Capítulo 8

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Corremos boa parte do castelo, até chegarmos na Torre de Defesa Contra as Artes das Trevas, e embaixo da escada entramos na cripta pelo relógio.

Ele me puxa para dentro e em uma olhada rápida vi que o ambiente estava mais limpo, iluminado e contava até com um pequeno sofá.

Ele segura meu rosto assim como fez no Salão Principal, toco o seu em resposta e ele fecha os olhos.

-Cheguei a pensar que você não iria aparecer mais. -disse ele.

-Eu fiz uma promessa. Demorou mais do que imaginava, mas agora estou pronta, pra tudo que vier.

-Está?

Ele me olha malicioso levando tudo o que eu disse pra outro sentido, vejo que até as piadinhas "amadureceram".

Ele me puxa para si, nossos lábios se tocam e são apenas alguns selinhos, até que ele começa a passar as mãos pelo meu corpo, sua língua invade minha boca com urgência, ele está quente, faminto.

Meu corpo começa a ser empurrado até que encosto a parte de trás das pernas no sofá que havia visto a pouco, sem nem parar o beijo ele me deita no sofá e fica em cima de mim claramente segurando o peso do próprio corpo para não me machucar. Minhas mãos vão para seus cabelos e as dele pelo meu corpo, primeiro a cintura, depois foram descendo para minhas pernas e voltando a subir pela minha coxa por baixo da saia, como era início de primavera e o clima um pouco mais quente não usava as tradicionais meias compridas, podendo sentir cada toque seu.

As mãos de Sebastian continuam subindo até estarem perigosamente próximas da minha intimidade, corto o beijo por um momento e o empurro mantendo a mão em seu peito.

-E-espera.

Estou completamente vermelha, exposta, minhas roupas já estavam uma bagunça, ele se afasta um pouco ainda com a mão na minha perna, com a outra livre ele passa pelo meu rosto.

-Você quer esperar? Eu não me importo.

Ele se afasta um pouco ficando de pé e eu aproveito para me sentar, mas a distância que ele toma é quase nula, ele está com as pernas em torno das minhas.

Ele levanta os braços levando até os pequenos botões de sua capa e a desabotoa deixando-a cair atrás de si, ele não usa mais o colete e o paletó que completavam o uniforme no 5° ano, apenas a camisa de botão branca e a gravata verde da casa era usada agora.

Ele puxa sua gravata em um único movimento a afrouxamento e tirando por cima da cabeça, agora suas mãos estão nos botões da camisa, ele começa a abrir um por um lentamente, e naquele momento eu já estava em chamas, meu corpo todo gritava em resposta.

A camisa estava aberta, ele puxa a parte da bainha que ficava por dentro da calça a tirando e deixando cair junto a capa, e depois desafivelou o cinto.

-Você quer esperar? -ele volta a perguntar.

Meus lábios estão entreabertos, nenhuma palavra sai de mim, meu rosto deve estar completamente vermelho agora. Seu peitoral estava a mostra, era marcado por seus músculos, as sardas em seu rosto desciam pelos ombros e terminavam em seu peito quase perdendo a cor mas ainda presentes ali. Mordo os lábios e em resposta ele os ataca novamente se curvando sobre mim, e novamente eu o empurro, vejo um início de decepção em seu rosto, ele se abaixa para começar a pegar as roupas de volta, ponho o pé em seu peito e o empurro fazendo-o cair de bunda no chão, ele me olha confuso antes que possa reclamar começo a fazer o mesmo que ele a alguns instantes atrás.

Tiro minha capa, a gravata que usava e aos poucos abro minha camisa, primeiro meu decote fica a mostra e por fim a faço deslizar pelos meu braços até que caia.

Diana Delacour x Sebastian SallowOnde histórias criam vida. Descubra agora