz" -Mon.
Sorri para ele e dei um gole no vinho.
"Você está cada vez mais brilhante... Mais bonita" -Nop.
"Nop..." -Mon.
"É a verdade... Eu fico feliz que tenha aceitado jantar comigo." -Nop.
Dei um sorriso sem graça para ele, e pensei porque meus pais não chegavam logo.
"Eu mudei tanto mon... Mas, ainda queria poder ter o amor da minha juventude." -Nop.
"Nop não comece. Somos amigos" -Mon.
Nop colocou a mão em cima da minha.
"Grandes amores sempre começam com grandes amizades." -Nop.

[...] Sam.
Estava a caminho do café depois de buscar Tee, passei em um restaurante e vi o carro da mon.
"Olha Tee, é o carro da mon" -Sam.
"Hum... É mesmo... Você não disse que ela tava no shopping?" -Tee.
Fui diminuindo a velocidade, e logo avistei ela sentada sozinha com o Nop.
"Era o que eu pensava!" -Sam.
"Porque está bra-..." -Tee.
Tee olhou para mesma direção que eu olhava e vimos a mesma cena: Nop sorrindo e com aquelas mãos em cima das mãos de Mon.
"Eu vou lá!!!" -Sam.
"Acalme-se Sam! Não vale apena... Vocês tem que conversar a sós!" -Tee.
Enquanto Tee tentava me acalmar, vi os pais de Mon chegando.
"Olhe! Tee olhe! São os pais da Mon! Eu sabia! Eles querem a mon com esse.... Esse..." -Sam.
"Calma Sam! Vamos, vamos sair daqui e você precisa se acalmar, tenho certeza que tudo isso tem uma explicação!" -Tee.
Tee me fez pisar no acelerador e sair dali...
"Eu não quero explicações... Ela mentiu! Eu não quero explicações..." -Sam.
Meus olhos encheram-se de lágrimas mas eu não queria chorar na frente de Tee, então, me segurei.

[...] Mon no restaurante.
"Para de falar besteira Nop! Tire essas mãos de mim!" -Mon.
Vi meus pais entrando no restaurante.
"Estou noiva! Se não me respeita mesmo eu pedindo, respeite meu relacionamento!" -Mon.
"Hã? Mon!" -Nop
Me levantei e sai andando, fui em direção aos meus pais.
"Ei, o que foi querida?" -Phon.
"O que aconteceu, porque saiu da mesa?" -Aon.
"Vamos embora, vamos para casa!" -Mon.
Meus pais tinham ido de táxi, então entramos no meu carro e no caminho eu expliquei o ocorrido para eles.
Pedimos comida em casa e jantamos juntos, enquanto comiamos conversamos sobre o ocorrido
"Querida, dê uma chance para ele se redimir depois..." -Phon.
"Mãe não foi a primeira vez que ele foi invasivo... E ele já viu fotos minha e de Sam juntas, ele sabe que não éramos somente amigas... Nop não é ingênuo!" -Mon.
"Você tem razão em estar brava querida... Se não quiser conversar com ele, não converse" -Aon.
"Entendi filha... Tudo bem, você decide o melhor" -Phon.
"Mesmo se eu não namorasse a Sam... Nop não tem me respeitado!" -Mon.
"Sendo assim... Não quero que você o desculpe mesmo! Quem é ele para não respeitar a minha menina?" -Aon.
"Aon!" -Phon.
"Para de ser boba Phon... Por ser amigo de Mon, ele deveria respeita-la independente da situação!" -Aon.
"É verdade mamãe! Mas, tudo bem... Não falaremos mais dele!" -Mon.
Mudamos de assunto, terminamos de comer. Eu fiquei mais um tempo com meus pais e logo depois fui para casa de Sam.

[...]Casa da Sam.
Eu cheguei e estava tudo silencioso, eram por volta das oito da noite, Sam deveria está no quarto e as meninas também.
Então fui direto para o quarto.
Assim que entrei vi Sam sentada no estofado que ficava aos pés da cama.
"Oi querida... Está melhor?" -Mon.
Me aproximei e Sam se levantou indo em direção a janela, ficando de costas para mim.
"O que foi Sam? Porque está saindo de perto de mim?" -Mon.
"Onde estava?" -Sam.
"Com meus pais..." -Mon.
"Mentirosa!" -Sam.
"Hã? Porque está falando assim comigo Sam?" -Mon.

[...]
A única palavra que eu consegui emitir "mentirosa", nunca imaginei chamar mon assim.
Meus olhos encheram-se de lágrimas, a minha garganta fez um nó.
Eu me sentia traída, me sentia péssima.
[...]

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GAP: Entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora