capítulo 3

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Allysa

Deixo um sorriso escapa... Não sei bem quem me mandava aqueles bilhete.

Era legal.

Me incomoda saber que poderiam está tirando uma com minha cara, as pessoas são más.

Talvez não devesse julga-los, mas caralho. Eles fizeram, eles me julgaram.

E eu nem entendo o motivo. Parecia piada.

Sei que alguém recebeu o bilhete, porque não responde, querida?

Ps: estarei esperando sua resposta.

Encolho os ombros, me encostando na árvore grande que tinha no pátio.

Busquei por um pedaço de papel em minha bolsa, fiquei um pouco ansiosa por isso.

Chega a ser engraçado, eu me sinto sozinha aqui, eu venho pra estudar, porém as pessoas parecem me ignorar.

Então passei a ficar longe e quieta.

Pensei em um resposta. Nada vinha em minha mente.

Peguei minha caneta, ela estava em meu bolso.

Escrevi minha resposta no pequeno papel, dobrei e coloquei em meu bolso.

Era o segundo bilhete que escrevia, talvez fosse bobagem, talvez a pessoa nem pegasse.

Respiro fundo voltando pra sala, seria a última aula.

Droga...

Começo a corre pelo corredor. A aula já tinha começado, talvez a 10 minutos.

Como não prestei atenção, corri.

Sentindo de repente, o impacto de um corpo se chocando com o meu.

-Merda... - falei, pouco antes de sentir o chão em minhas costas.

Alguns olhares, curiosos. estavam em minha volta, parecendo entender.

Eu tinha caído de um jeito desastroso.

Vejo três olhares em cima de mim.

Pareciam querer ri.

Isso me deixou puta.

- quer ajuda, princesa? - olhei para o garoto loiro na minha frente.

Estava indignada, que porra.

Me levantei com toda calma do mundo, rejeitando a sua mão estendida.

- você está cego? - perguntei, brava.

Ele me olhou de um jeito divertido, parecia tira onda com minha cara.

- você esbarrou em mim, princesa. - olhei pra ele incrédula.

- não tenho culpa, você estava na frente. - falei convencida.

Ele me olhou, estava extremamente risonho, isso me irritou.

- idiota, tá se achando na razão? - perguntei

Ele era o culpado, porque agia como se não fosse.

Deveria pelo menos pedir desculpas.

- tudo bem, tudo bem. Eu sou o culpado, satisfeita?

Dei um pequeno sorriso.

Ele não era totalmente culpado, não iria dizer isso. Obviamente.

Era como se tivesse dito tudo isso atoa, não iria dá o braço a torce.

Não iria.

- tenha mais cuidado, na próxima.

My love's ticketsOnde histórias criam vida. Descubra agora