⚠️Seguem-se cenas pesadas. Atenção aos leitores mais sensíveis!⚠️
A sombra aproximava-se cada vez mais. Eu estava a temer pela minha vida sob o homem que era suposto amar-me, ajudar-me e suportar-me em todos os momentos.
- Meredith, não queres que eu grite e acorde as crianças, pois não? Eu sei que estás acordada, vá lá, eu só quero conversar.
Escondi-me debaixo da mesa de jantar, enquanto ouvia os seus passos.
- Meredith! A sério, só quero conversar. Não precisas de ficar com medo.
A madeira fazia barulhos cada vez mais altos, à medida que ele se aproximava. De repente as luzes da sala acenderam-se.
- Por favor, eu sei que fui um estúpido, só quero desculpar-me.
Eu não parava de tremer. Não queria que ele me encontrasse, queria que ele fosse embora, para eu poder pegar nos meus filhos e fugir dali. Contudo, o meu deseijo não se concretizou e ele encontrou-me debaixo da mesa.
- Amor, não precisas de te esconder de mim! - puxou-me pela mão até ficar em pé - Anda, vamos para a cama. Desculpa. Eu sei que fui um homem horrível. Por favor, dá-me uma oportunidade.
Estava cansada de assistir aos seus jogos e falsos arrependimentos, por isso deixei de ficar calada.
- Sabes que mais? Na realidade, sim, sim, eu preciso de me esconder de ti! E sabes porquê? Porque tu és um homem tão estúpi-
Não consegui acabar a frase. Fui interrompida por um punho fechado direitinho no meu olho. E, logo em seguida, um forte pontapé no tornozelo, que me fez cair no chão.
Nem meio segundo passara, quando ouço a sua voz, suave outra vez. Apercebera-se do que tinha acabado de fazer.
- Desculpa, Meredith, desculpa! Eu não te devia ter batido. Descontrolei-me. Vamos voltar para o quarto! Vai ficar tudo bem! Desculpa, desculpa, desculpa!
Se eu deixasse isto continuar, não seria a última vez, nem a penúltima. A minha linha de limite alargava cada segundo que eu ficava, cada manipulação que eu perdoava, cada estalada que eu esquecia... Um dia teria as costelas partidas e perdoaria o culpado por elas. Tinha de parar!
- Abusas-me psicologicamente, ameaças-me com os meus próprios filhos, bates-me e ainda tens a lata de me vir pedir desculpas!? Eu achava que tu realmente me amavas, mas afinal eras obcecado por mim! Obsessão é diferente de amor! E sabes como é que eu sei que tu és obcecado? Porque se me amasses deixavas-me ir. - Já me escorriam lágrimas, eu não conseguia parar de chorar. Eu tentei, juro que tentei não desabar, mas era impossível.
- Queres ver o meu amor por ti? Então é isso... Podias ter pedido mais cedo.
Começou a beijar-me. Um beijo intenso. Tentou puxar as línguas. Eu mordi-o. Mas ele não se rendeu. Tinha uma mão na minha cabeça, e outra a apertar as minhas nádegas.
- Para! Nick, para! - tentei soltar-me, mas não conseguia. Ele levantou-me à força e deitou-me no sofá. No mesmo onde ontem estava feliz, aconchegada nos seus braços.
Sentia-me nauseada. O que estava ele a fazer? Nunca me sentira tão exposta na minha vida, tão indefesa, tão fraca, tão incapaz. Não havia palavras para descrever o meu sentimento.
A sua mão procurou os cordões das minhas calças cinzentas e a outra descia pelo meu tronco e segurava-o com força para eu não me conseguir soltar.
Encontrou os dois fios e desceu um pouco as calças, ainda sem as tirar. Subiu a minha suéter e obrigou-me a despi-la. Estava de pijama. Não tinha nada por baixo, deixando os meus seios nus.
- Nick Para! Eu suplico-te! Para! Por favor!
Ele não parou. Continuou a segurar-me com uma das mãos, auxiliada das pernas e, com a outra, tocava-me ousadamente. Colocou ambos os meus braços por cima da minha cabeça e a mão que antes tocava nos meus seios, baixava agora as minhas calças por completo, bem devagar, para me fazer sentir e sofrer cada segundo daquele momento horrível.
- Não era isto que querias? Amor.
- Nick, por favor eu suplico-te, para!
Tinha agora a mão nas minhas minhas cuecas vermelhas, com rendas. Mexia na bainha lentamente, enquanto dizia
- Calma, só estou a mostrar o meu amor por ti!
Baixou-as devagar, olhando para mim e vendo o sofrimento nos meus olhos. Subiu de volta a mão pelas minhas coxas, agora nuas, com firmeza e bem lentamente.
- Meredith. Beija-me! Não era o que querias? Que eu te amasse? Tens de me amar também! Beija-me mais!
Ele mexia a mão, agora na minha vagina. Movimentos lentos, enquanto me beijava ferozmente.
- Para Nick! Para, por favor!
Enfiou dois dedos em mim. Não sabia o que fazer. Estava a ser estuprada pelo meu próprio marido no sofá da casa que acabara de comprar com ele.
Começava agora a tirar as suas próprias roupas. Eu continuava a tentar libertar-me mas era impossível. As lágrimas aceleravam e aceleravam cada vez mais. Só queria sair dali. Queria o Derek. Queria-o aqui comigo a abraçar-me e não este filho da mãe que não tem respeito por ninguém!
Esta cena é pesada, mas eu prometo que vai melhorar a partir de agora!
Beijão! 💖❤️
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A nossa história... Outra vez
FanficE se Derek Shepherd aparecesse de novo na vida de Meredith Grey? Será que esta irá voltar para o amor da sua vida e continuar como se os anos que ele esteve fora tivessem sido só uma pausa, ou irá rejeitá-lo? E como reagirá Nick a esta volta repenti...