Capítulo 32

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Luke

Sou o jogador mais comentado da universidade, sou um prodígio e estou sendo o centro da atenção da temporada, o capitão do time, o mais rápido, o que sempre leva o time para a vitória.

Especialistas dizem que não veem uma pessoa jogar assim a anos, dizem que o as equipes do draft vai brigar para me escolherem.

Sempre fui focado e um líder natural, a pessoa que sempre chegava nos treinos antes de todos, um grande exemplo, apenas no basquete, para deixar claro.

Mas agora, estou atrasado por está escrevendo a droga de um bilhete...

Não que ela tenha escrito uma resposta, ela não soube o que escrever, mas eu até entendo.

Sorri de lado.

Eu amassei o bilhete novamente, não consigo pensar em nada, suspiro fundo e tiro a rosa da mochila.

Era da mesma cor, uma rosa roxa que deixava explícito meus sentimentos, uma rosa que representa o que sentia por ela.

Eu não deixei um bilhete naquela manhã.

Eu vinha três dias da semana no período da manhã, apenas para treinar.

Eu voltei para a quadra, o treino já tinha começado, o treinador me olhou com uma forma de julgamento.

Nada de muito novo, sorri de leve e corri para a quadra.

•••

Deixei o vestiário depois de tomar um demorado banho, eu peguei os livros no armário e fui para a sala.

O corredor estava começando a encher, os olhares, sussurros tinham aumentado dês dos boatos de duas noites atrás.

A propósito, Não tinha visto ela dês da noite que dormi na sua casa, eu nunca tinha dormido tão bem.

Eu sempre acordava cedo, eu corria, treinava e arrumava algo no tempo livre, mas eu tinha acordado tarde, eu só acordei quando não senti ela mais ao meu lado.

Parecia que eu tinha dormido todo o tempo perdido, todas as 8 horas de sono que eu mudava para 6.

Eu sorri de leve.

Me lembro de ter acordado e procurar ela por todo o quarto.

Ela estava no closet, escolhendo a roupa que vestiria aquela manhã.

Ela estava descansada e banhada, o roupão que cobria o seu corpo era rose.

Seu cabelo molhado respingava sobre o seu tapete.

Ela abaixou para alcançar algo que caiu e eu me obriguei a desviar o olhar, utilizei todo o meu controle para desviar o meu olhar.

E lá estava eu, sorrindo igual um idiota no corredor.

-Iai capitão. - eu não fazia ideia de quem era, mas comprimetei e pude ter a certeza de que não era do meu time.

Eu fui direto para a sala, com um único propósito, perturbar a allysa.

Ela já tinha chegado, estava com a flor na mão, eu olhei a sala vazia e me aproximei.

Ela estava com um leve sorriso.

-Estão cortejando a minha garota? - eu me sentei, uma cadeira a sua frente. - em quem eu tenho que bater?

Eu sorri de lado, meus olhos passaram pelo seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo duas mechas soltas na frente e o meu amor estava tão linda quanto os outros dias, sua blusa beje é uma saia preta.

Ela sorriu para mim, ela abaixou a flor e me encarou.

-Bom dia, voltamos para época medieval?. - ela soou irônica. - Aliais como você está, Luke, eu estou bem, obrigado por perguntar, a propósito.

Dei de ombros e encarei ela.

- você não era tão carente assim, brilhante. - ela arqueou uma sobrancelha.

-e você não era tão babaca... esquece, sempre foi. - ela sorriu de leve, o sorriso foi totalmente irônico, mas ainda assim foi lindo.

-Eu não sou babaca, mas eu deveria saber, casa alguém estivesse te cortejando, as notícias se espalham muito rápido.

Ela semi cerrou os olhos e fechou o caderno.

-Estaria preocupado com os boatos ou com ciúmes?. - eu estava uma cadeira a sua frente, as expressões totalmente abertas para ela tirar suas próprias conclusões.

Ela segurou o riso e voltou a abrir o caderno.

-quando ficou tão atrevida?.  - não ousei refutar ou sequer contesta o seu posicionamento.

Ela deu de ombros, seu rosto não continha nada além de diversão.

- Quando virou homem de uma só mulher? - eu ergui uma sobrancelhas.

-anda escutando boatos?- eu perguntei, medo se estalou dentro de mim, medo do que as pessoas inventaram, medo do que ela acreditou, medo do que ela pensara de mim, medo de como ela agira quando começarem os rumores sobre ela, os rumores sobre nós.

Culpa se espalhou sobre mim, culpa de tê-la metido em algo que não posso evitar, não posso bater em cada pessoa dessa faculdade, não sem ser expulso.

Ela estava me olhando, ela me olhava cheio de perguntas, seus olhos transmitia calmaria, uma calma que no momento não era o que eu merecia, merecia uma ventania incontrolável, desabamento e sua fúria.

Eu sei que o que eu mais queria era isso, o mínimo de tempo com ela, é o que eu ainda quero.

Eu sou egoista, babaca e egocêntrico.

Mas eu não abriria mão dela, mesmo que isso significasse quebrar a cara de cada um que ousasse falar sobre ela, ou sequer de qualquer pessoa importante, se isso me tirasse da faculdade eu não me importava, mas daria um jeito de que a notícia se espalhasse.

-eu não queria te ofender, eu só queria fazer uma brincadeira, me desculpe. - e então, minha atenção foi voltada para ela, sua voz calma e cheia de culpa.

Ri da sua expressão.

- Você não me ofendeu, apenas fiquei perdido nos pensamentos, desculpe, brilhante. - as desculpas não foram por ter pensado demais, a desculpa foi pela situação que tinha colocado ela.

Desculpe, brilhante!


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As vezes fecho os olhos e me pergunto se deveria publicar todos os meus rascunhos.

deiixeeeem uma estrelinha***

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