Capítulo 18

1K 117 23
                                    

Mais um capítulo de tirar o fôlego desse casal que é fogo e gasolina kkkkkk 

Comentem, comentem, comentem! Eu amo! 

Elena— Perdoe-me, Miguel! — começo, assim que a porta se fecha, sem jeito. — Eu não queria causar uma cena...Ele me abraça novamente, levando-me para junto de seu corpo. — Não se desculpe, Elena! Você não fez nada de errado! Não tenho tanta certeza de que não sou culpada, entretanto. Lembro-me de como estava dançando lá embaixo. Embora fosse para Miguel, aparentemente, eu estava dando um showzinho. Escondo meu rosto no peito dele, subitamente muito envergonhada. — Ele é só um imbecil que não sabe que não é não! — ele afaga meus cabelos e eu absorvo seu cheiro. É muito bom! Ficamos assim por um tempo, abraçados. Definitivamente, sinto-me protegida nos braços deles. — Porque não vai até a sacada, para tomar um pouco de ar? Eu vou pegar uma água para você. — Miguel me deixa e eu sinto falta de seu toque. Acabo fazendo o que ele me sugeriu. Vou até a sacada, onde uma brisa deliciosa me refresca. Já passam das duas da manhã, mas a fila lá embaixo ainda é considerável.Logo se junta a mim, trazendo um copo de água gelada. Tomo alguns goles e deixo o copo sobre uma mesinha do lado. Ele se coloca atrás de mim, os lábios colados na parte de trás da minha cabeça. As mãos gentis correndo por meus braços nus. Minha pele se eriça! — Está mais calma? — inquire, baixinho. — Estou. — Que bom! Ele massageia meus ombros e eu deixo um gemido deliciado escapar da minha garganta. Ele coloca meus cabelos sobre um ombro, desce a alcinha do meu vestido e passa a distribuir pequenos e suaves beijos por minha pele. Gosto disso! Os beijos dele sobem por meu pescoço, avançando para o meu lóbulo, onde ele mordisca e eu curvo a cabeça, dando-lhe mais acesso. Miguel está encostado em mim agora. Eu sinto sua ereção contra meu traseiro. Tenho vontade de me esfregar contra ele, mas não tenho coragem. Meus dedos estão fincados na balaustrada, em busca de firmeza. As mãos grandes descem para a frente das minhas coxas, me puxando contra seu corpo e eu não posso conter outro gemido. Ainda está explorando meu pescoço, então ergo um braço e emaranhando em seus cabelos. Com um suspiro profundo, ele me gira bruscamente em seus braços e busca minha boca, com gula, me abraçando apertado. Eu correspondo ao beijo que eu tanto anseio. Agarrando-me pela cintura, Miguel tira meus pés do chão e me leva para dentro. Eu até havia me esquecido de que estávamos praticamente em público na sacada. Dentro do escritório, sou colocada contra a parede, enquanto ele não para de me beijar. Suas mãos estão descendo por minhas curvas. Algo na minha mente me diz que eu deveria pará-lo, mas... meu corpo não obedece. Ele aperta minha bunda e sinto que o vestido está subindo. E eu sei que era certo colocá-lo no lugar... Só que estou inebriada com os toques dele, com seus beijos ao longo do meu pescoço. Eu quero me permitir... Só mais um pouco desse pecado. Os dedos circulam meu mamilo e eu seguro a respiração. A mão grande e experiente aperta meu seio e no momento seguinte, ele está desnudo e os lábios de Miguel estão me atormentando, me lambendo, mordendo, sugando. Estou tonta de desejo e arfo quando sinto que ele terminou de subir meu vestido, que se encontra embolado em minha cintura. Ele agora afaga meu centro e estou choramingando feito uma gata no cio. Sinto que é errado, mas é tão bom! A boca de Miguel migra para o outro seio e seus dedos manipulam meu clitóris sobre a calcinha. Eu rebolo contra seu toque, meu corpo reagindo como se tivesse vida própria. Quando o sinto afastar minha calcinha para o lado e me invadir, agarro em seus ombros e eu ofego profundamente. Ele mete fundo, grunhindo baixinho. Seu nome sai de meus lábios em forma de gemido e eu sinto que preciso de mais. Como se lendo minha mente, no minuto seguinte, Miguel está ajoelhado à minha frente, coloca um de meus joelhos em seu ombro, afasta ainda mais minha sumária lingerie e abocanha meu sexo. Não consigo conter a alta exclamação que me escapa da boca. Sinto sua língua me laber toda, então sugar meu clitóris para depois me atiçar com golpes