Capitulo 23

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Allysa.

Eu olhei para trás e vi as meninas se aproximando, eu me aproximei dele e levantei a cabeça.

A meu queixo estava pressionado contra seu corpo.

-desculpe. - sussurro e colo os nossos lábios.

Cada vez que beijo ele tenho sentimentos diferentes, era calmo, delicado e delicioso, eu pude sentir sua língua explorando cada canto da minha boca, ele parecia conhecê-la melhor que eu, seu braço agarrou a minha cintura e sentir gotículas de água me tocando quando sua mão puxou a minha cintura contra o seu corpo, a sua mão soltou o guarda chuva, a água batia em nós de forma agressiva, não tinha nada nos protegendo,sua língua pressionava a minha e nosso gosto se misturava através da nossa forma de expressão, o doce da minha boca foi substituído por um gosto intensificado de menta, o meu lábio inferior foi puxado e beijado diversas vezes depois, a minha roupa pesou grudou contra a minha pele molhada, meu corpo arrepiado por conta do frio.

Mas nada daquilo importa

Ele passa sua mão pela minhas costa até chegar na nuca.

Ele puxa o meu cabelo de leve afastando nossas bocas.

Seu sussurro ofegante me fez afastar nossos rosto para te olhar.
-Brilhante, achei que vc não quisesse fazer isso.

Eu estremeci sobre o seu toque, eu fechei os olhos com minhas roupas completamente encharcadas

Brilhante, dentre todos os loucos apelidos que já ganhei, nenhum jamais me tocou tanto.

-pode me levar para casa? - perguntei, peguei o guarda chuva e olhei para trás, as meninas que antes estavam tão próximas já não estavam na minha visão.

Olhei para cima, o meu rosto estava sendo acertada pela chuva forte.

Merda.

Fiz com que acreditassem que estávamos juntos, fiz exatamente o que disse com todas as letras que não faria.

Eu estava me contradizendo pra caralho ultimamente, mas nem ligava.

-Vamos, entre.

Ele abriu a porta do passageiro para mim.
O seu carro era um audi r8 da cor cinza.

Um sonho pra caralho, eu entrei e ele fechou a porta dando a volta no carro.

O frio se estalou automaticamente no meu corpo.

Ele estava encharcado, eu não teria coragem de entrar em um carro desses molhada, não se fosse meu!

Ele jogou o seu casaco aos seus pés e ligou o carro.

Ele ligou o aquecedor e fiquei tão agradecida, aquilo iria me ajudar a não ter um hipotermia.

Ele colocou uma música que não reconhecia.

Eu pude sentir ele me olhando, mas não ousei te encarar de volta.

Eu coloquei o cinto e ele saiu do estacionamento.

Tantos sentimentos que ando sentindo ultimamente, a angústia e a indecisão se afastou do meu corpo assim que ele pisou naquele acelerador

O carro corria tanto que tive que me agarrar ao meu cinto para ter certeza que não sairia voando, misericórdia.

As janelas estavam fechadas mas eu poderia sentir o vento gélido por meio do aquecedor.

As árvores e as casas se afastavam rapidamente.
Seus olhos frios me olhando, eu pude enfim me deixar levar e te observar dirigir.

Ele corria com apenas uma mão no volante, ele usou a outra para alcançar a minha mão.

Eu pisquei tantas vezes que sabia que não era necessário, minha nossa.

Eu olhei ele, seu rosto sereno mas os olhos frios.

Ele me olhou por um tempo tão curto que mal poderia esperar para que ele me lançasse o mesmo olhar.

-você gosta dessa adrenalina?

Era uma pergunta, mas aquilo soou como uma afirmação, eu gostava de adrenalina, mas quase não experimentava.

Quase não sentia essa sensação de medo e terror.

O carro girou na pista molhada e o meu corpo começou a soar, eu fechei os meus olhos e sorri, quando enfim o carro parou de girar e fez a volta.
Ele desacelerou e só então percebi que estava apertando a sua mão.

Nunca achei que ver um homem dirigir seria tão prazeroso, mas existe várias coisas nesse homem que era.

Sua forma de dirigir entrou na lista.

Mas ver ele jogando basquete, suado, correndo e fazendo qualquer coisa que envolvia a agilidade, com certeza era mais prazeroso.

Esse homem exala sexualidade...

E o meu corpo estava com muita informação no momento, mas vontade de sair desse carro não estava na minha mente ou no corpo.

Só mais uma volta...




Não tenho nada para falar, mas a adrenalina deveria ser uma coisa que todos deveriam experimentar, não concordam?

My love's ticketsOnde histórias criam vida. Descubra agora