Capítulo 8

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Lawrence
(Campo de Guerra)

Assim que cheguei na instalação dos soldados vi uma situação deplorável, muitos soldados feridos não estávamos em uma situação boa muitos soldados queriam desistir é ir para suas casas, mas defender aquela área é muito importante não podíamos deixar ser tomada pelo inimigo, muitos soldados queriam ir para áreas que a guerra está ganha mas não os deixei, minha esposa não poderia sair bem nessa guerra muito menos seu amante Breno Stayler o mesmo que está financiado a guerra, lembrar dos dois ainda me causa enjoo. Assim que tive tempo escrevi uma carta para as meninas não queria deixar elas preocupadas então não dei informações precisas, quando escrevi a carta para Milena minhas borboletas acordaram imediatamente e assim meu sorriso abriu, meu coração pulsava. Antes de entrar em campo ordenei que um dos guardas que confio muito fosse para o castelo e que cuidasse de Milena mesmo que custasse sua vida.

Entrei em campo com a farda oficial da realeza em cima de um cavalo preto com parte de sua pelagem branca; o cavalo foi treinado especialmente para essas situações de guerra. Muitos soldados do inimigo vieram para cima de mim mas eu e meu guarda mataram todos.

[...]

— Senhor — Um soldados se reverência para mim.

— Pode falar soldado — Falo com voz firme e neutro.

— Vossa Majestade, aparentemente essa área não está ficando mais sob nosso controle, os dados que me deram indicam que 23 soldados morreram e 1864 soldados do inimigo foram a óbito — O soldado bate continência e saí da tenda.

— General, conseguimos avançar ainda hoje? — Pergunto.

— Sim, Majestade mas não recomendo, seria melhor esperar a noite os inimigos não tem fama de enxergar a noite além do mais a noite chegará reforço — Fala sério.

— Faça assim então, quero ver... Quero voltar para meu castelo tenho que tratar de assuntos por lá — Falo me ajeintando na cadeira.

— Vossa Majestade vou deixá-lo em paz agora — O General bate continência e saí seguido de uma enfermeira que cuidava de alguns cortes meus.

Assim que eles saem da tenda me deito na maca para tentar dormir, mas faz dias que o sorriso de Milena tem envadido meus pensamentos, os poucos minutos que tive com ela na cachoeira ficam passando em minha cabeça várias e várias vezes o vestido rosa que ela usava... em pouco minutos minhas borboletas acordaram novamente mas elas estavam muito mais eufóricas do que os outros dias. Espero voltar amanhã para casa...

No meio da madrugada armamos a emboscada para os inimigos porém dessa vez não participei da ação me recomendaram ficar na tenda pois não sabíamos se eles já esperavam por um ataque. Então escrevi novamente para a Milena. Fiquei nessa de escrever e amassar papel várias vezes mas finalmente consegui fazer uma carta que ficasse do meu agrado, guardei no bolso do meu casaco e tentei dormir novamente só que agora com sucesso.

No dia seguinte:

— Vossa Majestade! Peço perdão por acordá lo mas se o senhor quiser pode voltar para o castelo, conseguimos tomas conta da área inteira — Um soldado fala.

— Ah... Sim... Pode preparar a carruagem... Vou voltar para casa agora mesmo — Falei com a voz de sono.

— Sim senhor! — O saldado grita me despertando.

Já estava dentro da carruagem sentido o ar batendo em meu rosto fazendo meus cabelos voarem pelo. Já estávamos entrando no inverno então o ar estava mais frio e em breve estaria caindo flocos de neve.

Milena
(Castelo)

Aparentemente hoje de manhã tinha tido um pesadelo mas Kelly me despertou dele e depois me acalmou, mas o que me deixou mais intrigada era que os olhos do velho eram os mesmos olhos que meu pai me olhava quando bebia... Hoje Kelly fez uma parte do meu trabalho, ela fechou as cartas com o sinete que havia guardado porem esse não havia siglas e sim um desenho de uma rosa. Enquanto Kelly fazia meu trabalho eu fazia o dela tinha ficado encarregada de fazer o almoço e servir a sobremesa nada de mais. Enquanto preparava a comida da família Lewis não me toquei que pensava em Lawrence a todo segundo a ponto de quase queimar a comida.

— Milena, Tenho um bilhete para a senhorita — Era a voz de Lawrence.

— Lawrence! — Grito enquanto vou abraça-lo mas paro imediatamente.

— Filho, porque demorou? Sua mãe estava muito preocupada — Izabel passa a mão sobre o rosto de Lawrence.

— Milena, já terminou de fazer o almoço? Quero conversar contigo — Fala neutro — Mãe, peço que vá embora do castelo você e toda sua família — Fala com a voz firme e fria.

— O que é isso Lawrence! Perdeu o respeito pela sua mãe! Você ainda fala isso na frente de uma empregadinha! — Fala repreendendo Lawrence.

— Empregadinha! Melhor você ir embora logo antes que eu perca a cabeça — Fala com raiva.

— Você não é mais aquele filho que tinha Lawrence — Izabel vai em direção a porta.

— E nunca vou ser! — Segurei o braço de Lawrence tentando fazer ele ficar calmo — Melhor ir logo! — Grita.

— Lawrence... Fica calmo... — Falo tentando acaumá lo — O senhor quer conversar? Eu já terminei tudo.

— Por favor Milena, por favor — Ele me da um abraço e logo se senta na mesa de café.

Kelly entra na cozinha e vê Lawrence e dá um grito de felicidade com a sequência de vários abraço.

— Finalmente você chegou! — Fala empolgada.

— Cheguei... Kelly, depois que conversar  com a Milena vamos nós três na cidade, lá vai ter um circo e um parque de diversões, vocês vão gostar.

— Lawrence, você ainda vai me matar do coração! — Kelly abraça Lawrence novamente — Vou preparar nossos vestidos — Saí saltitando.

— Vamos?

— Sim.

Eu e Lawrence seguimos o rumo da cachoeira novamente.

Meu Gracioso Rei!Onde histórias criam vida. Descubra agora