cadenciados, que me deixam tonta. Busco apoio, pois minha única perna apoiada no chão parece que pode ceder a qualquer momento. — Porra, Elena! Você é tão gostosa! — o ouço balbuciar e então voltar a açoitar com sua língua. Meus dedos se emaranham nos cabelos dele e estou gemendo baixinho, sentindo espasmos se insinuarem por cada poro. Movo meu quadril, desavergonhadamente contra a boca dele. Deus, eu deveria parar com isso... Mas é tão delicioso! Miguel me incentiva com palavras sussurradas. Minha mente se turva ainda mais e eu me sinto gozar longa e deliciosamente. Eu convulsiono e meus músculos parecem feitos de gelatina. Miguel beija minha coxa, coloca minha calcinha no lugar e vem me abraçar. — Fique comigo essa noite. — pede num sussurro, as mãos correndo por minhas costas. A realidade do que acabei de fazer me bate e eu escondo meu rosto entre as mãos.— Estou tão confusa! — coloco meu vestido de volta no lugar e me afasto, constrangida. — Não devia ter deixado você ir tão longe, se eu ainda tenho dúvidas do que eu quero! Me desculpe, Miguel! Não quero que pense que era uma brecha para algo mais...— Eu não pensei nada! — segurando minha mão, ele me faz fitá-lo. — Nós só nos deixamos levar pelo momento. O que acontece é que eu quero mais de você! E acho que também me quer, certo?— A minha cabeça está uma bagunça, Miguel. Eu não consigo pensar com clareza quando estou com você! — Elena, eu estou te perturbando? — pergunta-me de repente, quando estou parada diante da porta de saída. — O que? Como assim? — Com essa minha perseguição. Estou sendo inconveniente? Se eu estiver, por favor, seja clara comigo. Miguel está sério agora e eu me assusto. Acho que nunca o vi assim. Mordo o lábio, temerosa de que ele ache que estou brincando com ele. — E eu paro, imediatamente. — prossegue. — Mesmo que isso... acabe comigo, porque estou louco por você! Suspiro e recosto na porta atrás de mim. — Não, você não está sendo inconveniente, Miguel. É só que eu estou assustada. — confesso.— Com o que?— Com o que você me faz sentir. Não sei se estou pronta para isso...— Eu também estou assustado com a intensidade do que sinto por você. — aproxima-se, fitando-me no fundo dos olhos. — Foi tudo rápido, inesperado, mas estou pronto para mergulhar de cabeça.Seu tom grave faz minha respiração se tornar pesada. Inferno, eu quero esse homem! Sei que posso me arrepender depois, mas eu preciso dele! — Dê-me seu telefone. — peço baixinho. Miguel alcança o aparelho sobre a mesa, desbloqueia, me estende e eu digito rapidamente.— Esse é o meu número... o verdadeiro. — acrescento, sorrindo. Então me aproximo, lhe devolvo o celular.— Ligue-me para combinarmos aquele jantar. — e o beijo, curto, mas intensamente, sentindo meu aroma em sua boca e isso é excitante! Então parto. MiguelAqui estou, encarando uma porta, todo bobo, porque uma garota me deu seu telefone! Bufo um riso e meneio a cabeça. Eu ainda tenho o aroma da boceta dela na minha boca, mas estou bobo por um número de telefone! Então me detenho. Será que ela não brincou comigo de novo? Envio uma mensagem:"É mesmo você dessa vez?"Meu sorriso se torna largo quando uma foto dela, parecendo estar dentro de um carro, ilumina minha tela. "Sou eu. Indo para casa.""Ok. Te ligo mais tarde. Durma bem."Ela me envia um emoji de beijinho e eu aqui, ainda sorrindo para a tela do celular. ElenaDepois de sair de um atendimento com o Dr. Pedro, noto que há uma ligação perdida. Sorrio. Será Miguel? Como o consultório está vazio agora, volto para ela e retorno a chamada. — Olá? — Olá, Elena. Contenho um suspiro. A voz dele é deliciosa também por chamada. — Desculpe não atender antes. Eu estava ajudando o Dr. — Não tem problema. Estou te ligando para marcar aquele jantar. — Mesmo? Para quando? — Essa noite, se possível. Sim, eu estou ansioso por você! Eu sei que estou corando. E então eu me recordo do que fizemos na noite passada... bom, do que ele fez comigo na noite passada. Meu rosto queima! — Eu acho que esta noite está ok. — Perfeito! Onde eu te pego?— Eu te mando minha localização. — Lá pelas oito está bom?