𝙲𝙰𝙿𝙸́𝚃𝚄𝙻𝙾 6

2.5K 250 111
                                    

CAPÍTULO 6:
Equívoco.

⊰◎⊱

𝙿𝚛𝚘𝚝𝚘𝚌𝚘𝚕𝚘 8:
𝙴𝚕𝚒𝚖𝚒𝚗𝚊𝚛 𝚊𝚙𝚎𝚗𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚜 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚒𝚣𝚊𝚍𝚊𝚜. 𝙿𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚘𝚛𝚎𝚖 𝚖𝚘𝚛𝚝𝚊𝚜 𝚜𝚎𝚖 𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚗𝚝𝚒𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚌𝚒𝚎̂𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚍𝚊 𝙲𝚘𝚖𝚒𝚜𝚜𝚊̃𝚘, 𝚜𝚎𝚞𝚜 𝚊𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 𝚛𝚎𝚜𝚙𝚘𝚗𝚜𝚊́𝚟𝚎𝚒𝚜 𝚜𝚎𝚛𝚊̃𝚘 𝚍𝚎𝚟𝚒𝚍𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚙𝚎𝚗𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊𝚍𝚘𝚜.

.

Corro para o bar e vejo pelo menos três sombras com o dobro do meu tamanho carregando armas destruidoras. Com a sorte de nenhum ter me visto, eu dou um passo para trás e me escondo na parede, esperando o momento certo aparecer para intervir e proteger Morgan.

— Procura ela no andar de cima! — um dos marmanjos ordenou para o outro, e imediatamente ele seguiu a orientação.

Com pessoas gritando para todos os lados, certamente vai abafar o barulho que farei carregando a minha arma. Tiro ela do suporte que estava preso na minha coxa e insiro a munição. Dou uma espiada no bar e logo volto a me esconder na parede, já que um dos homens estava andando na minha direção.

Não acho que ele tenha me visto, as luzes estão falhando e estou muito bem escondida, mas por via das dúvidas, eu saio desse corredor da morte e dou a volta por trás da mansão. Todo o tempo que eu achei ter perdido por analisar as saídas e entradas serviram para alguma coisa. Esse meu plano só vai dar errado se eu encontrar um dos queridos assaltantes no meio do caminho.

Antes fosse assaltantes. O que eu encontrei mesmo foi um demônio com uma arma na mão pronto para me fazer uma pergunta.

— Onde está indo?

— Acha mesmo que vou dizer?

— Tem dois lá em cima. Toma cuidado — Cinco avisa, um tanto preocupado e ofegante por aparentemente ter corrido.

Sem saber o motivo dessa preocupação, já que somos rivais, eu só assinto e continuo seguindo o meu caminho, e Cinco, o dele. Passo pelo jardim e caminho devagar pela grama, visando não pisar em nenhum graveto. Consigo ver que há uma van na rua, onde tem outros dois homens com rifles e até metralhadoras, vigiando o lugar enquanto seus parceiros realizam o roubo.

Meio burros. Essa van é chamativa demais para o roubo que estão fazendo.

Deixando minhas opiniões sobre assaltos alheios de lado, eu continuo caminhando lentamente pelo jardim, até chegar numa porta lateral. Abro ela silenciosamente e deixo minha arma entrar primeiro que eu, assim, posso estar um passo à frente de qualquer disparo inimigo. Passo por essa sala de estar, que pela escuridão, acabo batendo meu dedo num sofá caríssimo. Um jeito luxuoso de continuar a missão mancando.

Enfim, chego ao bar, depois de ter dado a volta na casa. Já não tem outros assaltantes, apenas os convidados choramingando baixo, escondidos atrás do balcão e debaixo das mesas. Consigo ver algumas mãos tremendo e protegendo suas cabeças quando me vê passar com uma arma.

E olha só, atrás do balcão, do lado das garrafas caríssimas do melhor conhaque, havia uma garota. Se a intenção dela era se esconder, ela falhou estupidamente, pois seus enfeites na cabeça chamam a atenção do planeta inteiro para ela. Era uma coroa extravagante e enorme, não preciso perguntar para saber que são diamantes reais.

𝙼𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚊𝚜 𝚊̀  𝙿𝚊𝚛𝚝𝚎 - Cinco HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora