E vamos colocar fogo nesse cabaré????
Urrul! Só digo uma coisa. Digo é nada! kkkkkkkkkkkk
E temos um CEO para lá de cadelinho? Ah, temos! E como temos!
Comentem, comentem, comentem!
ElenaMeu coração está disparado, minha boca seca. Com a respiração acelerada, tomo ciência de que agora não há como voltar atrás. Dessa forma, engolindo em seco, dando uma longa respiração profunda, corro uma mão por meu vestido e vou atender a porta. Logo estou frente a Miguel Brandão. Pesquisei sobre esse ele. Li que é o CEO da cadeia de hotéis Stella Brandão, desde que perdeu seu pai em um latrocínio, há quase um ano, e que leva esse nome em homenagem à sua bisavó paterna, filha do fundador do primeiro hotel na cidade de São Paulo. Ele vem de uma família bilionária! Como um homem importante como esse acabou esbarrando no meu anúncio é um mistério! Eu já o achava bonito e atraente. Mas, agora, vendo-o diante de mim, vestido todo de preto, dos sapatos à gravata... o ar me faltou por um instante. Ele tem os cabelos ainda úmidos, como se recém saído do banho. Quando levanta os olhos para me encarar, um sorriso de lado se forma em sua boca bem feita e eu tenho de reafirmar: Miguel Brandão é mesmo um homem muito, muito bonito!— Olá, Crystal. — ele me cumprimenta, com sua voz possante. Endereço-lhe um sorriso nervoso.— Olá, Miguel. — o olhar dele é penetrante. Baixo minha cabeça por um segundo, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ele então me estende um botão de rosa que trás consigo. — Espero que não ache cafona. — De jeito nenhum! — pego a flor e a levo aos lábios, absorvendo seu aroma. — Eu amo rosas vermelhas! Miguel então se aproxima sutilmente e me dá um beijo na face, logo abaixo da máscara. E eu sinto o seu cheiro. Uma mistura de algo amadeirado e cítrico, que me deixa com vontade de afundar meu nariz em seu pescoço e usufruir mais de perto. — É um prazer, finalmente te ver pessoalmente. — diz baixinho, quase ao meu ouvido. — Também estou feliz em te ver... — balbucio e espero que ele tenha entendido, porque as palavras não pareceram sair claramente de mim. — Por favor! Entre! — afasto-me, estico o braço e abro caminho para ele. Fecho a porta lentamente, sentindo o olhar escrutinador, enquanto estou tentando ganhar tempo para voltar a ser dona de mim. — Uma amiga disse que seria uma boa ideia. — digo, apontando para o balde com a bebida. — Ela estava certa. Posso? — aponta para a garrafa. — Claro! Enquanto ele, habilmente, retira o lacre e começa a girar a rolha, seguro as taças. Para não fazer sujeira, Miguel retira a rolha, detendo-a na mão e segura a garrafa sobre o balde, para que o líquido não corra para o chão. Fico encantada com sua desenvoltura. É nítido que está acostumado a fazer algo do tipo. E uma curiosidade indiscreta do que mais ele está habituado a fazer me toma, mas tento cortar esse pensamento rapidamente, antes que eu fique corada... o que desconfio que seja tarde demais. Nessa hora agradeço pela máscara sobre meu rosto. Estendo as taças e ele nos serve. Deposita a garrafa de volta no balde, pega sua taça e a ergue, num brinde. — A você! — A essa noite. — acrescento.Provamos um gole e ele meneia sua cabeça, examinando o líquido transparente, em aprovação. Então, como se tivesse lembrado de algo, alcança o celular no bolso de sua calça e eu sei o que ele vai fazer e minha respiração volta a ficar alterada. Instantes depois, meu celular, que está sobre a mesa de centro acende, mostrando a mensagem do depósito. Eu nunca vi tanto zero junto em toda minha vida! Mordo o lábio, esforçando-me para controlar um estremecimento que ameaça me tomar, diante daquela situação constrangedora. E por várias razões. Primeiro, aquilo significa que ficarei livre do Escorpião. Também que me sobrará um pouco, não ficarei rica, mas posso, por exemplo, quitar o empréstimo estudantil que fiz. E há também o que terei de fazer, dentro de poucos minutos, em troca daquele dinheiro...Levanto meus olhos para Miguel, que me perscruta.— Obrigada. — balbucio. — Está nervosa?Não consigo evitar o riso trêmulo que me escapa. — Oh, muito! Eu nunca planejei... toda essa situação! E principalmente porque não estou habituada a não estar no controle da situação... Miguel estende sua mão e toma a minha, segurando-a delicadamente e a levando aos lábios. — Não pense assim! Você tem o controle! — e beija meus dedos, os olhos fixos nos meus. — Todo ele! — deposita sua taça sobre a mesinha, em seguida faz o mesmo com a minha e me puxa para seus braços lentamente, enlaçando minha cintura. Mesmo com salto, ainda fico pelo menos uns dez centímetros mais baixa que ele. Encosto meu corpo no dele, uma mão em seu ombro, a cabeça no outro, enquanto os lábios dele estão roçando no meu, segundos antes de beijá-lo. Sua boca agora está subindo por meu pescoço, sua barba fazendo uma carícia deliciosa e então para na minha face, logo abaixo da máscara. — Tire isso. — pede baixinho. — Deixe-me ver o seu rosto. — Não posso... Você sabe... Está no contrato... — Foda-se a porra do contrato, Crystal! O que eu tenho de fazer para ver o seu rosto?— Miguel... — começo, as mãos sobre o peito dele, com a intenção de me afastar e recuperar a firmeza, pois o toque dele me deixou um tanto abalada. — Eu pago mais meio milhão para ver o seu rosto! — anuncia, o braço mais firme em torno da minha cintura, impedindo que eu me vá e saca o celular novamente. — Não! — protesto, incrédula, mas ele não se detém. — Não faça isso... — e ouço meu celular o aviso da mensagem que chegou. — Tarde demais. — sorri triunfante. Eu o encaro, ainda incrédula. O homem me transferiu todo aquele dinheiro, apenas para... ver meu rosto? Estou completamente chocada! Os dedos dele sobem para a parte de trás da minha cabeça, soltando o laço das fitas de seda que seguram a máscara. Essa começa a ceder e eu, incerta, mantenho-a firme no lugar. — Deixe ir, Crystal. Eu preciso ver você! — o tom dele é possessivo, grave. Não posso me negar. E, no fundo, sei que não é por causa da grana. A forma como ele me olha, um misto de expectativa, ansiedade... desejo. Eu não conseguiria dizer não.Deixo meus dedos escorregarem e ele tira a máscara, que vai para o chão. Sou eu quem me encontro ansiosa agora, esperando não decepcioná-lo. Mas o sorriso em seus lábios me dizem que está agradavelmente surpreso. — Eu sabia! Você é tão linda quanto imaginei, Crystal! — os dedos grossos percorrem meus contornos, como se tentando memorizar cada detalhe. Então eles se detêm na minha boca, acariciando, os olhos também fixos nela. Minha respiração fica suspensa quando o vejo umedecer seus lábios, tomar meu rosto em suas mãos, curvar a cabeça de lado e se aproximar lentamente. Ele vai me beijar e eu quero muito isso. No entanto, o que eu temia acontece. A imagem asquerosa de Rui surge em minha mente. Aquela mão nojenta me tocando, suas insinuações... Fecho os olhos, forçando-me a empurrar tudo aquilo para longe! Minha respiração se acelera novamente e seguro os pulsos dele, num esforço sobrehumano para não empurrá-lo para longe. E por isso que nunca consegui ir mais longe com nenhum outro homem. O maldito do meu pai me estragou, me atraumatizou e eu não sei mais o que fazer! Fica claro que Miguel percebeu meu martírio, pois para, o rosto a centímetros do meu e me chama baixinho.— Crystal, olhe para mim! Olha para mim, meu bem! Relutante, eu o faço. O dedo dele desliza por toda minha face novamente e então está contornando minha boca. — Eu não farei nada do que não queira! Nada! E quando quiser parar... é só me dizer. Ok?Engulo em seco, emocionada pelo cuidado dele. — Elena. — sussurro, quando o vejo se aproximar de novo. — Meu nome. Elena. — Elena. — Miguel repete, saboreando cada sílaba e é o som mais lindo que já ouvi. Ele me sorri, segundos antes de tomar meus lábios com os seus. Se eu vou me entregar a esse homem, seja pela razão que for, eu quero que ele diga meu nome. MiguelÉ óbvio que há