Capítulo 33

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O caminho até o reino de Matteo era longo e não estávamos nem na metade do caminho então era de se espera que se talvez não chegassemos hoje, e se caso chegassemos só seria de noite. Maya continuava lendo suas partituras, já Daivid continuava dormindo feito um bebê igualmente a Lawrence, que agora dormia sobre meu colo enquanto acariciava seus cabelos castanhos e ondulado, ver aquele bebezão em meu colo era como se todas as borboletas que existem no mundo estivessem em minha barriga se debatendo de felicidade, amor e emoção, talvez isso seja indescritível, ou apenas não encontro palavras para descrever o que sinto quando estou ao teu lado... Ele é único.

Depois de um tempo o guarda tornou a repetir:

- Senhor, vamos chegar somente de noite. - Fala rude.

- Segue viajem! - Lawrence respondeu impaciente.

- Pensei que estava dormindo - Sussurro em seu ouvido.

- Hum... - Resmunga. - Mas não queria... - Murmura.

Lawrence começou a se revirar em meu colo até que ficasse em uma posição confortável, ele ficou alí até pegar no sono, enquanto acariciava seus cabelos.

Maya não aguentou ficar lendo as partituras por muito tempo e logo pegou no sono, ainda com o livro em suas mãos, peguei o mesmo e guardei em sua mochila para que não rasgasse sei que se alguma coisa acontecesse com esse livro ela ficaria muito mal.

Agora só restava eu acordada dentro da aquela carruagem, já havíamos andado bastante mas ainda não o suficiente para estarmos perto do reino de Las Águas, a tarde era linda o céu estava mesclado inciando com um tom de laranja e finalizando com um azul, as nuvens não conseguia tampar a luz forte que sol propagava. Apesar de ainda ser inverno o dia parecia ser de verão o que não é ruim, pois essa é minha estação favorita. Ficar aqui sentada em uma carruagem com meus irmãos não me trazem uma das melhores memórias, mas pensar que eles estão felizes e saudáveis por causa daquela noite acaba sendo reconfortante.

[...]

Lawrence ordenou que os guardas parassem para que possamos dormir e comer em uma pequena vila que havia na beira da estrada, lá havia uma pequena taverna onde Lawrence queria passar a noite. Estava com receio de entrar, mas Lawrence grudou em minha cintura o que me deixou mais confortável.

- Enquanto estiver ao meu lado você estará segura - Lawrence beijou minha testa

Eu e Lawrence seguimos para dentro da taverna juntos.

As crianças estavam acompanhadas dos guardas o que me deixava mais aliviada. Ver aqueles homens bebendo igual loucos na taverna me deva uma agonia imensa... Isso me lembrava...

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Enquanto secava os pratos de cerâmica da minha mãe sem querer deixo cair um prato...

Meu pai me olha com os olhos sangunarios de sempre... E vem para cima de mim.

- OLha aqUi gAROta, NãO é VoCê Que caOMpRA aS coISAs aqUI eM CASa EnTÃo TraTE De tEr cUiDadO! - Meu pai segura meus cabelos com força - VoCê vAi aPreNDer A nãO quEBraR MaIs naDa!

O seu bafo com cheiro de cachaça me deixou enjoada imediatamente...

Ele largou meus cabelos e com medo aos poucos fui me afastando dele até minhas costas bater contra a bancada, ele pegou duas garrafas de cerveja, uma estava seca a outra havia um pouco de líquido...

- Pai! - Dilan grita.

- SAí dAQui DiLan! vOU enSIAar A sUa Irmà a teR mODos.

Ele bebeu o que resto da cerveja que estava na garrafa e logo jogou contra mim, imediatamente fechei meus olhos... Mas... Mas não senti nada... Dilan...

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Senti minhas pernas trêmulas, cabeça pesada, vista escurecendo e logo um baque...

- Senhorita! - Uma voz firme ecoo e logo apaguei.

Meu Gracioso Rei!Onde histórias criam vida. Descubra agora