• Aviso de gatilho: Violência.
[Nome]
acordei sentindo um cheiro péssimo, não parecia ter se passado muito tempo desde que fui apagada naquele beco, e eu ainda lembrava de tudo.
Olhei em volta com a mente ainda atordoada, eu estava numa sala parcialmente escura, sendo iluminada por uma fresta que nem pode ser chamada de janela, tinha apenas um colchão sem capa e pequeno no qual eu estava deitada e uma mesa no canto, era uma sala pequena e parecia ser improvisada, visto que apenas uma das paredes parecia ser de ferro e as outras de madeira, mal pregada.
Minha visão ainda estava um pouco turva, culpa do que quer que seja aquilo que usaram para me dopar. Não identifiquei o cheiro.
Escutei o tintilar do que parecia ser um molho de chaves vindo da porta, fiquei alerta e tentei me mover, mas quando me movi para ficar na defensiva, senti o aperto em volta do meu tornozelo, lá tinha uma corrente presa ao chão e só agora eu percebi isso. Apenas o meu pé estava preso, então talvez eu conseguisse usar as mãos ainda.
Logo um homem alto que usava uma calça preta e uma camisa branca entrou, ele tinha cabelos morenos com uma mecha loira na franja penteada pra cima, percebi que tinham tatuagens em suas mãos, escritas "pecado" e "punição" apesar de não parecer ter um físico tão forte, ele era assustador, alto, e tinha um sorriso psicopata na cara.
Ele se aproximou em passos curtos, me olhou e permaneceu sem dizer nada, assim como eu, que estava apenas analisando seu comportamento.
- Você é a garotinha que dizem ser mais forte que o Mikey? - Riu debochado. - Pensei ser alguém maior...
Ele tirou um cigarro do bolso, junto de um isqueiro e logo acendeu o mesmo, colocando o isqueiro em cima da mesinha do canto e levando o cigarro até a boca.
- Seu nome - Ele se aproximou, ameaçando botar as mãos em mim, como um impulso eu tentei impedir, porém, ele foi mais rápido, segurando meus dois pulsos e com a outra mão ele segurou meu maxilar, me forçando a ficar quieta. - Não complica as coisas, princesa, faça o que eu peço e será mais fácil pra você.
Eu não queria morrer, não agora, e a melhor forma de evitar a morte seria fazendo o que ele pedisse no momento, contanto que não fosse nada absurdo demais.
- [Nome]...
- Que nomezinho bonito, você agora é minha, entendeu, [Nome]? - Ele aproximou seu rosto do meu e eu cuspi em sua cara quando tive chance.
Eu sei que disse que não queria morrer, mas essa aproximação pra mim já foi o bastante.
- Me solta.
- Vadia do caralho - Ele tirou o cigarro do canto da boca e queimou minha pele com a ponta, a dor não era horrível, eu conseguia suportar. - Agora você faz parte da Moebius, você querendo ou não, e eu vou ligar para o Mikey, para dizer que você está comigo, e dizer que vou machucar a princesinha da toman caso os membros daquela ganguezinha de esquina não sejam cedidos para a Moebius - Ele saiu, soltando meus braços e me deixando ali, assim que ele saiu eu suspirei aliviada, porém logo fiquei alerta novamente.
A porta foi trancada, e uma discussão breve começou lá fora, não dei ouvidos, só espero que não seja nada a ver comigo, e que eles demorem para voltar, pois eu vou dar um jeito de fugir.
• Quebra de tempo •
Fazia meia hora que eu estava tentando abrir o cadeado da corrente que prendia meu pé, eu me levantei e fui até a pequena janela mais cedo, consegui arrancar um prego que estava na madeira que tampava metade da real janela, mas não tive sucesso com esse prego.
Continuei tentando abrir a corrente e tentando tirar meu pé de lá que já estava machucado por conta das incessantes vezes que tentei tirar ele do aperto, o prego entortou de tanta força que fiz para tentar abrir o cadeado, mas o mesmo não foi nem um pouco danificado.
Quando escutei o barulho do molho de chaves novamente, joguei o prego longe e me sentei na cama, abraçando meus joelhos e abaixando a cabeça.
Escutei um breve assoviar e passos se aproximando.
- É, parece que o Manjiro não liga muito pra sua situação - Uma risada breve soou.
Levantei a cabeça encarando a pessoa, dessa vez era um homem que tinha cabelo raspado e loiro, olhos enormes e usava um capuz preto e branco, ele tinha um taco de beisebol na mão, o que me assustou um pouco.
- Do que você tá falando? - Me aproximei da parede me afastando dele.
- Vou ter que fazer o que o Hanma falou, princesa, te machucar um pouco - Ele riu fraco e se aproximou mais ainda após pegar uma cinta na mesinha do canto.
Eu tentei me debater e gritar, mas foi a mesma coisa que nada, pois logo ele havia prendido meus pulsos, e havia colocado uma mordaça na minha boca, ele se levantou indo até a mesa novamente e logo voltou com um canivete e uma chave de fenda pequena. Ele me deitou no colchão e começou a rasgar minhas roupas, na medida que eu me debatia, ele me acertava com um soco, a maioria no corpo e poucos no rosto. Ele jogou os restos dos panos que sobraram da minha roupa para o canto e pegou a chave de fenda, tirou um isqueiro do bolso e começou a esquentar a ponta da chave enquanto me encarava com um sorriso sádico.
Sabia muito bem o que ele faria comigo, agora eu estava apenas com o sutiã e a minha calcinha no corpo, neguei e tentei gritar mesmo com a mordaça enquanto ele aproximava o pequeno ferro quente da minha barriga, logo senti a ardência no local e arqueei as costas, usando todo o ar do meu pulmão para gritar o mais alto que consegui, ele não tirou o ferro da minha barriga e muito menos se incomodou com gritos, simplesmente riu da minha cara e continuou marcando meu corpo. No final ele marcou minha barriga, minhas coxas, tentou marcar meus seios, mas eu encolhi meus braços quando ele se aproximou e consegui tampa-los. Doia muito ele me usou como cobaia para ideias psicopatas, eu não sabia nem como respirar mais de tanta dor, meu peito subia e descia desesperado por ar e a mordaça na minha boca só atrapalhava, ele se levantou jogando as coisas na mesa e pegou o taco que antes estava na sua mão.
- Agora é hora de dormir, ok? - Ele se aproximou e isso foi a última coisa que ouvi, antes dele vir e me acertar com um golpe na cabeça.
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_______________Acontece.
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(Criei um tik tok, vadias, vocês podem comparecer no culto pra me seguir? É uma conta onde vou postar imagines. Enquanto eu não estiver escrevendo no wattpad, vou estar escrevendo lá.
@akazadokralho)
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Untouchable - Ken Ryuguji [REESCREVENDO]
Fiksi Penggemar[Nome] Sano, 17 anos, essa sou eu, não tem muita descrição sobre mim, minha vida é uma vida como de outra qualquer, com uma família e poucos amigos como uma pessoa qualquer, só não sabia que essa vida normal iria mudar do dia para a noite literalmen...