Cap 08: O homem de preto

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- Meu Deus - Essa mulher...

É a noiva de Lily!

Sem dúvidas aquele rosto forte e os cabelos pretos caídos em cascatas não confundiam.

- O nome da vítima é Cassandra Scruct - Ouvi a voz de Gryffin - Ela é bastante conhecida pelo mundo bruxo, por causa de sua fábrica de tecidos.

A mulher que era famosa por sua beleza estava arruinada, os olhos opacos sem vida, era possível ver o horror ainda presentes neles, seu tórax estava aberto com as costelas projetadas para frente, sangue escorria pelo seu vestido preto rasgado.

Era a primeira vez que havia sangue na cena do crime.

- Porra... - Exclamei irritado. Lilian estava tão feliz, seja quem for esse assassino agora ele me irritou.

Além do fato de que, por Cassandra ser famosa a mídia vai cair matando em cima do departamento, o que vai fazer o chefe ficar uma fera comigo - Isto é horrível, Gryffin, Horrível!

Sem me importar sentei-me numa cadeira que estava no canto da sala, justo quando eu estava pensando que o tínhamos avançado.

Era impossível não se lamentar mentalmente...

Vejo então algo no chão, rapidamente me levanto passando por Gryffin para alcançar o pequeno pedaço de papel, que estava próximo ao sofá onde o cadáver estava.

" Rua 099 - Jaguares "

- Gryffin - Chamei o loiro ainda olhado para o papel que tinha respingos de sangue.

- Hum? Encontrou algo? - Ele falou encarando o que eu possuía nas mãos.

- Sim... - Não consegui segurar meu sorriso, era aquilo, tudo o que eu precisava. O Assassino que até agora não tinha feito nenhum vacilo, tinha vacilado- Preciso ir a um bar.

- Devo chamar o Sr.Snape e o Sr.Jimmy? - Gryffin falou levantando uma das sobrancelhas.

- Não, não vou me divertir, vou procurar uma ponta solta - O loiro me olhou confuso mas acentiu - E peça para analisarem se há alguma digital nesse papel além da minha.

- Certo Sr.Potter - O garoto falou pegando o papel que estendi em sua direção - Vai para o bar agora?

- Não... tenho que dar uma má notícia para alguém antes.

***

Falar para Lilian não foi fácil, a ruiva desabou em meus braços com a notícia. Há algumas horas atrás ela tinha me falado sobre seu noivado, agora eu lhe contava que sua estimada noiva estava morta...

Fiquei algum tempo na casa da ruiva a consolando, até ter a certeza de que ela estava bem. Ainda relutante mandei uma carta para Marlene pedindo para que ela passasse a noite na casa de Lily, não expliquei o porquê, apenas falei que a ruiva estava mal e ela não contestou.

Neste momento estou a caminho do bar Jaguares, eles deviam saber de algo. Se minhas suspeitas estiverem certas Cassandra e nosso suspeito estiveram ontem, logo alguém deve ter visto como o assassino era.

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