um problema. Ela estava prestes a se entregar, mas, de repente, não queria mais ser beijada. E se eu fosse um homem minimamente decente, eu teria me afastado e respeitado seu tormento. Mas eu preciso dela! Preciso sentir seu gosto, sentir cada nuance de seu corpo, como nunca precisei de outro em toda a minha vida! Então, como um covarde abusador, eu ainda estou tentando seduzi-la. E quando ela disse seu nome... seu verdadeiro nome... Eu soube que, de alguma forma, Elena confia em mim. E isso me fez sentir mais culpa por desejá-la tanto, mas eu não posso voltar atrás agora! Não mais! Dessa forma, eu reivindico seus lábios. Queria ser mais delicado, deixá-la se acostumar comigo, com minha possessão... mas estou desesperado por ela! Desesperado por Elena! Então eu tomo sua boca, com gula, os dedos metidos entre as massas luxuriantes que são seus cabelos. Tudo sobre essa garota me deixa descontrolado! Seu cheiro, sua beleza. A forma como me disse seu nome, como se precisasse me ouvir chamá-la! O corpo esculpido está colado ao meu, sinto seus dedos apertarem forte meu terno, junto às minhas costas. Ela está correspondendo, deixando que eu invada sua boca, mas suas reservas ainda estão aqui. Elena não está relaxada junto a mim e eu preciso baixar sua guarda. Tomo uma respiração e me obrigo a ir com mais calma. Eu não quero assustá-la, afugentá-la. Torno meu beijo mais suave, corro meus dedos por seus braços, trazendo-os para enlaçar meu pescoço, assim posso abraçá-la apertado. Quando faço isso, um gemido baixo e abafado escapa da garganta dela e eu sei que estou no caminho certo. Também sei que ela deve estar sentindo minha excitação contra seu corpo. Minha boca abandona a dela para explorar seu pescoço e mordiscar sua orelha. Deslizo a alça de seu vestido para ter acesso ao seu ombro. O sabor da pele dela é delicioso! Eu posso me viciar nisso muito fácil, muito rápido. Faço com que recue, até que suas costas estejam coladas à parede, desço minhas mãos por sua cintura, até a curva de sua bunda, puxando-a mais contra minha ereção que ameaça estourar o zíper. Ela não me repele, então desço meus lábios para seu colo, lambendo, mordendo. Minha mão agora se infiltra sob sua saia, sentindo a maciez de seu traseiro, apertando-o. Elena geme baixinho, o que me deixa louco! O corpo arqueando contra o meu! Está quase completamente entregue. O vestido cede um pouco que eu tenho um vislumbre do seio generoso. Eu o tomo em minha mão, mordendo o lábio com força, sentindo seu peso. Mas um pouco e o mamilo estará exposto e eu quero tanto tomá-lo em minha boca. Porém eu sei que, uma vez que eu o fizer, estarei perdido. Assim, abandono seu seio, o dedo traçando desenhos desconexos no colo dela.— Elena, — obrigo-me a falar, com voz arrastada, grave até para meus ouvidos. — se você não está certa sobre o que deseja essa noite, me faça parar agora. Parecendo atordoada, ela me fita, os olhos perdidos numa névoa. — O que? — sussurra, tentando se focar em mim. Seguro seu rosto com firmeza, fazendo-a me encarar de verdade. — Eu quero foder você! — digo, firme. — E se eu prosseguir daqui, não conseguirei parar mais! Preciso que você esteja certa do que quer! — Mas, eu... — Esqueça o dinheiro! Ele é seu para fazer o que quiser! Só me diga... — eu beijo sua boca uma vez mais, antes que tudo termine. — você quer continuar com isso? Elena me encara, como se assimilando minhas palavras. Vejo seus lábios se entreabrirem, como se tentando articular uma palavra, mas não há som. Sua respiração está ofegante, suas bochechas rosadas.Então... — Eu não... eu não quero que você pare...
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Uma noite com o bilionário - Virgindade leiloada
RomanceMiguel é um CEO do ramo de hotéis, milionário e entediado. Elena é uma estudante de veterinária que precisa de dinheiro. Um leilão e as vidas desses dois se cruzam. Tensão. Sexo. Violência. Romance. A vida de Miguel e Elena nunca mais serão as mes...