capitulo 14

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     O homem voltou a tomar os lábios de Emma para si. Sabia que Margareth ou qualquer um poderia entrar e pega-los naquele momento intimo, porém não se importava mais com esse detalhe.

Thomaz parou quando sentiu que não ia mais se controlar e observou Emma por um momento silencioso antes de anunciar. – Emma, minha querida, preciso dizer algo que ficou arrebentando  meu peito porque sinto que não disse  o suficiente.

Emma ergueu as sobrancelhas, curiosa. Thomaz voltou a beijas seus lábios e depois desceu até seu decote e ali depositou mais um beijo suave.

— Você é a mulher mais incrível que eu já conheci. Seu intelecto, sua astúcia, sua habilidade em tomar decisões importantes... tudo isso me fascina. Você é uma mulher muito a frente de seu tempo, e isso só faz com que eu me apaixone por você ainda mais.

Emma sentiu as bochechas corarem ainda mais, tocada pelas palavras gentis de seu noivo.

—  Thomaz, você é gentil demais comigo.

—  Não estou sendo gentil, minha querida. Estou apenas dizendo a verdade. Eu a amo, Emma. Mais do que já amei qualquer outra pessoa em minha vida. Quero passar o resto dos meus dias ao seu lado. - Disse isso sentando-se novamente e a ajudando a fazer o mesmo.

     Emma olhou nos olhos de Thomaz, vendo ali o amor e o compromisso que ele verdadeiramente sentia por ela. Ela sorriu.

— Eu também o amo, Thomaz. E estou ansiosa para passar o resto da minha vida ao seu lado.

Thomaz beijou o rosto de Emma, sentindo-se o homem mais afortunado do mundo por ter encontrado uma mulher como ela. Ele jamais poderia imaginar-se com outra pessoa, pois Emma era a sua alma gêmea e a luz de sua vida.

— Melhor voltarmos a sala. - Thomaz sugeriu.

— Está  com medo que eu vá lhe atacar meu senhor? - Disse ela brincalhona.

— Estou com medo de eu mesmo atacar você, meu anjo e por mais que eu queria,  sua mãe me matará se não a levar para casa. Já estarei em maus lençóis por conta do seu pé.

— Me salvou Thomaz. Meu pé não é  responsabilidade sua. Preciso ser mais cuidadosa.

   Thomaz e Emma desceram as escadas lentamente, com cuidado para que Emma não tropeçasse em seu pé torcido. Ele a segurava pelo braço, apoiando-a para que pudesse se apoiar nele sempre que precisasse.

No patamar, eles foram recebidos por Margareth, que ajudou a trazer algumas almofadas e um cobertor para apoiar o pé machucado de Emma enquanto ela se sentava na cadeira da sala.

— Obrigada, Margareth. ‐ Disse Emma, com um sorriso de gratidão.

— Não há problema, senhorita. - Respondeu Margareth, retribuindo o sorriso. – Se precisar de mais alguma coisa, é só pedir.

 Enquanto Thomaz ajudava Emma a se ajeitar na cadeira, ela virou-se para ele com um suspiro aliviado.

— Obrigada por cuidar do meu pé. - Disse ela gentilmente. –  Eu estava um pouco preocupada que pudesse ser grave, mas você parece ter tratado muito bem.

— Não há de quê. - Respondeu Thomaz, sorrindo para ela. – Você sabe que sempre cuidarei de você quando necessário. Agora, precisamos colocar você em movimento para que o pé não inche muito.

Emma assentiu, e Thomaz a ajudou a levantar-se da cadeira, apoiando-a novamente em seu braço. Juntos, eles caminharam até a porta, prontos para seguir em frente.

— Espero que não seja muito difícil andar pelo bosque. ‐ Disse Emma, preocupada.

— Minha intrépida noiva está preocupada? Não acredito. - Thomaz disse rindo. – De jeito nenhum. - Complementou Thomaz, confiante. – Eu sou forte o suficiente para carregar você, se necessário. Mas eu acho que você pode caminhar um pouco, pelo menos até chegarmos a uma parte mais plana do caminho.

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