— Está ótimo! — Ok. Te vejo mais tarde. — Até... — eu desligo, mordendo o lábio. Eu sei o que pode acontecer essa noite. E estou nervosa por isso. Não estive com outro homem além dele. Ainda não sei direito o que fazer. Espero que ele tenha a mesma paciência da primeira vez. No meu horário de almoço, vou às compras novamente. Opto por um outro vestido e um conjunto novo de lingerie, que é bem sexy. Eu quero estar bonita para ele. O nervosismo que me domina é tal qual o da primeira vez!Lorena está empolgada quanto eu. Ela até me ajuda a fazer uma boa escova e então alguns cachos soltos nos meus cabelos, assim como também fez minha maquiagem. Nada muito forte, apenas algumas cores para destacar meus traços e um batom mate, porque, segundo ela, como vou beijar muito, ele seria mais resistente. Faltando pouco para as oito, ele me envia mensagem avisando que está à minha espera lá embaixo. Nervosa, dou uma última olhada no espelho e me encaminho para a porta. — Deseje-me sorte! — peço à minha amiga.— Toda ela! — me responde, os dedos cruzados em figas. Quando desço, o encontro recostado no carro. Ao me ver, me examina inteira, em apreciação. Quando me aproximo, corre uma mão por minha cintura, até parar nas minhas costas e beija meu pescoço, logo abaixo do meu maxilar. — Você está uma tentação, Elena! — Obrigada. — agradeço, encabulada. — Você também não está mau! — e não está mesmo. Ele deve saber o quanto fica quente de preto, porque costuma usar muito, como hoje. E o cheiro que emana dele? Por Deus, eu ficaria aspirando por horas! Miguel abre a porta para que eu entre. A saia solta e curta sobe e expõe minhas coxas. Noto que o olhar dele se direciona para elas, enquanto coça a barba. — Eu, definitivamente gostei desse vestido! — Fico feliz. Ao chegarmos no nosso destino, percebo que é o mesmo prédio onde vim visitá-lo, dias antes. Tomamos um elevador privativo e vamos parar no último andar. — Cobertura? — pergunto, curiosa, erguendo uma sobrancelha. — Sim. Você vai amar a vista! Quando chegamos, estranho. — Achei que íamos a um restaurante. — sim, foi o que pensei, mas trata-se de uma suíte normal. Quero dizer. De normal não há nada, já que se trata de uma cobertura luxuosa! — Eu não quero sua atenção com ninguém! — me comunica, fechando a porta atrás de si. — Tudo bem para você? — Tudo bem. Mas você alugou essa suíte somente por essa noite? — Na verdade não. Ela é minha. Temos outras três. — Ah, você mora aqui!— Sim e não. Tenho minha casa, fora do centro. Mas é que às vezes trabalho até muito tarde, então ter o apartamento por aqui fica mais cômodo. — Oh, sim, entendi. Ela é incrível! — estou admirando o lugar e não percebo a aproximação dele. Somente quando para a minha frente e envolve minha cintura. — Antes de qualquer coisa, — diz, com voz grave, os olhos fixos em minha boca. — eu preciso beijar você! — os dedos grossos se emaranham nos meus cabelos e toma meus num beijo guloso. Ele se aprofunda, me puxando para seu corpo, sua língua invadindo minha boca, numa dança erótica. Correspondo, da maneira que sei. Eu não beijei muitos homens na vida. Então, fico meio perdida no que fazer. Mas Miguel me guia. Estou nas pontas dos pés, agora são meus dedos que estão emaranhados nos cabelos dele, sentindo sua ereção contra meu ventre. Sinto seu gemido, vindo do fundo de sua garganta, e então ele interrompe o contato. Estamos ofegantes e ele me encara. — É melhor pararmos, antes que eu te arraste para minha cama. — assim dizendo, me pega pela mão e me leva para a sacada, onde uma mesa está montada. — Uau! Você pensou em tudo!— Quero que tudo seja perfeito para você. — puxa uma cadeira para que eu me sente e me entrega o cardápio. Muita coisa ali eu nem faço ideia do que seja, então peço a ajuda dele. Digo o que desejo e ele liga, fazendo os pedidos. Então, tomando minha mão novamente, me faz levantar. Miguel se acomoda num longo sofá que percorre quase toda uma parede da sacada e bate em seu colo. — Sente-se aqui. Eu o olho de lado. Então, num gesto ousado, sento toda esparramada sobre seu colo, uma perna de cada lado das coxas dele, mas tomo cuidado para que meu sexo não esteja em contato com o dele. Isso o surpreende, que sorri de lado e me puxa para outro beijo.

Uma noite com o bilionário - Virgindade leiloadaOnde histórias criam vida. Descubra agora