Capitulo 64

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Ligações de família nunca significava coisas boas, muito menos quando era o meu pai que ligava, eu ignorei a ligação e terminei de organizar o meu quarto

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Ligações de família nunca significava coisas boas, muito menos quando era o meu pai que ligava, eu ignorei a ligação e terminei de organizar o meu quarto.

Porém três ligações dele e mais uma da minha vó definitivamente não era coisa boa, eu atendi ela.

O fato de eu já saber sobre o que se tratava antes de sequer atender o telefone já tava ficando exaustivo, eu não vou assumir a porra da empresa dele.

Eu não quero nada dele, eu já deixei isso claro.

Só em pensar em Assumir a empresa dele já me dá ânsia, as pessoas dizem que não devemos ter raiva de nossos pais, não deveríamos simplesmente parar com isso de pensar que não podemos sentir por laços sanguíneos?

Eu quero que ele se foda.

Mesmo assim atendi a minha vó, agora estou disposto a entrar nessa briga familiar, por que sei que meu avô já não tem capacidade de ficar na empresa dele, mas também sei que se o meu pai tentar se intrometer eu saio na primeira oportunidade.

Minha prioridade sempre vai ser a minha carreira, então vai ser só temporariamente, por que mesmo eu querendo ajudar os meus avós eu sei que nunca vou conseguir ficar lá por tanto tempo, ele tem empresas espalhadas por vários estados, inclusive uma aqui na cidade, mas tenho que resolver os papéis em Nova York.

-aliás, quando você volta? -ela me perguntou curiosa, seus olhos azuis me estudavam.

-não sei, brilhante. -eu suspirei me sentando na ponta da cama.

Ela assentiu.

-Por que você não vem comigo? -ela negou antes que eu realmente terminasse a pergunta, eu respirei fundo -por que?

Ela sorriu.

-É um assunto que você deve resolver sozinho, é a sua família.

Eu assenti.

-ela vai adorar te conhecer. -eu falei. -ela me pergunta de você toda vez que falo com ela.

Eu revelei vendo a sua surpresa.

-Mais ainda assim eu tenho que focar na faculdade, esses dias tá um pouco complicado.

-Brilhante, hoje é sexta, posso resolver tudo antes de segunda. -eu prometi a ela adotando essa ideia.

-a Lorena também vai, você não precisa temer.- falei segurando a sua mão.

-eu não comprei a passagem. -ela sussurrou.

Eu sorri e voltei a arrumar minhas malas.

-vamos partir as 14, pode arrumar as malas.

Ela se levantou sorrindo, parecia gostar da ideia agora, ela se virou para sair.

-Brilhante... -te chamei

Ela parou por alguns segundos e me encarou em uma pergunta silenciosa.

-usa aquele vestido que eu te dei... -ela sabia qual era, eu vi no seu olhar ela assentiu e saiu.

Eu voltei a arrumar a minha mala com roupas confortáveis, tava um pouco frio em Nova York então coloquei algumas peças quentinhas.

Eu fechei a mala, que organizei.

Quando ele falou que arrumaria tudo eu não imaginei que ele estava falando de um jatinho particular, minha família é rica, mas acho que não nesse nível, eu arqueei uma sobrancelha ao ver a cara deles estampadas, não a da família dele, mais a dos m...

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Quando ele falou que arrumaria tudo eu não imaginei que ele estava falando de um jatinho particular, minha família é rica, mas acho que não nesse nível, eu arqueei uma sobrancelha ao ver a cara deles estampadas, não a da família dele, mais a dos meninos, eu ri incrédula e apontei, que coisa ridícula.

-Eu não acredito nisso -eu ri apontando, ele abaixou minha mão discretamente e coçou a ponta do nariz constrangido

-Eu achei melhor que a ideia do Liam de escrever em palavras vibrantes "PREFEITO DA CIDADE"

Abri os lábios incrédula, rindo internamente.

-De quem foi essa ideia ridícula? -perguntei te seguindo para escada do jatinho.

Ele me olhou com deboche.

-Vou deixar você descobrir. - claro que eu sabia quem tinha sido.

A parte de dentro era toda nude, era uma cor bem clarinha, já as poltronas era em um tom um pouco mais alto, mas continuava sendo clara, eu segui ele até as poltronas que ficavam uma em frente da outra, eu me sentei e vi tudo ser fechado, mais ainda assim ele se ajoelhou na minha frente e me prendeu bem antes de se sentar.

-Quantas horas? -perguntei

ele olhou no relógio.

-Vamos chegar as oito e vinte, já que vamos decolar as 15.

eu assenti.

Ele tava com um sorriso no rosto mais dava para ver sua preocupação.

Queria dizer que vai ficar tudo bem, mas também sabia que ele não sabe no que acreditar.

-E então, vai me levar para passear por lá -eu sorri e vi sua expressão suavizar e seus olhos me analisarem divertido.

-Por que acha que eu te trouxe? -ele perguntou. -vai deixar essa viajem mais divertida.

-Droga, deveria ter trago meus balões para fazer alguns truques. -ironizei vendo ele rir.

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Eu escrevi tantas cenas dessa viagem, deletei a maioria, mas eu definitivamente estou chegando ao fim.

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