Cap 7 - Apelido

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Boa noitee!

Vamos de mais um cap... O que estão achando?

Boa leitura!
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Valentina já havia feito uma boa cota de loucuras, participado de várias sessões de sexo. Porém, nenhuma daquelas noites chegara aos pés de ver Luiza sem querer naquele estado. Não havia um único corpo de modelo que tivesse um grão da sensualidade que o corpo de Luiza tinha.

Esforçou-se para manter a concentração. Não devia ter ficado no quarto, sabia disso. Porém, não conseguia evitar. E também não achava que Luiza realmente queria que ela saísse. Ainda assim, uma vozinha de racionalidade lhe dizia que deveria dar meia volta e sair daquele quarto o quanto antes.

- Eu te digo onde fica a lavanderia, mas antes... Posso saber quem é a Sra Deusa de olhos verdes?

Ela viu a surpresa aparecer no rosto de Luiza com a descoberta do apelido.

- Você estava me ouvindo? - Ela perguntou, abrindo outro daqueles belos sorrisos que quase a faziam desmaiar.

- Como você não estava no quarto eu ia bater na porta do banheiro, mas a sua conversa foi alta o suficiente pra ouvir daqui. - Antes que ela pudesse responder, Valentina continuou. - Eu gostei do apelido... E espero que tenha gostado do banho.

- Err... Essa banheira é ótima.

Ela com certeza parecia uma idiota parada ali, esperando a resposta. Por acidente, havia ouvido quando ela lhe dera aquele apelido, mas tudo o que ela tinha a dizer era sobre a banheira ser ótima?

O silêncio pairou entre elas, fazendo-a questionar mudando de assunto.

- Seu rosto, como está? - perguntou receosa.

Adorava o som da risada dela, adorava o fato de que soava mais cristalina a cada vez que a ouvia. Porém, quando terminou a pergunta, viu o sorriso morrer em seus lábios na mesma hora.

Luiza encolheu os ombros passando por ela, prendendo a toalha em um ponto entre seus seios.

- Está bem. - foi a resposta de Luiza quando caminhou até o espelho e começou a mexer nos cabelos com os dedos.

Como ela continuou parada ali, observando-a pelas costas, Luiza ergueu uma sobrancelha, olhando-a pelo espelho.

- Tenho certeza de que você está cansada.

De jeito nenhum. Ela não estava cansada. Estava excitada. Como nunca estivera antes.

- Não preciso dormir muitas horas.

Luiza balançou a cabeça e virou-se para ela.

- Bom, eu preciso. - disse caminhando até a porta que dava para o corredor. - Boa noite.

Valentina entendeu o recado e seguiu obediente, em direção a porta, muito depois de já ter passado da hora de deixá-la sozinha.

- Boa noite.

Apesar de não querer sair dali, quando passou por ela, o beijo que queria lhe dar não seria nada sensual comparado a cena que vira. O que queria mesmo era dar um beijo na testa dela. Queria dar-lhe um beijo gentil que a fizesse saber que estava segura ali. Que ela sempre estaria segura com ela.

Porém, não recebera permissão para aquele beijo e sabia, por instinto, que era melhor não fazer nada que ela não tivesse oferecido. Estava na metade do corredor quando a ouviu dizer:

- Srta Deusa dos olhos verdes?

Luiza novamente abriu um sorriso ao dizer o apelido que lhe dera, tinha que ser um bom sinal, certo?

Um olhar ao amor - VaLuOnde histórias criam vida. Descubra agora