Capítulo 20

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Lawrence
(Campo de Guerra)

Minha esposa andava pisando firme vindo em direção a tenda, ela parecia com raiva.

- Breno! O dinheiro acabou! Se você não me pagar... - Breno interrompe.

- Quanto? - Fala frio.

- 1,000,000,000,000 pra ontem! Ou irei matar... - Breno a interrompe novamente.

- Retire com Fernando...

- Acho bom querer seu filho vivo mesmo! - Ela saí pisando firme.

Logo que Cristina saiu da tenda um conselheiro entra.

- Senhor, melhor deixar essa mulher para lá.

- Mas... Não posso a criança não tem nada haver com isso... Eu já me apeguei a criança... - Fala triste.

Antes que eles esperem falo em voz alta mas não me movo do lugar.

- Acabamos com está guerra agora e te ajudo a conseguir seu filho de Cristina.

- Quem é?! - Fala assustado.

Escuto uma barulho de arma mas pelo som não havia bala.

Julián me olha apavorado.

Logo pego
seu pulso e adentro a tenda.

- Fique calmo Breno, quero fazer uma acordo de paz.

- Que acordo? - Fala desesperado com medo em seus olhos.

- Eu consigo lhe devolver seu filho.

- Com qual condição... - Fala baixo - Porque deveria confiar em você! - Fala se levantando bruscamente.

- Acabe com a guerra agora! Cristina nem de família nobre vem - Breno me olha confuso - Ela foi adotada por uma mulher da burguesia mas finge ser poderosa e ter parentesco com a realeza, enfim você vai parar com a guerra? - Falo firme e autoritário.

- Como posso saber se você não está mentindo? Não posso confiar em você de uma hora para outra Lawrence - Breno se impôs.

Olho para Julián e para o conselheiro que estava imóvel no canto da tenda.

- Não confia em minha palavra? - Retiro todos da tenda para que podesse ficar a sós com Breno.

- Lawrence é uma proposta arriscada para ambas parte não acha? Eu posso muito bem te apunhalar pelas costas - Fala sério.

- Vou retirar meus soldados de campo e lhe devolvo seu filho, não importa sua decisão... - Falo me retirando do ambiente mas sou impedido de sair.

Breno colocou a mão em meu ombro me impedindo de sair e me virou para que podesse ver sua face.

- E muito arriscado para mim mas vou acreditar em você - Fala com uma certa satisfação em seu rosto -
Vou retirar meus soldados de campo assim que possível mas o ataque de hoje a noite não será possível evitar...

Sorrio para Breno e aperto sua mão em sinal de acordo, logo em seguida saio da tenda com o passo apertado e Julián vai correndo atrás de mim.

- Não acredito que você fez isso! - Fala bravo.

- Não podia mata-lo se esta sendo chantageado por Cristina - Falo firme - E de qualquer forma ela ia matar a criança eu só o ajudei, aliás temos duas pessoas em jogo nessa história a criança e Breno ele como pai não iria aguentar a dor de perder o filho, e lhe devolvendo seu filho posso acabar com a guerra!

- O senhor que sabe... - Ele abaixa a cabeça.

- Vamos logo para o nosso lado, é perigoso aqui... - Julián pega suas coisas.

Andamos até os cavalos e fomos para longe da instalação da tropa de Breno, para que possamos dormir um pouco mas tranquilos.

Milena não saía da minha cabeça só iria sossegar até estar ao seu lado.

Abaddon vai morrer se tiver tocado em uma delas!

Ao chegarmos na nossa área no dia seguinte todos estavam apavorados a minha procura.

- Senhor! Graças a Deus você está vivo! - O general grita aliviado.

- Retirem nossas tropas de campo! - Falo autoritário.

- Mas senhor... - Fala desconfiado.

- Retire agora! - Grito.

- Sim senhor! - Finalmente concorda.

- Arrumem as malas por favor - Julián fala exausto.

Segui para minha tenda antes que alguém podesse entrar e peguei o meu documento mais importante, o documento em que qualquer um podia se tornar rei se assinalar o papel... Talvez o que Abaddon queria? Nem eu sabia o porque esse documento existia mas precisava guarda-lo.

Arrumei o documento em um bolso interno do sobretudo que usava para que ninguém podesse encontrar. Saí e fiquei esperando me chamarem para partir, enquanto isso passei as instruções para o general para não atacar ninguém sem o meu comando.

O que nunca aconteceria pois estarei longe.

- Senhor, estamos prontos - Um guarda avisa.

- Vamos Julián - Senti um alívio no coração.

Durante o percurso para o castelo percebi que Julián estava mais tranquilo.

Não estávamos nem na metade do caminho quando o mesmo estafeta que mandei entregar as cartas que eu e Julián escrevemos para as meninas, ele estava tentando parar a carruagem.

- Senhor! Senhor! É sobre Milena! - Grita desesperado.

Meu Gracioso Rei!Onde histórias criam vida. Descubra agora