Capitulo 25

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Allysa

-sem beijos.

Ele me olhou com o espanto em seu rosto, ele negou com a cabeça imediatamente.

-como acha que as pessoas acreditem nisso?

Estávamos entrando em consenso no que estaria liberado no nosso namoro falso.

Ou como gosto de chamar, minha tortura.

-tudo bem, mas só em situações de emergência.

Ele juntou os olhos e franzido a testa perguntou.

-e quais seriam essas situações.

Dei de ombros.

-quando acharmos que for necessário.

Ele sorriu e foi até sua mesa de estudos.

Ele pegou um caderno e veio até mim.

-beleza.

-olha só, você tem que ir nos meus jogos, todos, sem excessão.

Fiz uma careta.

-eu não gosto muito de basquete, não.

Ele sorriu.

-não era você que sabia jogar, muito bem. Pelo que você disse!

E ele me pegou na mentira, como ele lembra disso?

-mas e quando for em outra escola?

Desconversei, ele parou de escrever e encostou sua cabeça na cabeceira.

Seus cabelos ainda estavam úmidos, seu peitoral estava amostra e eu tentava não olhar.

Ele era definido e os gomos não eram exagerados.

Era perfeito.
-Você não precisa ir, mas gostaria muito que fosse.

Eu fiquei em silêncio por um tempo, ele batucava uma melodia qualquer enquanto olhava para o nada.
-allysinha?

Abri a boca, completamente indignada.

-outro apelido?

Ele sorriu.

-outra regra, você tem que me chamar de amor, a parti de agora!

Eu arregalei o olho e ri alto.

-desisti.

Ele riu em seguida, puta que pariu.

Que risada perfeita.

Que sorriso lindo

Que homem perfeito.

Eu juro por Deus, se ele não fosse tão convencido eu ficaria fácil com ele.

Só ele da esse sorriso e eu me desmancharia.

-tudo bem, amor. -Eu disse, a ironia era nítida na minha voz, mas mesmo assim ele entrou na onda.

Ele colocou a mão no peito e se deitou no meu colo.

-Para com isso, brilhante.

-outra regra.- sorri e mexi no seu cabelo molhado.  - você vai para de me chamar de brilhante!

Ele estava me olhando, seu olhar penetrava o fundo da minha alma, seu sorriso desmanchou.

-não tem como eu parar de te chamar assim, ally.

-você quer me contar o motivo?

-não, ainda não.

Eu odiava quando faziam isso.

Se um dia vão me contar, porque não agora.

Eu tirei a sua cabeça do meu colo.

-amanhã vemos isso, preciso ir para casa.

Ele franziu a testa.

-está brava?

Se estou brava, é sério?

Dei de ombros, ele não me deve nada, se ele não quiser contar, que se dane.

-estou chateada.

Ele se levantou e andou até mim.

-desculpe, é horrível deixar as pessoas curiosas, para deixar claro. Eu confio em você!

Ele colou a mão no meu rosto e acariciou.

-desculpe, ally.

Inferno de garoto.

-tudo bem, amanhã repassamos as regras, as meninas já devem ter chamado a polícia.

Ele sorriu.

-Eu te levo até a porta.

Abri a porta do seu quarto e caminhei escada abaixo.
Os meninos estavam sentados no tapete jogando dominó.

-Bati, PORRA.

O grito do liam fez eu me assustar de leve, esses meninos parecem ter problemas.

O jogo parecia intenso entre os dois garotos que continuavam na mesa de centro.

A última pedra foi batida na mesinha com força  indicando o ganhador da rodada.

Ri baixinho.

-já vai ally?- Liam perguntou. - está cedo, quer jogar com a gente?

Sorri para ele, ele foi gentil.

Neguei com a cabeça.

-não obrigado, talvez outro dia, as meninas devem está me esperando.

Me despedir e andei até a porta,  eu estava sendo acompanhada.

Ele passou o braço por cima do meu ombro e abriu a porta.

A chuva ainda caia lá fora ele. pegou o guarda chuva e saiu de casa.

Ele me esperou ir até está coberta pelo seu guarda chuva, o meu estava na minha mão apenas de enfeite.

-eu posso ir sozinha.

Ele segurou minha cintura me levando para mais perto, enquanto atravessa.

-e deixar você ir para casa sozinha?- ele falou com uma ironia nítida na voz. - sem chance, brilhante.

Eu parei em frente a minha porta.

-muito obrigado meu querido vizinho.

-de nada, minha linda namorada.

Ele puxou minha cintura e colou nossos lábios em um selinho.

Eu respirei fundo antes de me afastar do seu corpo e soltar um longo suspiro.
-era só para emergências. - suspirei.

-e quando acho que deveria - ele disse- nesse momento eu achei que deveria.

Eu deveria está te olhando igual uma idiota, seu riso confirmou isso.

Ele me deu um beijo na testa e se despediu de mim, ele me esperou entrar em casa para finalmente voltar para a sua.

O que eu fiz?

•••••••

Aiaiai, eu tô assim:😶

My love's ticketsOnde histórias criam vida. Descubra agora