P.O.V. Esther.
Ao contrário do esperado ela me reconheceu de imediato, até me chamou de vovó. A garota ainda está cinza com o rosto cheio de veias um efeito colateral da dissecação. Ela está me encarando com fúria no olhar. Tomei o cuidado de acorrentá-la á uma cadeira com correntes enfeitiçadas para bloquear sua magia.
-Então você sabe quem eu sou.- Falei.
-Infelizmente sim. Então... o que está esperando? Me mata logo sua vadia.- Xingou a menina.
-Mas, que grosseria. Seus pais não lhe ensinaram a respeitar os mais velhos?- Perguntei.
Eu lhe estendi uma bolsa de sangue a qual ela bebeu como se sua vida dependesse daquilo. Depois de estar alimentada a menina me olhou com desconfiança.
-Porque me alimentar? O que você quer?- Indagou Hope.
-Eu não vim aqui para guerrear, eu vim para fazer as pazes.- Eu disse.
A garota soltou uma risada sem humor que de repente se transformou numa gargalhada. Mas, então ela parou de rir e olhou para mim.
-Oh, está falando sério. E espera sinceramente que eu acredite nisso? Eu posso ser ingênua, mas nem tanto e para o seu azar não existe nenhuma ligação emocional entre nós que você possa explorar. Então... culpa parental não vai funcionar.- Respondeu a minha neta.
-É isso o que você pensa de mim?- Perguntei.
A mocinha respirou fundo, ela não parecia estar com raiva, não estava furiosa como Niklaus era, estava calma e parecia cansada.
-Oh Esther, você não é digna de raiva. Olhe para você, tão cega. Me pergunto se algum dia num passado distante você já foi uma boa pessoa. Eu me lembro de ouvir a tia Rebekah dizer que sim, que você já foi uma boa mãe um dia, alguém que ela amava. Mas, eu não consigo enxergar, sinto muito. Nossa como eu tenho pena de você. Você sabe que... o meu pai, o tio Elijah, o tio Finn, meu avô Ansel, minha mãe e até mesmo o cretino do seu marido estão todos mortos, não sabe?- Indagou a garota.
-Sim, eu estou bem ciente.- Comuniquei.
-Então, meus parabéns. Obteve sucesso no seu intento, mais ou menos a tia Rebekah, tia Freya e tio Kol ainda estão vivos e eles estão felizes. Encontraram o amor, a paz, a tia Freya tem uma família, uma esposa e um filho. Isso deve ser pior que a morte para você não é? Lamentável criatura da escuridão.- Disse a menina e na voz dela eu ouvi pena, ela realmente lamentava.
-Então, porque não fala logo o que você quer assim podemos acabar logo com isso.- Disse Hope.
P.O.V. Hope.
Esther começou a falar sobre o quanto ela amava seus filhos, o quanto queria sua família de volta, etc, etc. E naquele momento percebi o quanto e quão fundo ela tinha ido, o que ela tem é realmente loucura, é um delírio poderoso. Não sei que tipo de nó deram na cabeça dela, mas com certeza a mente dela, a sua percepção de realidade foi para o buraco. Estou chocada, horrorizada. Estou literalmente de queixo caído.
P.O.V. Esther.
A minha neta está me encarando em choque com a boca aberta, uma expressão de incredulidade na cara.
-Caramba vovó, que sombra gigante você tem. Você precisa de ajuda, precisa de acompanhamento psiquiátrico e psicológico urgente. Família? Você quer a sua família? Mas, será que parou para pensar se a sua família te quer de volta? Você diz que quer paz, mas ainda assim... mandou uma espiã invadir a minha casa, roubar a única arma que pode me nocautear, deixou a Sookie enfiar aquela adaga em mim, me sequestrou e agora me tem como refém. Como isso é paz?- Ela questionou.
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Uma Tribrida em True Blood
FantasyEu já tenho postada uma fanfic da Hope indo parar no universo True Blood, mas decidi melhorar. Depois de descobrir que é capaz de viajar entre os mundos Hope decide testar suas novas habilidades e acaba indo parar no Universo onde Vampiros existem e...