My love's tickets

Capítulo 22

Luke

Eu propus um namoro falso?

Eu estava me julgando tanto mentalmente, acho que o sentimento foi de eterna decepção quando ela não aceitou.

Parte de mim gritava para que ela aceitasse, eu queria, mesmo que tudo seja falso, gostaria de passar esse tempo com ela.

A aula passou tão rápido quanto começou.

Eu evitei te olhar o resto da aula!

Isso não significa que prestei atenção na aula, com toda certeza não foi o que aconteceu.

Mas eu fiquei tão distraído que tudo ao meu redor parecia ter sido colocado em modo acelerado.

Não duvidaria.

O tempo estava frio.

Tava tudo nublado, vai chover bastante hoje.

Olhei para o meu celular e busquei algumas mensagem na caixa de entrada, desliguei a tela e comecei a guardar minhas coisas.

A sala esvaziou rápido, tudo estava silencioso e só tinha umas 7 pessoas se arrumando para sair.

Pude enfim olhar a garota que estava pensativa.

Ela estava guardando as coisas.

Ela me olhou e sorriu de leve, ela baixou o olhar para mochila tão rápido quanto me olhou.

Ela saiu da sala, não antes de me olhar uma última vez.

Peguei o papel que ela tinha escrito e sentei novamente

Você falou que eu me lembraria da sua voz, mas cada dia que passa eu tenho mais dúvidas!

Pode se apresentar?

Então ela sabe que somos A mesma pessoa.

O garoto que jogou basquete com ela, é o mesmo que escreve os bilhetes.

Sorri para o papel.

Talvez eu estivesse errado... para você não pode tá sendo óbvio.

A propósito, Você fica linda pensativa.

já nós conhecemos.

Estranho, louco, stalker.
Eu abri a mochila com cuidado e peguei um longo vaso de vidro.

Tirei a rosa lilás de lá.

Era uma das flores mais lindas que já vi, quando eu olhei para essa flor eu achei que combinaria com ela.

Coloquei novamente ela naquele local e coloquei deitada na sua mesa.

Não achei uma boa ideia.
Pode estragar pela água.

Coloquei o vaso ao pé da mesa e o bilhete continuava do mesmo lugar.

Eu decidi escrever outro.

Isso me lembra a você!
Podem me dar diversos nomes, mas eu amo vê-la ansiosa pera descobrir quem lhe manda os bilhetes.

Uma coisa?

Ela é intensa, ela sente demais.

Tudo isso faz ela ter dúvidas, isso faz pensar se ela conhece, se eu sou mal ou um psicopata.

Mas eu não sou nada disso, talvez apenas um pouco obcecado demais por essa mulher, nada mais!

Já está chovendo lá fora, tudo estava em completo silêncio quando cheguei até a porta da frente.

A chuva batia em meu carro com força fazendo um grande barulho, olhei ao redor e tirei meu casaco, eu ia me molhar todinho.

Peguei a chave do carro e coloquei o casaco no topo da cabeça atravessando o estacionamento.

A chuva não me atingia mais, o guarda chuva na minha cabeça me protegia, eu me verei vendo o motivo do meu estresse diário na minha frente.

Os carros no estacionamento fazia eco por conta da chuva.

Ela batia no chão e ficava mais forte a cada segundo.

Ela me olhava, não desviava por nenhum segundo.

-você já deveria está a caminho da sua casa.

Ela piscou e inclinou a cabeça mais um pouco.

Sua altura era baixa comparado a minha.

-eu estava procurando as meninas, mas elas já foram. - ela explicou.

Eu balancei a cabeça em concordância, eu não pude ver seu carro no estacionamento.

Eu te olhei.

-onde está seu carro, brilhante.

-pode parar de me chamar assim? Eu tenho um nome.

Ela juntou as sobrancelhas e revirou os olhos.

Era engraçado ver ela com raiva, mesmo que seja na brincadeira.

-você não vai me responder, brilhante?

-decidimos vim andando hoje, só não sabia que teria que voltar sozinha.

Concordei com a cabeça, nossa casa é perto da escola, uns 15 minutos andando.

Eu olhei a hora no meu celular e guardei, seus olhos estavam inspecionando meu rosto, ela caiu na real e se recompôs.

-eu te levo, vamo.

Ela negou com a cabeça, ela parecia disposta a tudo se isso significasse não ficar em um lugar fechado comigo.

O treino das líderes já ia acabar e o estacionamento ia ficar uma bagunça, a chuva parecia se intensificar.

-está tudo bem- ela negou com a cabeça, novamente. - não tem necessidade.

Olhei para cima, o guarda chuva branco com pequenos corações roxos, a garota é difícil demais.

-não é uma pergunta, você vai, aliás a Lorena me mataria se soubesse que deixei você voltar sozinha na chuva.

Peguei o guarda chuva da sua mão.

Então.

O local tão silencioso já não era tão silencioso assim, olhei para a porta.

Algumas líderes de torcidas conversavam alto enquanto alguns jogadores iam saindo atrás dela.

Altas conversas pareciam tomar o lugar que antes era apenas o som da chuva.

As meninas me viram e se pudesse entrar no carro agora, eu entraria.

Eu orei para que elas não chegassem perto de mim, mas era em vão, elas estavam vindo na minha direção.

Elas estavam na porta da faculdade e estavam vindo.

-Porra.

Ela me olhou e seus olhos estavam em grande confusão, ela não se virou, apenas me olhou e perguntou.

-não gosta delas?

Eu neguei com a cabeça olhando por cima dos seus ombros.

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Ofegante, olhei por cima dos seus ombros vendo as meninas em choque, eu olhei para ela,  essa garota.