Emma olhava o vasto campo da janela da grande sala do casarão da vinícola. Uma mistura de sentimentos se acumulavam dentro de si. Porque ele estava sendo irracional daquele jeito? Porque? Ela não entendia. O amava tanto que sentia como se seu peito fosse partir em dois. Não queria se afastar, mas, também não queria se deixar dominar pelo lado emocional. Quem ela seria se deixasse isso acontecer?
Ante aos sons da grande tempestade que assolava tudo a sua volta, ela deixou que devorasse suas lágrimas. Quando se cansou de tudo, levantou-se e começou a se recolher.
Knock knock. A batida na porta assustou Emma. Pé ante pé, ela foi até a mesma. Coração na boca. Tantas coisas se passavam por sua cabeça agora.
— Emma! Abra por favor. Preciso resolver isso agora. - A voz de Thomaz causou um arrepio por todo seu corpo.
Quando ela finalmente abriu, lá estava seu amor, encharcado, trêmulo e ofegante.
— O que faz aqui? - Emma lhe deu espaço. Estava confusa, feliz por ele estar aqui e furiosa pelo jeito com o qual ele havia a tratado mais cedo.
— Sei que você tem todos os motivos para não me querer aqui, mas, apenas me escute. Eu deixei meu ciúmes idiota me dominar novamente. Perdoe-me.
— Eu não consigo entender. Não fiz nada de errado. Eu disse que seria assim. - Apontou para si mesma. — Serei sempre eu mesma, honesta e fiel a quem amo. Ao que é justo, então, porque tem tanto ciúmes assim?
— Olhe pra você. Agora olhe para mim. Eu sou tão imperfeito... - Emma se aproximou e afagou os cabelos molhados do marido. Logo depois, acariciou seu rosto e o fez erguer os olhos para ela.
— Você é perfeito do jeito que é Thomaz. Eu te amo, mais que tudo. Amo você de corpo e alma e nada vai mudar isso. Nunca duvide disso. - Depositou o primeiro beijo em sua testa, o seguinte em sua bochecha, logo após, desceu para seus lábios e os atacou com desejo.
Thomaz segurou firmemente em sua cintura e deixou que as pontas de seus dedos se deliciassem com a pele exposta de Emma. A medida que ia explorando sua boca, ia subindo a camisola que vestia, revelando a beleza de suas curvas. Não importava quantas vezes a tivesse exposta para si, sempre acharia que era a criatura mais bela que existe.
Emma quebrou o beijo e imediatamente arrancou-lhe as roupas molhadas. Quando o tinha nu, ajoelhou-se e sorrindo o acomodou inteiro em sua boca. Ouviu seus gemidos e estes vieram acompanhados de leves tremores causados pelo vai e vem que fazia. Já não aguentando mais o contato, Thomaz puxou os cabelos de Emmam, a forçando a solta-lo.
— Está muito ávida hoje, minha dama.
— Vou descontar a frustração que me causou hoje mais cedo, meu senhor.
Em um único impulso, Emma já estava com as pernas entrelaçadas na cintura de Thomaz. Enquanto ele subia as escadas tropeçando nos próprios pés, ela brincava com seu pescoço. Beijos, lambidas e pequenas mordidas iam castigando a pele outrora gelada devido a tempestade.
Ao chegar ao quarto, ele fechou a porta com o pé e aproveito para prensar o corpo de Emma contra a mesma. Abandonou seus lábios e desceu para seus seios. Ali se perdeu. Mordiscou o bico de um deles, lambeu o outro. Tornou a subir e engoliu todos os ruídos que escapavam da garganta de sua mulher.
Quando os pés de Emma voltaram a tocar o chão, Thomaz exigiu que mantivesse as pernas abertas. Começou então a trilhar um caminho quente e úmido de beijos que passou pelo pescoço, seguiu pelos seios, barriga e chegou a sua intimidade. Ali usou com maestria sua língua. Massageou, chupou e se enfiou em Emma, até sentir suas pernas falharem e seu precioso líquido escorrer por suas coxas. A pegou no colo e a deitou na cama. Voltou sua atenção para o líquido que ainda escorria e o tomou para si. Passou cuidadosamente a língua por todo caminho que o líquido fez e quando se deu por satisfeito, fitou os olhos de seu amor.
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Além Da Eternidade
FanfictionA jovem Emma Solpel sempre foi considerada por todos a sua volta uma rebelde causadora de problemas. Muito a frente de seu tempo e disposta a enfrentar os padrões de 1861. Thomaz Savói é o herdeiro de uma das famílias mais tradicionais de Paris. C...