| 05° Capítulo. |

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05°

AVISO: ESSE CONTEÚDO ESCRITO PODE CONTER ALGUNS GATILHOS!

POV: Ariel Corleone.
PAÍS: Itália/Roma.

Dom: Você está muito machucada? -Ele senta na cama e acende um cigarro. Eu concordo com a cabeça, ele solta um sorriso frio e assente.

Dom: Amanhã nós iremos viajar, aproveitar alguns dias na Espanha.

Ariel: Está bem. -Eu suspiro e me aconchego entre os lençóis, olho para o relógio, são exatamente 02:56 da manhã.

Dom: Amanhã eu lhe acordo, não se preocupe. -Sinto uma pitada de mentira na parte do "não se preocupe", mas ignoro.

O que eu sou nesse mundo?

|Dia seguinte...|

Eu sinto uma respiração quente em minhas costas, em seguida toques leves.

Dom: Bom dia. -Ele estava com algo duro atrás de mim, mas dessa vez eu sinto na minha coxa.

Ariel: Bom dia. -Respondo sem animo.

Dom: Pensei que dormiria mais. -Ele alisa a lateral do meu corpo.

Ariel: Perdi o sono. -Ele ergue a minha camisola e beija o meu ombro desnudo.

Dom: Quero vê-la nua.

Ariel: Eu preciso de um banho. -Me apresso em sair da cama, mas ele me puxa novamente.

Dom: Não corra de mim. Não gosto. -Ele serra o maxilar, os lábios se comprimem em linha reta, revelando que não era para eu me afastar de modo algum.

Ariel: Eu só quero ir tomar banho, senhor... -Tento sair do seu aperto. A minha pele arde em contato com a sua. Minha pele queima mais que labaredas de fogo.

Dom: Eu quero lhe dar banho.

Ariel: Não, você... Senhor... Eu não quero. -Acabo me embaraçando nas palavras e falo por fim.

Dom: Não tem querer. Quem manda em você? sou eu. -Ele infla o seu ego para falar isso.

Ele me leva para o banheiro e tira a minha camisola com calma. Eu cubro o meu corpo com as mãos, ele parece me comer só com os olhos. Dominik analisa os roxos e me pega no colo, me leva para dentro do box e liga o chuveiro na água morna. Eu me pergunto se ele está fazendo isso por pena ou dominância. Ele lava todas as partes do meu corpo com delicadeza, me acaricia mais do que nem deveria estar fazendo.

|Alguns minutos depois...|

Dom amarra o meu cabelo na metade e pega uma tesoura na gaveta.

Ariel: Do... -Paro ao perceber que iria chamá-lo pelo nome. -Senhor, eu gosto do meu cabelo comprido...

Dom: Eu não. -Ele passa a tesoura no meu cabelo com total atenção no que faz. Eu me pergunto o porque ele não aceita a opinião de ninguém.

Eu me olho no espelho e vejo que ele cortou o meu cabelo dois palmos abaixo do ombro, não está tão curto...

Eu acho...

Depois ele ajeita as pontas. Eu confesso que ficou melhor, mas eu não irei dizer isso a ele.

Dom: Melhor. -Ele joga a tesoura dentro da gaveta e depois o tanto de cabelo que ele cortou, no lixo. Dom tira entre as roupas um conjunto de peças íntimas e me entrega.

Dom: Vista. -Ele espera que eu termine de me vestir, evito o gemido de dor que quase escapa. -Está sentindo dor? Que sinta. Daqui você não sai sem calcinha e sutiã.

Ariel: Isso não é calcinha e sutiã, isso é pedaço de pano! -O tecido fino e enfiado na minha bunda incomoda.

Dom: Vou arrancar a sua língua fora! E vai ser com a mesma tesoura que cortei o seu cabelo. -Ameaça.

Ariel: Acha que irá impor respeito com as suas ameaças? -Ele me desafia a continuar. -Não é assim que você irá conseguir que eu lhe respeite.

Dominik me arrasta até a cama e me coloca deitada em seu colo, um ardor invade a minha pele com tudo.

Dom: Irá continuar de rebeldia? -Ele acerta um tapa forte em minha bunda.

Ariel: Não... -Ele me dá mais 6 tapas e depois me solta, me mandando vestir a roupa que havia ficado no banheiro.

Desde então, eu nem havia notado que ele estava com uma toalha na cintura enquanto estava indo para o closet.

Quando ele sai eu já estou arrumada. Meu cabelo rebelde começa a secar, ondulando levemente nas pontas.

Dom: Nós iremos tomar café no avião. -Primeira vez que ando de avião. Mas de algum modo, não sinto aquela vontade louca de ter a sensação.

Eu apenas concordo com a cabeça, querendo apenas ficar quieta no meu canto, igual eu ficava na jaula.

|Alguns minutos depois...|

Eu e Dominik já estávamos dentro do "jatinho particular". Ele enche de orgulho e saliva para falar de algo que ele titula de seu.

Dom: Ariel, não está com fome? -Eu desvio o meu olhar do tempo nublado lá fora, fitando os seus olhos azuis com receio de cada palavra que sai da minha boca. -Coma. -Ele não espera que eu responda.

Ariel: Senhor, eu estou indisposta. -Tento parecer calma.

Dom: Coma pelo menos o bolo. -Ele aponta para o bolo de chocolate na bandeja.

Eu concordo e começo a comer o bolo. O sabor doce invade a minha boca, eu gemo em apreciação e sou cercada pelo olhar quente do senhor Dominik.

Dom: Gosta de bolo de chocolate?

Ariel: Me lembra muito o gosto de ser criança antes dos meus 5 anos. -Falo, tristonha por lembrar que nem no meu casamento ela foi.

Dom: E depois?

Ariel: Eu fiquei na jaula... -Encerro o assunto e coloco o prato vazio em cima da bandeja.

A aeromoça vem buscar a bandeja. Ela sorri simpática para mim, e eu retribuo com gentileza.

Dom me puxa pelo braço e me leva até um pequeno cômodo no fundo do avião, eu fico brava.

Ariel: Para de me puxar feito boneca! Não consegue agir normal uma vez na vida? -Ele me olha sem expressão e me solta.

Dominik me deita na cama e logo após fica por cima. Ele não faz nada, apenas deita em cima do meu corpo e acaricia a minha coxa.

Ariel: Por que você é tão repulsivo? -Pergunto, meus olhos ardem.

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Olá meus/minhas diabinhos(as), tudo bem com vocês? Eu espero que sim!

Beijos da titia Lilith
Adoro todos vocês!

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