CAPÍTULO 11

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POV. CHRISTIAN

Chego na empresa por volta das 14:00 da tarde, fiquei o dia todo com a Ana, depois da consulta demos uma volta com nosso filho e depois nos amamos a manhã inteira.

Foi uma manhã prazerosa. 

Nosso bebê está bem, crescendo a cada dia ainda não conseguimos ver o sexo, pois ainda não está totalmente formado.

Ana fez um exame para saber o sexo, Dra. Grenee explicou como funciona, mais eu não entendi muito bem, só sei que iria ficar pronto no final da tarde e ela nos mandaria o resultado por e-mail.

Ana não quer deixa nada de última hora como foi com Theo, por isso fez esse exame.

Agora é esperar pra ver o resultado.

As portas do elevador se abre e eu saiu por ela, com Taylor e Erick atrás de mim.

Jaime estava sentado no canto impaciente, seus dois seguranças, estavam em pé atrás dele.

Ele está me esperando desdas 13:30.

Como eu sou mal.

Assim que me vê saindo pelo elevador, já se levanta bravo.

- Sabe desde que horas eu estou te esperando Grey?

- Boa tarde pra você também Jaime, desculpa a demora, mais tinha assuntos pra resolver durante o dia... Tenho certeza que Andreia avisou que eu me atrasaria - falo.

- Sim ela avisou, mais sabendo quem o esperava, pensei que chegaria mais rápido.

- Pensou errado! Mais estou aqui agora, vamos até minha sala - falo e saiu andando.

Jaime me segue e seus homens vêem atrás, quando chegamos na porta da minha sala Taylor e Erick os para.

- Só você entra eles fica - falo.

- Me esperem aqui - Jaime manda e os dois confirmam com a cabeça.

Abro a porta e entramos, depois a fecho em seguida.

- Sou todo ouvidos agora Jaime - falo e me sento abrindo os botões do meu paletó.

- Quero que confesse na minha cara que armou pra mim.

- O quê?

Não acredito que ele veio até aqui para me afrontar.

- Não finge que não sabe do que estou falando - Jaime bate em minha mesa e aumenta o tom de voz - Eles invadiram a minha casa, e encontraram o corpo do seu homem lá, você acha que isso vai ficar assim - Jaime esbraveja alterado.

- Baixa seu tom de voz pra falar comigo - falo calmo.

- BAIXO PORRA NENHUMA, VOCÊ ME MANCHOU ACHA QUE EU VOU FICAR QUIETO - Jaime fala gritando.

- BAIXA O TOM PORRA - grito e bato na mesa.

Bato tão forte que minha mesa range.

- Acha que eu sou algum dos seus homens pra ficar gritando, eu já estou nesse ramo a muito tempo, bem antes de você - dou a volta na minha mesa e ficamos cara a cara - Eu posso acabar com essa sua vidinha de riquinho num estralar de dedos se eu quiser, te acusar de assassinato foi pouco com o que você fez comigo.

- Se doeu por eu ter mexido com a sua mulherzinha? Foi só um susto, ela não jogou na minha cara que Victoria me traia, eu só dei o troco.

Fico o encarando sério.

- Já que estamos nas ameaças aqui, então escuta bem o que eu tenho pra te dizer... Você tem até amanhã pra tirar essa porra desse detetive de cima de mim, ou eu vou fazer pior do que minha prima fez com a sua mulher.

Livro 2 CASADA COM O MAFIOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora