Capitulo 38

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Allysa

A única coisa que pensei foi.

Para onde esse homem está me levando, achei que seria aquela típica cena de filme em que o mocinho leva a garota que ele está perseguindo para uma floresta e mata ela com a ajuda dos amigos.

Eu grudei minhas sobrancelhas, os meninos não estavam em casa.

Eu Olhei ele dirigindo pra fora da cidade, só descobri quando passou uma placa indicando, ele subia uma ladeira íngrime, só podia ver árvores ao redor.

É isso, vou ser morta.

O seu carro foi perdendo a velocidade e eu apertei o maxilar quando ele parou, no meio do nada, para ser específica em uma curva, nada segura.

Ele encostou o carro na grama.

Aquele local parecia afundado, ele parecia vim bastante aqui.

Eu respirei fundo quando ele abriu a porta do carro e deu a volta, peguei o meu celular que deixei carregando no seu carro, só para caso eu precise de alguém.

Talvez esteja enganada, talvez seja apenas uma cena de livro em que ele a leva para ver a cidade em uma grande montanha cercadas de árvores e com um balanço.

Poderia não ser trágico.

Eu segurei sua mão que foi estendida quando ele abriu a porta do carona.

-Vamos lá!.

Ele segurou minhas mãos e me levou floresta a dentro.

Eu liguei o celular, só para ter uma certeza do horário, 22:50.

Eu arrepiei quando um vento frio me acertou, sorte de eu ter trago um moletom.

Eu apertei sua mão, ele parou por alguns segundos, e virou a lanterna para mim.

-Estamos chegando, tudo bem, brilhante?

Eu afirmei, ele colocou sua palma no meu rosto eu abri os lábios sem saber o que fazer enquanto ele percorria o caminho dos meus lábios com os dedos.

Fechei os olhos, apertei ele enquanto ele juntou nossos lábios, por tempo suficiente para que pudesse sentir o calor do seu corpo, mas não o suficiente para que pudesse me lembra do seu gosto.

Eu senti seu sorriso quando ele voltou a me levar, abrindo caminho.

Parecia que já havia estado ali diversas vezes.

-está pronta? - eu arregalei os olhos, é agora.

Ele se virou para mim, ele segurou uma venda e eu não pude evitar em fazer uma careta.

-isso é tão brega. - eu disse.

-você vai confiar em mim, vai colocar à venda e amar a minha surpresa que preparei com muito carinho.

Eu apertei sua mão, que ainda estava segurando-me com firmeza.

-que assim seja, mas se aparecer morta saiba que à kiara vai herda tudo que é meu e ela sabe que estou com você, no final ela vai acabar pressa e você morto, junto comigo.

Mesmo com a pouca luz pude ver quando ele revirou os olhos ele quebrou o contato da nossas mãos e se pôs atrás de mim, seu corpo junto ao meu quando ele amarou os meus olhos.

-fique aqui. - eu não pude evitar o desespero. -como é? Não vou ficar aqui.

Ele riu.

- eu tô te olhando, fique aqui. - ele me levou com cuidado um pouco mais à frente e me deixou parada, já não estava andando em terra, era algo um pouco mais firme.

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