Capítulo 12

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Como prometido fiz um café da manhã para Lawrence, um suco de caju acompanhado de pão com queijo e frutas, para agradar coloquei um poema e uma flor ao lado da bandeja. Subi cuidadosamente as escadas e encontrei Julián no caminho.

- Eita que o chefe tem direito a café na cama! - Fala brincando.

- E você uma mulher incrível! - Brinco.

- Graças a Deus - Sorri.

Continuei caminhando cuidadosamente para o quarto da Lawrence e bati 2 vezes na porta anunciado minha entrada, empurrei a porta com meu corpo e vi Lawrence ainda dormindo, parecia uma criança... Coloquei a bandeja com a comida em uma mesa e fui acorda-lo. Quando cheguei perto dele percebi que estava abraçando um travesseiro de pena de ganso.

- Lawrence - Falei baixo enquanto colocava seu cabelo atrás da orelha - Bom dia, rei - Continuei falando baixo fazendo carinho em seus rosto.

Lawrence começou a se mexer na cama mas ainda dormia.

- Um gracioso rei tem que acordar cedo - Coloco a mão sobre seu ombro.

- Mas eu não quero... - Lawrence fala rouco.

- Vou embora então...

Assim que me levanto da cama Lawrence me puxa de volta me fazendo deitar, na tentativa de levantar ele me abraça.

- Eu só quero um abraço... - Resmunga.

- Acorda logo, você tem muito a fazer - Falo conseguindo me levantar.

Lawrence finalmente desperta ele se senta na cama e eu pego a bandeja com a comida e dou à ele.

- Tenho sorte de ter você em - Sorri.

Senti minhas bochechas esquentarem então levantei rapidamente da cama e fui em direção as roupas jogadas dele para tentar disfarçar minha ação repentina.

- Seus irmãos são uma gracinha - Fala de boca cheia.

- São né, antes de tudo isso eu fazia de tudo para alegrá-los tudo o que queriam eu tentava dar... - Meus olhos encheram de lágrimas.

- Devo imaginar...

- Lawrence, pode desabafar... Sei que tem muito o que falar - Olho no fundo de seus olhos verdes.

- Você mal me conhece e já sabe como me sinto só pelo meu olhar né... - Ele pega o papel onde continha o poema.

- Sou boa nisso - Sorrio - Vamos começar pela parte da sua mãe, por que ela fez isso? - Pego as roupas e coloco em um sexto.

- Talvez por que nunca me dei bem com ela... Eu passava maior parte do meu tempo com meu pai - Lawrence abaixou a cabeça e citou o poema.

" Mantenha o foco no objetivo, centralize a força para lutar e utilize a fé para vencer. "

- Onde achou esse poema?

- Em um dos livros que achei pelo castelo - Sento na cama.

- Você gosta? - Ele termina de comer.

- Sim, mas às vezes não tenho paciência para entender. Não desvia do assunto, como ela tem soldados?

- Todo membro da realeza que já foi rei ou rainha tem cerca de 1.000 soldados disponíveis para si, poucos mas muito bons. Além do mais minha mãe tem muito dinheiro... o suficiente para nós deixar com um pé atrás nessa guerra.

- Hum... Lawrence... Chama sua família por parte de pai para um jantar...

- Para que? Posso chamar, mas o porque disso?

- Confia em mim, nunca vou te deixar na mão - Sorrio e vou em direção a saída do quarto com a bandeja. - Não esquece de chamar o reino vizinho!

- Você ainda me deixa louco! - Lawrence se joga na cama para dormir novamente.

[...]

Já estava de noite. Estou sentada na mesa com Kelly e Julián conversando sobre o casamento deles que seria em breve, eles estavam muito animados e isso transparência os dois estão muito apaixonados um pelo outro e isso me deixa feliz de uma certa forma, aliás ela se tornou uma amiga para mim.

- Acho que da qui uma semana ta bom - Kelly fala.

- Isso tudo? Eu não aguento!

- Para de fogo no rabo! - Ela grita com ele.

- O que você quer de comida? - Pergunto.

- Tudo que você pensar, no meu casamento ninguém saí de barriga vazia. - Fala com clareza.

- Certo.

- Boa tarde! - Lawrence chega.

- Boa tarde - Nós três falamos juntos.

- Já marquei o jantar senhorita Milena - Ele pisca para mim.

- Que jantar? - Julián fala curioso.

- Nada de mais - Fala neutro - Milena vem aqui.

- Sim, senhor - Caminho até ele.

Lawrence estava do lado de fora do castelo.

- Eu te prometi um passeio pelo castelo não foi?

- Sim... - Faço expressão de curiosa.

Ele pega minha mão e me puxa para o caminho da capela, o castelo era rodeado de árvores uma mata muito densa ao mesmo tempo muito linda.

- Foi aqui que meus pais se casaram - Ele aponta para uma campo aberto enfrente a capela.

- E você? Se casou aqui? - Pergunto

- Não, queria me casar aqui por amor não por obrigação.

- Lawrence... Como você consegue ser assim... Esse rei... - Tento falar.

- Diferentes dos meus pais e dos outros reis? nem eu sei... mas prefiro ouvir a voz do povo não dos meus companheiros de classe social... Não seria justo, e isso não me custa nada - Fala de um jeito firme e com carinho em suas palavras.

- Por isso que o povo te ama - Sorrio atraindo sua atenção para minha boca depois ao meus olhos.

Ele me pegou minha mão e me levou para uma espécie de estábulo a diferença é que era muito mais bonito do que havia em casa. Ele pegou uma égua com pelagem marrom, a égua já estava com a sela em seu corpo.

- Quer ajudar? - Lawrence estende a mão.

- Não, eu sei fazer isso melhor que você - Esnobo brincando e subo em cima da égua.

- Quer fazer uma aposta? - Os olhos dele estava semicerrados e seus lindo sorriso enfeitava seu rosto.

- Até o chafariz! - Proponho.

- Me tragam um cavalo! - Ordenou.

Ele se preparou subiu no cavalo e chamou um guarda para contar.

- No já. 1... 2... 3... Já! - O guarda grita, eu e Lawrence saimos disparados.

Como o campo era aberto seria fácil chegar no chafariz o único problema era uma carroça cheia de feno que avistei ainda de longe, como adoro desafios me preparei para a égua pular e assim ela fez, um sorriso enorme se abriu em meu rosto, assim que percebi que cheguei antes de Lawrence.

- Mas você é ruim mesmo! - Gritei.

- Fica quieta, você que roubou! - Fala indignado.

- Sei - Lawrence me tirou de cima da égua.

Com nossos corpos muito pertos um do outro minhas borboletas voltaram a se debater em minha barriga. Lawrence olhava para minha boca e eu a sua, não demorou muito para selarmos nossos lábios, a mão de Lawrence apertava cada vez mais minha cintura minhas mãos subiram para seu peito, os nossos corações batiam em mesma frequência, a mão de Lawrence fria subiu para meu pescoço me dando leves arrepios, como da última vez sua boca tinha gosto doce... Separamos nosso lábios mas nossos corpos continuavam juntos, enquanto contemplávamos vossos olhos.

- Senhor... - Um guarda chega de repente.

Meu Gracioso Rei!Onde histórias criam vida. Descubra agora