Fazer Stella dormir foi um sacrifício. A pequena não parava de chorar um minuto. Quando Lawrence pegou a pequena em seu colo ela deu uma acalmada mas logo voltou a chorar. Assim que paravamos de balançá-la ela começava a choramingar e logo o escândalo tomava conta do castelo.
Lawrence estava quase dormindo mas a bebê não.
— Será que ela está com fome? — Fala tentando achar uma mamadeira em sua malinha.
— Acabamos de alimentá-la... — Volto a chacoalhar a bebê.
— Banho? Fralda? Atenção?! — Lawrence se joga na cama. — Até a Cacau saiu daqui de tanto ouvir essa criança chorar... Eu tô ficando louco... — Choraminga.
— Lawrence, vai trazer alguma coisa para a gente comer. Eu vou trocar ela... — Bocejo.
Coloco ela em em cima de uma cômoda forrada por panos.
Lawrence saiu do quarto correndo dando graças por ter saído dos torturantes choros de Stella. Provavelmente ele voltaria bem devagar para aproveitar a calmaria.
Termino de trocar a fralda de Stella e volto a ninar ela.
— Milena, e se for o frio? — Ele me entrega mais uma coberta bem quentinha — Quando a gente chacoalha ela, ela começa a ficar mais quentinha quando a gente para o frio domina seu corpinho.
Coloco outra coberta envolta de seu corpo e contínuo chacoalhando ela. Aos poucos ela foi fechando os olhos e logo pegando no sono. Coloco Stella no berço e vou direto para a cama.
— Se ela acordar, você que vai colocá-la para dormir — Abraço o travesseiro.
— Te amo, durma bem...
Foi a última coisa que escutei antes de pegar no sono.
[...]
Quando procurei Lawrence na cama não o encontrei...
Esfreguei os olhos para despertar mas não vi ninguém nem mesmo Stella.
— Lawrence?! — Tento gritar mas minha voz cansada não deixou.
Me levantei da cama de vagar para que não caísse.
Não necessitei ir ao encontro de Lawrence já que o mesmo chegou logo em seguida.
— Milena, estou preocupado... — Lawrence aparece com Stella nós braços. — Acabei de receber uma notícia... Tem muitas pessoas criando grupos para atacar pessoas... Roubando pessoas que passam pela estrada ou estão sozinhas nas cidades... Espero que Julián esteja armado — Ele coloca a bebê no berço.
— Lawrence, eu acabei de acordar deixa eu raciocinar direito... — Bocejo.
— Vem eu vou pedir para alguém olhar Stella por alguns minutos — Saímos do quarto.
— Eu iria pedir para que trouxesse Deivid e Maya, mas pelas notícias melhor não... — Desço as escadas lentamente.
— Meus guarda prenderam alguns mas não é garantido que sejam os únicos.
— Que Deus proteja eles...
— Amém — Lawrence pega uma xícara de leite e me entrega. — Vou pedir para que reforcem o patrulhamento nas ruas e estradas. Com licença vou falar com a moça para olhar Stella.
Ele se retira da cozinha.
Espero que Kelly e Julián consigam voltar inlesos para casa.
Bato na mesa feita de madeira tentando evitar os pensamentos negativos.
Terminei de tomar meu café e fui para o escritório averiguar as cartas. Não haviam muitas apenas sete cartas todas para Lawrence. Peguei elas para que podesse entregar pra seu dono.
Ao chegar no quarto onde achei que iria velo encontro a empregada brincando com Stella.
Coloquei as cartas em cima da cama e fui em direção as meninas.
Aparentemente não havia percebido minha presença.
— Me solta! — A moça resmunga baixinho.
Stella havia pegado os cabelos encaracolados da empregada e prendido envolta de seus dedos. A moça impaciente deu um empurrão em Stella que desabou em choro.
— TA MALUCA?! — Jogo ela em cima da cama — Vai fazer isso com sua filha! — Pego Stella e saío do quarto pisando firme.
Tento acalmar Stella mas meus esforços são em vão. A pequena ruivinha se acalmou assim que comecei a ler alguns poemas e pequenos contos para ela.
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Meu Gracioso Rei!
RomanceEm revisão. A história conta sobre uma jovem chamada Milena.Ela e seus irmãos foram vendidos para um rei como forma de pagamento de dívidas por seus pais, mas durante a viagem a carruagem que a levava foi atacada pelo reino vizinho, o que fez ela co...