Allysa.
Jesus, elas estavam brincando. Eu deveria avisar que os meninos prestavam atenção e não eram acostumados com isso.
O sorriso que Lorena deixou transparecer foi icônico.
-Vamos meninas, precisamos ir pra aula - Lorena falou e pude ver a decepção da Kiara.
- Não quero voltar para aula, estou com dor de cabeça. Se me der a sua chave do carro posso voltar para buscá-la.
A Lorena riu tão alto que foi cutucada pela Bela.
Olhei para a minha amiga que tinha o cabelo solto caindo sobre os seus ombros.
-Por favorzinho, eu prometo que não vou bater seu carro.
A kiara levantou-se e juntou as mão a frente do corpo.
-kie, você não pode dirigir um carro até tirar habilitação.
Ela me olhou novamente, revirou os olhos e deu de ombros saindo.
-um dia eu ainda vou aprender.
Ela saiu do refeitório e escutei a Lorena se despedir do irmão.
A bela se despediu de mim e foi em direção a sua sala.
Eu poderia sentir o seu olha sobre mim quando passo pela porta do refeitório.
Me encosto em uma parede qualquer sentindo um incrível alívio de ter fugido dos olhos penetrantes dele...
Achei tentador a ideia de ir para casa, mas não podia e eu entendia isso.
Mas eu poderia furar essa aula, os meus pontos são altos e tenho certeza que não vai ter problemas se fizer isso.
A quadra de hóquei está com algumas reformas então não ficava gente lá.
A pista estava sendo modificada mas as arquibancadas continuavam lá e intactas.
Ando pelo grande corredor indo para a uma parte um pouco afastada do meu prédio.
O meu celular estava comigo e minhas anotações também.
O lugar era frio e eu poderia sentir o meu corpo se arrepiar assim que entrei no local, sentei- me nas arquibancadas e peguei o meu celular.
Respondi algumas mensagens que tinha esquecido.
Tinha uma aberta que eu jurei que já estava respondida. desligo a tela do meu celular, o papel de parede era a kiara e a Bela, elas estavam no sofá com a bela fazendo carinho no cabelo da kiara com ela descansando em seu peito.
Ri de leve e fechei os olhos sentindo o frio contra meu corpo.
Meu corpo estava um pouco dolorido pela posição que dormi noite passada, abro os meus olhos para inspecionar o local.
Eu sempre vinha pra pista de hóquei mas nunca gostei de esportes.
Mas sempre tive uma quedinha a mais por jogadores.
-Não acho que você deveria está aqui. - esse garoto estava me seguindo, não tinha como.
Eu não respondi, fiquei lá calada e passando os meu olhos pelo local.
Ele me beijou.
Sim, ele tinha me beijado e eu não parei de pensar nisso, como ele fez aquilo daquela forma tão aleatória?E se eu fosse uma pessoa que guardava o meu beijo para alguém especial?
-Esta me ignorando?.
Não precisava te olha para saber que seus olhos azuis estavam tentando ver a minha expressão, conseguia sentir seus olhos penetrarem a minha alma em busca de respostas.
-Por que não me responde, Brilhante?
Seus passos se aproximaram e eu não vou me importar com as formas de provações daquele depravado.
Mas... Ele me chamou de Brilhante?
Olhei para ele com as minhas sobrancelhas juntas o suficiente para eu desfazer a expressão imediatamente quando percebo.
-Vamos ser civilizados e conversa como o casal que somos.
Levantei das arquibancadas te olhado feio, sua expressão de riso me deixou incrivelmente irritada.
-Dane-se, não é como se eu fosse ficar com você. - foi a vez da sua sobrancelha se juntar, ele sentou-se nas arquibancadas na minha frente, que já estava em pé.
-esqueceu que já ficamos? - sua pergunta me fez querer
Revirei os olhos. Estou cansada das suas brincadeiras.
E como ele me faz ficar constrangida.
Fico um pouco desconfortável ao lembrar em como ele entrou no assunto do grande "pau dele", Jesus.
Aquele dia a sua ereção era evidente e não pude deixar de notar o quão verdadeira era a sua fala, movo meu olhar para a outra parte da arquibancada fugindo do seu olhar.
Ele está sentado onde estava a poucos segundos.
Eu deveria ter ido embora, eu sabia.
Seu sorriso mostra que estava se divertindo com a situação.
Ele passou seu longo braço pela minha cintura me fazendo chegar mais perto de seu corpo musculoso.
Ele estava sentado algumas arquibancadas acima me fazendo estar bem perto dos seus lábios.
Eu devo me afastar, eu sei.
Ele não é uma pessoa que deveria ficar, eu sei.Então porque na hora do vamos ver eu sempre cedia, para ele?
-não precisa fingir que não quer me beijar, não tem ninguém aqui. Ninguém para você fingir que não tem interesse em mim.
Sua voz estava saindo de forma espontânea, rouca e indo diretamente para o meu clítoris, meu deus.
Eu não sei qual o meu problema, mas sei que se eu ficar com ele isso iria passar.
Então porque não fazer?
Porque ele era convencido?, não era um motivo bom o suficiente!
Eu sabia e não pude enganar minha mente, pelo visto.
Confirmei ao sentir minha língua passear pela sua boca.
Seu beijo era bom.
Sua mão estava na minha cintura, não me largou por um segundo.
Sou puxada para o seu colo e isso me fez ficar um pouco em dúvida se iria cair, mas seus braços foram passados pela minha cintura me puxando para mais perto, separei nossos lábios e respirei fundo com o pequeno puxão de cabelo.
Minha cabeça foi para trás deixando meu pescoço implorando por atenção.
Seus beijos molhados foram interrompidos por um barulho alto de metal caindo...
Abri os olhos em busca do barulho, seus olhos me olhavam com puro desejo, suas mãos me puxava contra si.
Sinto minha respiração falhar, levantei-me, antes que perdesse a pouco dignidade que me restava.
Virei-me descendo as arquibancadas, seus olhos tavam em mim, eu sabia, não precisava virar para sabe.
Olhei para a lixeira de metal perto da porta, o lixo estava derrubado.
Estranho.
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My love's tickets
Romancebilhetes, mensagens e flores. a protagonista começa a receber bilhetes de uma pessoa que estuda na sua sala em um turno diferente, então ela conhece um garoto que deixa ela um pouco intrigada eles começam a se encontra mais do que deveria com isso u...