Capítulo 9

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Luke

Sinto meus batimentos cardíacos por todo o meu corpo, o suor escorrendo pelo meu rosto molhando minha blusa,

Escuto o grito estridente me fazendo volta para realidade, desvio a atenção da garota sentada na terceira fila das arquibancadas.

Corro por toda a quadra sentindo os olhares em mim. Procuro o Liam pela quadra jogando a bola para ele.

Corri de volta para minha posição esperando a cesta ser marcada.

Fecho os olhos esperando todos gritarem para eu finalmente ter a minha recompensa.

Sinto o cheiro doce que eu estava completamente familiarizado, abro os olhos procurando a garota por toda a quadra, encontrando apenas os meus amigos correndo até mim.

O grito alto e animado estava fazendo-os vibrar.

Olhei para as arquibancadas vendo a minha garota se arrumando para sair, a minha irmã estava com ela eu precisava conversar com ela.

Ou apenas era uma desculpa para vê-la
Usei a minha garrafinha para jogar água no meu rosto e cabelo

Saio do aperto do meu time depois de ter cumprimentado todo mundo.

Eu sei exatamente onde ela está, não preciso procurar.

Eu me movo com agilidade nos corredores da grande faculdade, aquele prédio era grande, mas tudo aquilo já fazia parte da minha memória.

Encontro a garota que vive assombrando os meus sonhos, ela está sentada na sua cadeira lendo o bilhete que deixei para ela a algumas horas atrás.

Seu rosto tinha um sorriso, ela não parecia perceber, mas estava com a face relaxada.

Bato na porta vendo o seu olha passa de serenidade para medo e horror.

Sua mão vai até o peito, ela tenta fazer seu coração desacelerar enquanto me aproximo em passos firmes e lentos.

- o que faz aqui? - ela me perguntou, seu olha passou pelo meu corpo suado.

Eu estava sem camisa, o meu corpo precisava de um banho, eu sabia disso.

Vou até o seu encontro, seu corpo se levanta de maneira rápida, ela se afasta de minha aproximação, isso era engraçado.

- para de se afastar. - cheguei mais perto dela a encurralando sua corpo conta a mesa do professor.

Puxo o seu corpo para mim, sua roupa grudou em meu corpo, encosto minha testa contra a sua sentindo o seu doce cheiro passar pelas minhas narinas.

Seu olhar se enchia de duvidas, talvez uma pontada de desejo que conseguia distinguir.

- o que está fazendo? - sua voz soou baixa, estava apreensiva. Mas ela sabia o que eu iria fazer.

Seguro a sua cintura, levanto o seu corpo fazendo ela sentar na mesa que estava atrás do seu corpo.

Fecho os olhos quando toco os seus lábios com os meus, eu lentamente peço espaço e não me surpreendo quando ela cede.

sinto minha língua explorar toda a sua boca em uma carícia leve.

Sua língua fez movimentos me fazendo continuar, sinto sua mão apertar o meu cabelo, ela desce a mão pela minhas costas fazendo um movimento circular com os dedos.

Sinto o gosto de menta se misturar com o gosto de canela que tinha em sua boca.

Tentei descobrir de onde vinha esse gosto, mordi seu lábio inferior antes de ser empurrado por ela.

Seu olho estava um pouco arregalado e ela colocou a mão nos lábios me olhando incrédula.

-Você está louco? Como pode me beija assim, não permitir isso.

Me aproximo dela me colocando entre as suas pernas, ela tenta aperta as coxas em uma forma de me afastar mas me fazendo ficar ainda mais próximo do seu corpo.

Seu coração estava batendo tão forte que conseguia escutar os seus batimentos cardíacos.

Escuto um som de passos do lado de fora, ela estava com as mãos no lábio esperando que eu me explicasse, tirei ela de cima da mesa levando ela até o pequeno armário que tinha no canto da sala, ele tinha coisas de todos os tipos.

Não prestei muita atenção, puxei ela é fechei as portas.

- que merda você acha que está fazendo? - coloquei a mão na sua boca escutando o barulho da porta se fechar.

Ela espiã pela fenda da porta, fechando os olhos e liberando um suspiro fundo.

O armário estava apertando nosso corpos. Não tinha espaço suficiente para nós dois.

Olhei para ela, ela estava desconfortável, ela deixou a cabeça cair no meu ombro.

Ela ficou em silêncio, nunca vi ela ficar tão calada, sorri espiando pela fenda, esperando o professor ir embora.

Ela saltou um som duvidoso me fazendo virar a cabeça para olhá-la.

-você tem que fala com a Lorena - ela falou em um sussurro no meu pescoço, me encosto tentando entender o que ela está fazendo.

Eu sei que tinha que fala com ela, mas não poderia perder a oportunidade de provocar ela.

- não era você que pediu para eu me afastar dela? - ela balançou a cabeça no meu ombro.

- mas foi antes de saber que vocês eram irmãos, entende?.

Ela se mexeu novamente, seguro sua cintura fazendo ela ficar longe da porra do meu pau.

Ela não quer fala sobre a minha irmã, ela é tão sonsa. Rio baixinho.

-mais que merda, se controle - ela falou. Sua falsa surpresa era tão transparente quanto sua provocação

- não sei se você sabe, mas não tenho controle com essas coisas. - falei de forma irônica.

Ela ficou calada, mas ainda estava me olhando. Escuto a porta se fechar novamente, o professor saiu, vou esperar para ver até onde isso vai.

-Vou me virar, vai ser melhor, né? - ela tentou vira naquele aperto, aquilo me fez tentar entender de onde veio essa ideia.

Seu corpo estava de costa para o meu, aquilo apenas piorou a minha situação, sua bunda estava sendo pressionada contra o meu pau.

Ele estava pulsando.

Merda...

-sabe... Eu acho que piorou. - ri baixinho, ela faz umas observações tão bestas.

-você acha? - perguntei para a garota.

- não coloque a culpa em mim, a culpa não é minha se você não controla seu pau pequeno.

Pau pequeno?

Ninguém Nunca falou uma merda dessas para mim.

Pau pequeno?

Abro a porta do armário segurando a sua cintura, o seu corpo pousou sobre a parede ao seu lado, um pouco ofegante. Quando prendo suas mãos em cima do seu corpo para sussurrar

-não se preocupe, eu ainda vou te mostra o tamanho do meu pau. -sorri de lado- não fique desesperada por isso, mas devo dizer. Ele não é pequeno.

Vejo seu rosto ganhar uma coloração diferente, e então saio da sala.

••••••••••

Misericórdia, arrepiei com esse final.

Luke, querido, Está indo muito rápido, desacelera

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