Reencontro

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Nijiro – on.

Esperando pacientemente no carro, vimos um carro grande e preto entrar no estacionamento, nos aproximamos para saber se era aquele o carro que ela estava, quando fizemos isso, posso ver o rosto dela encostado na janela de olhos fechados.

Suzuki: e ela?

Nijiro: sim, e ela – respondo ainda olhando pra ela, até que ela abre os olhos mas não olha pra mim.

S/N – on.

Fechei meus olhos para a dor de cabeça passar mais rápido, até minha irmã me chamar e dizer que chegamos, respondo com um "hm" mas não abro meus olhos, vendo que o carro ainda não havia parado. Desço, e vejo um carro grande e vermelho ao lado do nosso, imagino que seja eles, olho para trás pra ver se havia mais carros naquele estacionamento até que ouço uma voz familiar me chamar.

Nijiro: acho que quer isso de volta né? – só de ouvir a voz já sabia quem era, fiquei em choque e travei, minha irmã me olhava com um olhar estranho de tipo "quem é esse?".

S/n: Nijiro? – digo pouco antes de me virar.

Nijiro: em carne e osso, eae s/n, como vai? – o mesmo me pergunta quando acabo de me virar. – não vai me dizer nem um oi? ou me dar um abraço?. – não sabia o que fazer, ainda mais que abraço não é comum entre os japoneses, por que diabos ele iria querer logo o meu?

S/n: desculpa, é que eu não esperava por isso. – falo meio tímida.

Nijiro: tudo bem, eu te entendo.

S/n: mas por que você veio entregar o celular?

Nijiro: Porque queria te ver. – chega perto e estende meu celular.

S/n: ajnvjacsiy, sério? – falava mas sabia que não era.

Nijiro: Na verdade o seu celular estava comigo esse tempo todo, desde que você deixou lá no evento, meio que a gente fez uma "troca de celulares."

S/n: ah, que engraçado. – não conseguia parar de sorrir. Vejo minha irmã voltando pro carro, vendo que estávamos tendo uma boa conversa, e ela não entendendo nada, já que não fala inglês.

Nijiro: Está muito ocupada? – percebe minha irmã saindo de fininho e voltando pro carro.

S/n: ah, não. – olho pra mesma direção que ele.

Nijiro: então será que posso te levar pra tomar um café?

S/n: desculpe? – arregalo meus olhos e penso ter ouvido errado.

Nijiro: Talvez Starbucks? gosta? se quiser pode ser outro lugar de sua preferência. – olha pra cima pensando em outras opções.

S/n: espera, tá dizendo, agora?

Nijiro: sim, se não estiver ocupada.

S/n: eh.. eh, um minuto por favor. – digo olhando fixamente pra ele com meus olhos ainda arregalados. Volto pro carro e abro a porta, porem nao entrou.

S/n: s/2i, ele me chamou pra tomar um café.

S/2i: oxi, quem e ele?

S/n: o ator-.

S/2i: aaaah, aquele que tu e apaixonada?

S/n: e. – reviro os olhos.

S/2i: e daí?

S/n: até que horas vai ficar em tokyo?

S/2i: só vou resolver minhas coisas e ir embora, o que deve levar mais ou menos, 1 hora e meia.

S/n: ta, então eu vou com ele tomar um café e mando mensagem pra ir me buscar.

S/2i: só busco dependendo do lugar. – penso um pouco e não sabia onde exatamente íamos tomar café.

S/n: te mando a localização quando for a hora, ou você vê lá no site, se nao der, eu vou de trem mesmo. – eu e minha família temos um aplicativo onde dá pra saber a localização de cada um, pode ser até meio doido ou estranho, mas pra gente é super normal.

S/2i: ta.

S/n: se eu for sequestrada tu corre atrás de mim. – falo enquanto pego minhas coisas me referindo ao site de novo.

S/s: TITIA. – grita meu sobrinho.

S/n: o meu amor eu sair rapidinho e já volto. – digo só pra ele já que minha sobrinha estava dormindo, e eu não iria acordar ela só pra dizer tchau. – tchau.

S/2i: tchau. – volta sua atenção ao celular assim que fecho a porta.

Nijiro: vamos? – desce a janela do carro e logo depois abre a porta pra eu entrar.

S/n: vai atrás?

Nijiro: vou te acompanhar. – sorria tão naturalmente sem mostrar seus dentes.

Não respondo só entro com uma cara tímida, tudo que ele me dizia parecia algum tipo de flerte. 

Opa, arrumou meu iPad ja, vai ter mais capítulos novo viu galerinha.


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