Barbacoa

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S/n – on.

S/n: ta falando sério? – o encaro com os olhos arregalados sem piscar. Ele não responde apenas diminui suas risadas para um sorriso maroto, evitando contato visual comigo, já pegando sua carteira e celular para sair do carro. "Ele tava falando serio?" penso comigo mesma, ainda na mesma posição de quando dei o berro, e com a mesma expressão facial. Desco do carro e paro do lado do mesmo, ainda em choque, até ouvir o som do carro trancando, o que me faz olhar Nijiro, que guardava a chave no seu bolso traseiro da calça. Ele olhava em outra direção, com os olhos estreitados por conta do sol que batia contra seu rosto, ele tava tao.. tao.. nao sei dizer, nao consigo botar em palavras o quão bonito ele ficava a mais pessoalmente do que quando eu o via em vídeos.

Nijiro: já veio aqui? – pergunta me fazendo sair daquele transe de sua beleza.

S/n: não, mas já ouvi falar, barbacoa.. – leio o nome do restaurante.

Nijiro: sim, é um restaurante brasileiro de churrasco, e bastante popular aqui.

( o restaurante de fato existe )

S/n: e você? já veio aqui? – entramos dentro do restaurante.

Nijiro: nao tambem, vim por recomendação de alguns amigos.

– : iraashyamase. (bem vindos) – diz uma atendente do restaurante, que apesar de ser brasileiro, os funcionários eram japoneses. Ela pergunta "mesa pra quantos?" e ele responde que era para dois, assim ela leva a gente para uma mesa de quatro pessoas e explica que não havia mesa somente para duas pessoas, mas que poderíamos comer em uma mesa para quatro. Concordamos e ela sai nos deixando a sós

Nijiro: ue, e a gente que levanta e pega a comida? – olha pra grande mesa com várias comidas em cima.

S/n: e o que parece, no brasil isso é comum, eu acho.. – coloco minha bolsa na cadeira ao meu lado.

Nijiro: não lembra de muita coisa de quando morava lá? – faz o mesmo com suas coisas.

S/n: pra falar a verdade? não muito, até porque eu tambem nao saia muito, por falta de condições. – digo sem vergonha alguma.

Nijiro: por isso vieram para cá não foi? - caminhamos até a grande mesa com comida.

S/n: sim.

(...)

Nijiro: isso parece bom. – olha para as várias comidas na mesa.

S/n: vem aqui. – o chamo assim que avisto pão de queijo na área de paes. – pega um.

Nijiro: não posso experimentar um dos seus? – diz vendo que em meu prato havia 5 pães de queijo além da comida.

S/n: não pega um daqui logo, antes que eu pegue.

Nijiro: ta bom ta bom. – pega um pão, e logo voltamos para nossa mesa.

(...)

Nijiro – on.

Nijiro: hm, e de fato bem gostoso. – digo degustando o pão de olhos fechados, que são abertos ao perceber que sn estava muito quieta. – o que foi? – ela estava segurando o garfo parado na comida enquanto mastigava bem devagar olhando pro nada de olhos arregalados. – tem alguma coisa te incomodando?

S/n: ...eu realmente ronquei? – me olha sem mudar a expressão, e eu não aguentei comecei a gargalhar alto e quase engasguei, o que fez as pessoas do restaurante começarem a me encarar, até mesmo sn que me olhava com a mesma cara, de olhos arregalados.

Nijiro: não, você não roncou, eu só estava brincando com você. – digo em meio a leves risos.

S/n: ai, ainda bem. – sua expressão muda na mesma hora para uma de alívio soltando um grande suspiro.

Nijiro: tava pensando nisso até agora?  é sério? – digo comendo um pouco de minha comida logo depois.

S/n: e claro que eu estava, imagina se seu ídolo te vê roncando.

Nijiro: então eu sou seu idolo? – a encaro provocativo com um cotovelo apoiado na mesa.

S/n: si-sim. – fico satisfeito com sua resposta e logo volto a comer, com um sorriso de lado. Nao sei ao certo por que fiz isso, mas me deu muito vontade de provocala- PERA QUE MERDA EU TO PENSANDO-.

Dois cap hj como oferenda no meu lugar pra vcs, dps de tanto tempo sem postar 


Eu lendo os pensamentos do Nijiro e igual o yeonjun nessa foto

Eu lendo os pensamentos do Nijiro e igual o yeonjun nessa foto

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