Magnus se assustou vendo seus pais saírem correndo de casa quando souberam de algo sobre Ragnor, eles não contaram para Magnus o que era e o deixaram lá com Catarina.
Magnus ficou preocupado com Ragnor, ele adorava o primo e o queria bem, apesar de sua reputação ruim.
Tudo piorou quando seus pais voltaram para casa e Magnus recebeu a notícia da morte de Ragnor. Logo, Magnus estava aos prantos, com Catarina lhe consolando.
Mas a pior dor ele sentiu quando soube que quem matou Ragnor foi Alexander e Alec havia sido exilado. Seu mundo caiu e ele desatou a chorar sem parar. Catarina não sabia o que fazer para que ele se acalmasse.
- Alexander... Não! Não...- Magnus falava e então voltava a chorar, cheio de dor.
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Simon levou Alec até a casa de Raphael, onde ele recebeu cuidados para seus machucados.
- Banido? Seja piedoso e diga morto! O exílio me provoca muito mais terror do que a morte!- Alec disse após receber a notícia de Raphael.
- A aflição é tua companheira! Tu estás fadado a tragédia!- Raphael disse bravo com Alec.- Fuja de Verona, de onde estás banido! Seja paciente, o mundo é muito grande!
- Não há mundo fora do muro de Verona! Estar banido daqui é estar banido do mundo e estar exilado é morrer! Estar banido é estar morto! Se querem me banir, me cortem a cabeça com um machado e sorriem com a satisfação de me matar!- Alec disse triste.
- Ora! Que ingratidão! Procuras entender que tu não tens outra saída!- Raphael disse estressado.
Antes que Alec pudesse responder, eles ouviram uma pessoa bater na porta da casa.
- Esconda-se!- Raphael disse para Alec que foi para trás da porta.
- Venho em nome de Magnus!- Catarina disse assim que a porta foi aberta.
- Bem vinda!- Raphael respondeu deixando ela entrar.
- Onde está o marido dele?
- Alec!- Raphael o chamou e Alec saiu do esconderijo.
- Senhora...- Alec disse calmo.
- Oh senhor... A morte é o fim de tudo...- Catarina disse olhando os machucados de Alec.
- Falaste com Magnus? Onde ele está e como está? O que meu amado Magnus tem a dizer sobre nosso amor?- Perguntou Alec, nervoso.
- Oh ele não diz nada senhor, somente chora, fala teu nome e volta a chorar...- Catarina disse e Alec bateu a testa na porta de madeira, com uma expressão de sofrimento.
- Meu nome... Meu nome foi a arma que também o atingiu! Eu estou amaldiçoado por ter assassinado seu primo!- Alec disse começando a chorar novamente. Ele estava arrependido de ter matado Ragnor, mas a dor de ter Isabelle morta em seus braços é muito maior.
- Controle-se! Magnus está vivo! Você é feliz! Ragnor teria te matado, mas você matou Ragnor!- Raphael disse, indo até seu armário e pegando uma blusa sua para Alec usar. Catarina o ajudou a vestir, pois ele ainda sentia muita dor.
- Você teve sorte, a lei foi sua amiga e tu foi apenas exilado! Busque a felicidade! Uma chuva de bençãos cai sobre suas costas! Por que clamais então contra o vosso berço, o céu e a terra?- Raphael disse bravo, enquanto Catarina acariciava as costas de Alec.
- Senhor, Magnus pediu para que eu lhe entregasse o anel!- Catarina falou entregando a aliança de casamento de Magnus nas mãos de Alec, aquilo não era um símbolo de rompimento, mas sim, um símbolo de amor, um símbolo de que Magnus acreditava nele.
- Magnus... Somente isso pode me confortar!- Alec disse pegando o anel e o beijando. Alec colocou o anel junto com a cruz de seu colar, o colar que Magnus havia lhe dado.
- Vá até seu amado como deseja! Suba até seu quarto e conforte-o!- Raphael disse, empurrando Alec para a porta de sua casa. A tempestade ainda não havia cessado.- Mas tome cuidado! Não deixe que te vejam! Se te acharem não poderá fugir e não será perdoado por Luke!- disse Raphael.
Alec abraçou Raphael como forma de agradecimento e saiu correndo até o carro com Simon que iria dirigir.
- Fuja antes do raiar do dia e vá para Mântua!- Raphael disse e Alec assentiu.
- Adeus padre!
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Romeu e Romeu (Malec)
FanfictionEssa história se passa na cidade italiana de Verona, em 1996. Alexander Montéquio e Magnus Capuleto são dois jovens que acabam se apaixonando perdidamente, mas há uma barreira que os impede de ficar juntos: suas famílias são grandes rivais e não per...