Lawrence
(Campo de Guerra)Não me despedi de Milena do jeito que queria e isso me causa uma enorme dor no peito, isto está me afetando tanto que começou a me dar uma dor de cabeça intensa não conseguia pensar direito, mas lembrar que ela esta em boas mãos me deixava bem... Ou não... Queria voltar o mais rápido possível sinto que as meninas não estão bem mas não posso voltar tenho que cumprir promessas. Abaddon foi um fiel conselheiro do meu pai pelo menos e o que ele dizia, não sei se o indivíduo é realmente fiel mas não há mais ninguém para que possa confiar, queria que Milena estivesse em seu lugar mas infelizmente os nobres não aceitaria uma camponesa em seu comando ainda mais sendo uma mulher... Sempre achei isso idiotice mas não posso fazer muita coisa para mudar isso. Julián está ao meu lado, está desabando a chorar entendo o lado dele mas sem Julián não serei nada nessa guerra.
Se passou algumas horas, estamos no meio do caminho acho que conseguimos chegar ainda hoje.
Finalmente chegamos no campo, descemos da carruagem e fomos para uma tenda pegar equipamentos para irmos para a guerra. Enquanto íamos ouvi boatos em que eu teria me apaixonando por uma camponesa, o que era verdade...
Comecei a ficar angustiado aí que eu lembrei do poema que Milena me entregou.
" Mantenha o foco no objetivo, centralize a força para lutar e utilize a fé para vencer. "
Não sei se me acalmei ao lembrar disso ou me causou mais angustia.
[...]
Estávamos comendo no refeitório improvisado do batalhão. Eu e Julián estamos conversando sobre como seria voltar para casa.
- Acho que ela me receberia com uma abraço bem apertado - Sorri.
- Sei não, acho que a Kelly iria te matar de tanta saudade.
- Também acho - Seu sorriso bobo se abriu mais - A Milena não faria nada de mais, só iria infartar ao te ver.
- Verdade - Sorrio.
- Tá desanimado por quê? - Olha fixamente em meus olhos.
- Uma dor imensa está me consumindo...
- Entendo... - Desvia o olhar - Fala a verdade, você gosta muito dela?
- Gosto... - Sem querer se abre uma sorriso em meu rosto.
- Sabia, vocês são muito bonitinhos jun...
Antes que Julián possa terminar o general entra e grita:
- O INIMIGO ESTÁ NOS ATACADO, QUERO TODOS OS SOLDADOS EM SUAS POSIÇÕES INCLUSIVE O REI! - Grita chamando atenção de todos.
Assim que o homem grita todos no refeitório saem correndo para pegar suas espadas e montar em seus respectivos cavalos. Eu e Julián pegamos o nosso equipamento e partimos para a batalha. A cavalaria se organizou eu e Matteo ficamos lado a lado liderando o batalhão, havia diversos canhões pela área. Foi apenas um grito de Breno que fez o caus começar. Julián ficou ao meu lado para que possa me proteger, e cavalgamos rapidamente. Uns 6 soldados do inimigo viveram para cima de nós, Julián conseguiu desviar da espada deles, já eu não tive essa sorte, eles fizeram um corte em minha costela não muito profundo, antes que eles possam sequer respirar corto a cabeça de todos o que fez jorrar sangue para todo lado.
- Lawrence! O Breno - Julián grita indo em direção a ele.
Todos os soldados inimigos que entravam em nossa frente eram decapitados friamente. Nunca fui a favor de guerras ou coisas assim mas era necessário, não iria esperar minha esposa e seu amante me matar, irei fazer isso primeiro!
- Julián! Breno Stayler! - Grito chamando sua atenção.
Seguimos em direção a Breno. Nosso objetivo era mata-lo assim a guerra não duraria por muito tempo pois ele que financiava está guerra. Julián e eu conseguimos encurralar ele.
- O que vocês querem! - Grita tentando intimidar.
- Que essa guerra acabe! - Aponto minha espada para sua garganta.
- Impossível canalha! - Grita.
- Então quero sua cabeça! - Vou para cima dele fazendo Breno cair do cavalo - Você vai morrer!
Ele deu um sorriso de canto de boca ainda caído no chão.
- Você irá morrer Lawrence!
Alguns guarda vieram para cima de nós porém Julián matou todos.
- Você vem comigo - Peguei Breno pelo braço.
Antes que possa amarra-lo, Breno desfere um soco em meu nariz fazendo assim meu rosto virar com a força recebida, o vejo desembainhar a espada que continha em sua cintura, antes que ele possa ergue-la pego a minha espada e desfiro um golpe desajeitado mas cortando um de seus dedos da mão, fazendo assim ele largar a espada no chão. Julián finalmente chega e o prende para que possamos levá-lo para o nosso reino o que infelizmente não foi possível pois inúmeros soldados vieram em nossa direção então tivemos que sair rapidamente pois não daríamos conta de matar todos os inimigos.
[...]
Já estamos na tenda cuidando de nossos ferimentos felizmente meu nariz não deslocou só sofreu o impacto muito forte o que fez ele inchar e sangrar.
Julián fazia uma carta para Kelly com um enorme sorriso, o mesmo olhou para mim e disse:
- O bonitão aí deveria mandar uma para Milena, não acha? - Fala sério.
- Quer que mande entregar nas mãos delas? - Falo pegando o tinteiro e papel.
- Por favor... - Fala desanimado.
Saí da tenda e fui para uma tenda vazia em que se guardava mantimentos. Escrevi a carta para Milena e uma para os irmãos dela e logo entreguei para um estafeta e voltei para a tenda.
- Sinto falta de seu sorriso Milena, de sua voz... - Falo para mim mesmo.
Uma voz apavorada me tirou de meus pensamentos.
- Senhor! Aconteceu uma coisa HORRÍVEL! - Um soldado fala apavorado.
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Meu Gracioso Rei!
RomanceEm revisão. A história conta sobre uma jovem chamada Milena.Ela e seus irmãos foram vendidos para um rei como forma de pagamento de dívidas por seus pais, mas durante a viagem a carruagem que a levava foi atacada pelo reino vizinho, o que fez ela co...