Eu estava tranquila ouvido o som dos pássaros e água caindo pelas pedras quando escuto minha mãe me chamando para dentro de casa:
— Milena!
- Estou indo! - Eu grito á respondendo enquanto caminho em direção a porta.
Assim que chego na sala onde minha mãe ficava custurando e bordando todas as tardes vejo três guardas em pé com feição séria. Meu corpo estremeceu inteiro eu mal conseguia ficar em pé. Meu pai chegou atrás de mim, colocando suas mãos sobre meus ombros, enquanto minha mãe me olhava com feição triste.
- Senhoria Milena, certo? - Um dos guardas fala com voz grossa me causando arrepios.
- Sim... - Falo com a voz um pouco trêmula.
- Está carta é para a senhorita, espero vê-los no castelo central, vossa majestade precisa do serviços da sua família.
Confirmo com a cabeça enquanto os vejo saindo pela porta. Eu olho para minha mãe com um olhar de desaprovação, eu sabia o quê ela tinha feito mas não acredita-va que ela teve essa coragem. Meu pai apertou meus ombros percebendo que eu tava encarando minha mãe, aos poucos eu fui levando meu olhar para ele ainda incrédula.
- Desculpe-me, a gente não queria colocar vocês nessa... os impostos estão ficando cadâ vez mais absurdos e... - Antes que ele possa terminar de falar eu o corto fazendo os dois me olharem.
- Não tem problema algum só acho que o senhor deveria ter arrumado um jeito diferente de arranjar dinheiro, uma maneira que não envolvesse eu e meus irmãos - Falo de forma irônica pois todos naquela sala sabia que o trabalho no castelo iria levar até a morte.
- Filha... Eu sei que você é muito nova para ir ao castelo mas...
- Você pensaram pelo menos nos meus irmãos?!
Ninguém me respondeu então saí da sala e fui direto para o quarto dos meus irmãos. A vontade de chorar se mistura-va com raiva eu juro que tentava segurar a vontade de cair em lágrimas mas sem sucesso algumas gotas começaram a escorrer pelo meu rosto sem parar. Quando percebi já estáva na porta do quarto deles, limpei as gotas que ainda escorriam pelo meu rosto e bati duas vezes na porta anunciado que iria entrar.
- Oii, como vocês estão? — Tento disfarçar minha tristeza.
- Nem vem com essa a gente já sabe de tudo.
Fingi não ter entendido mas por dentro estáva em desespero, como eu vou falar para duas criança de 13 e 12 anos, que elas vão ter que: passar, cozinhar, lavar, para um REI! no qual vamos passar o resto de nossa vidas trabalhando para ele, ou pior que pode mandar nos matar a qualquer momento pelo menor deslize que for!
- Não entendi meu bem, aconteceu alguma coisa?
- Sim! A gente vai ter que ir para o castelo! - Deivid fala bravo.
- Milena, Por que o papai e a mamãe fez isso? - Maya fala com a vó embargada.
- Eu não sei... - Eu desisti de tentar mentir para eles eram espertos de mais, claramente eles iriam descobrir e só ficaria pior a situação.
- A gente vai quando? - Os dois perguntam ao mesmo tempo, fazendo assim se comprimentarem entre si.
- Não sei, mas quando descobrir vocês serão os primeiros a saber, Ok?
- Ok! - Os dois tornão a falar juntos.
- Sabe de uma coisa? - Os dois me olham confusos enquanto eu vou correndo em direção a eles os jogando na cama - Guerra de travesseiros!
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Meu Gracioso Rei!
RomansaEm revisão. A história conta sobre uma jovem chamada Milena.Ela e seus irmãos foram vendidos para um rei como forma de pagamento de dívidas por seus pais, mas durante a viagem a carruagem que a levava foi atacada pelo reino vizinho, o que fez ela co...