Capítulo 22

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Lawrence
(Estrada)

O homem gritava desesperado.

- Parem a carruagem! - Ordeno.

O homem sorri aliviado por finalmente conseguir falar comigo.

- Senh... Senhor Milen... Milena... Está... - Fala ofegante.

- Calma, respira e depois fala o que tem que falar.

O homem aos poucos foi se acalmando e conseguiu falar:

- Senhor, a senhorita Milena foi espancada e torturada por Abaddon, ela está na casa minha vizinha.

Fico sem reação, meu corpo havia entrado em pânico não conseguia me mexer.

- Vossa majestade? - Julián fala preocupado.

- Nós leve para a casa de seus vizinhos... AGORA! - Falo em pânico.

- Sim, vossa majestade.

O homem entra na carruagem indicando o caminho para a casa em que Milena estava.

- Como Milena está? Como Kelly está? - Falo angustiado.

- Aparentemente Milena está melhor, mas da senhorita Kelly não tenho notícias...

Ao ouvir Julián começa a ficar muito preocupado.

- Me conte com encontro Milena - Falo sério.

- Eu a encontrei caída na floresta...

[...]

Finalmente chegamos no endereço em que Milena se localizava.

O estafeta bateu na porta e logo um jovem abriu a porta, ao nós ver sua feição de apavorado se transformou, o jovem ficou pálido imediatamente.

- Vossa majestade... - Fala sem jeito.

- Onde está Milena? -.Pergunto sério.

- Não sei... Ela desapareceu na floresta... - Fala com a voz embargada.

Eu comecei a me apavorar, comecei a tremer...

- Desculpe-me - O jovem fala ainda apavorado.

- Lawrence, ela pode estar no castelo - Julián fala convincente e esperançoso.

Sem falar nada ainda em choque fomos para as carruagens e tiramos os cavalos que puxavam a mesma. Eu e Julián subimos nos cavalos e fomos em direção ao castelo.

Não demorou muito para chegarmos.

Ao chegar encontro dois guardas na porta do castelo barrando a passagem da mulher de Matteo.

- O que aconteceu Celine? - Julián pergunta.

- Não se intrometa nos assuntos da realeza plebeu! - O guarda fala ríspido.

- Olha como fala com autoridade máxima! - Falo o empurrando contra a grade.

Julián imobiliza o outro guarda o que fez ele desmaiar.

- Desculpe-me vossa majestade... - O guarda implora.

- Onde está Abaddon! - Falo frio.

- Provavelmente no calabouço...

Olho para Celine que estava com medo em seu olhar.

- Me acompanhe Senhora Alcântara... - Julián a leva para dentro do castelo.

Eu começo a correr em direção ao calabouço, não era muito distante mas nem muito perto aliás era rodeado de guardas mas somente quando havia prisioneiros. Quando finalmente cheguei vejo Abaddon parado na porta falando com algum guarda.

- Não deixe ninguém entra, ouviu bem! - Fala ríspido.

- Sim senhor! - O guarda concorda.

Abaddon entra no calabouço e o guarda fica vigiando o local.

- Lawrence... - Julián fala baixinho ao meu lado me causando um susto - Celine está procurando por Kelly...

- Espero que ela esteja bem
... Julián preciso de sua ajuda.

- Ao seu dispor.

- Pegue o guarda e eu pego Abaddon, assim que terminar com o guarda desça para me ajudar.

- Certo - Confirma.

Eu e Julián fizemos assim como planejado.

Enquanto descia as escadas consegui ver Abaddon preparando uma espada e logo vi Milena caída no chão frio e ensanguentado...

Quando ele chegou perto dela agi imediatamente, esfaqueia seu braço com minha adaga sem pensar duas vezes fazendo assim jorrar sangue por todo lado.

Julián me puxou para cima antes que Abaddon podesse olhar para trás.

- Temos que ir agora! - Me puxou pelo braço.

Saimos da região correndo para que nem um guarda podesse nos pegar.

Depois de corrermos muito chegamos na entada do castelo onde encontramos Celine e Kelly se abraçando.

Julián ficou paralisado ao ver Kelly cheia de hematomas e sangrando.

- Kelly... - Uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

- Julián... - Ela desabou a chorar enquanto corria para os braços de Julián.

- Meu amor... - Julián caiu no choro enquanto passava as mãos sobre o rosto de Kelly.

- A Milena... Ele... Quer matar ela... - Ela fala soluçando ainda entre lágrimas.

- Temos que ir agora... Urgentemente - Falo triste.

Não queria deixar Milena para trás mas iria morrer se voltasse... Se isso acontecesse não iria adiantar em nada... Então achei melhor reunir alguns guardas e no dia seguinte salva-lá.

Saímos do castelo e fomos para uma cabana que havia na floresta não era tão longe mas longe o suficiente para não nós achar.

Meu Gracioso Rei!Onde histórias criam vida. Descubra agora