Capítulo 13

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Luke

Toco no meu pescoço no intuito de afastar essa sensação estranha.

Sinto um sopro e afasto novamente a sensação.

Sinto uma firme presão se fazer contra meu rosto, suspiro já sabendo do que se tratava.

Filhos da puta.

Abro os olhos dando de cara com o zade na minha frente.

Não sabia se ficava feliz ou dava um murro nele, ele estava sorrindo com uma canetinha preta em suas mãos, o Liam estava atrás segurando o riso.

O Aaron estava sentado do lado oposto da minha grande cama de casal.

-Bom dia, lindinho... - a voz do Liam ecoou pelo quarto, olhei feio para ele.

Viro-me para o despertador e vejo que ainda era 5 da manhã.

Zade, tinha os cabelos escuros. Seus olhos verdes estavam escuro pela pouca luminosidade no quarto.

Ele estendeu a mão e riscou meu rosto novamente. Dou um tapa em sua mão, Idiota.

-você é bonito dormindo, parece um príncipe. Ainda está de pé o pedido de namoro.

Ri da forma como aquilo foi dito.

-vai se fuder.

Levantei da cama e fui até o e espelho do meu closet, tinha um bigode por cima do meu que estava recém feito, ele fez uma suposta sombra com canetinha vermelha e minha boca estava suja também.

Suspiro fundo e saio do closet.

-ninguém deveria ser acordado assim. - concordei com o Aaron e falei.

-Você já chega assim, como que eu senti saudades de você?

Escutei sua risada na minha caminhada até o banheiro.

-Eu sou inesquecível.

Eu fiquei mais de 20 minutos no banheiro, e metade do tempo foi eu tentando tirar aquela tinta do rosto.

Meu cabelo estava molhado e meu rosto totalmente livre daquela tinta que foi ruim para sair, olhei no espelho para ter a certeza de que estava livre daquilo.

Amarrei a toalha em minha cintura e chacoalhei o cabelo. Saio do banheiro e vejo que eles ainda estavam aqui.

-fala sério, vocês ainda estão aqui? - o Aaron olhou para mim e balançou a cabeça de forma negativa.

-você faz tantas perguntas idiotas que fica difícil te defender.

Ok, ele tinha um ponto. Eu odiava que as pessoas fizessem uma pergunta mesmo sabendo a resposta, mas gostava de fazer isso.

-Tá, vamos fala de coisa séria.

Entrei no closet para pegar minha roupa de correr.

- sobre o que você que falar? - perguntei, estava atento a tudo que falavam.

-Quem são as vizinhas? - Fui impedido de vestir a camisa quando escutei a pergunta.

Saio de lá com a camisa na mão e fecho a porta do closet, olhei para ele enquanto os meninos davam suas respectivas opiniões.

-São umas gatas né? - o Liam perguntou.

-elas cursam a tarde na nossa faculdade. - sempre vemos ela, des de que começamos a treinar a tarde.

Coloquei a camisa e peguei a toalha que estava em meu pescoço para tirar o excesso da água em meu cabelo.

-Você já conseguiu vê-las? Que horas você chegou? - perguntei

- cheguei as 23, elas estavam na janela me observando tira as coisas do carro. Elas são muito bonitas, vocês sabem o nome da morena?, - soltei o ar que estava prendendo

Alívio me percorreu.
Meu coração deu um pequeno pulo, sorri para ele e falei.

-hoje vamos dá uma festa, Elas veem.

Ele me olhou e sorrio de leve.

-você conhece elas?

- a irmã dele mora com elas, inacreditável, né?

Ri baixinho e pego a cadeira que fica em frente a uma grande janela, a minha banca de estudos fica vazia quando puxo a cadeira para ficar em frente aos meus amigos.

-Aquela morena parece ser calma, mas a cara dela não engana. - o Liam falou.

-tá falando de que? - a voz do Aaron entrou na conversa. - para mim a mais calma é a ruiva.

Ele estava falando da Isabela. Dei de ombros
- vocês não as conhece para presumir isso.

-Está falando da ruiva que estava na festa? - o liam perguntou, ele sorrio.- por falar nisto, vou fazer umas aulas com a tua irmã.

Pego os meus tênis e começo a colocá-los, nunca vi uma pessoa tão irritante.

- Ela defendeu as amigas dela, isso nós deu uma chance de fugir do lugar. Lembre-me de agradecê-la depois. - disse Aaron

Olhei para ele com uma sobrancelha arqueada.

-a ideia de ir foi sua.

Ele protestou afirmando que foi uma vingança contra o Liam.

Saímos de casa 30 minutos depois no intuito de ficar 1 hora na rua.

Corremos com exceção dos fins de semana, a rua estava sem ninguém, olhei de relance para casa a minha frente.

-Vamos lá, capitão.

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