Efeitos Colaterais

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P.O.V. Hope.

Eu matei a Sookie, afundei a lâmina no coração da vadia e agora ela está morta, foi velada e enterrada, entretanto eu mesma estou de volta onde comecei. Todo mundo me odeia, Sam me demitiu, Tara não olha na minha cara, estou sozinha, desempregada e só não estou dura porque eu vendo os talismãs da luz do dia á um preço astronómico. Mas, vir aqui não mudou nada, não de verdade. E isso é responsabilidade minha, tudo bem Sookie me ofendeu, ela me traiu, mas eu deveria ter reagido melhor.  E como se não bastasse tudo isso agora que a Sookie morreu as coisas estão... desabando.

E é minha culpa porque quer queira quer não, por mais que eu a odiasse Sookie Stackhouse era a protagonista desta história, ela era a protagonista deste mundo. O Triângulo amoroso Sookie/Bill/Eric era o que mantinha a história correndo. Eram as decisões e ações de Sookie que colocavam tudo em movimento, mas agora que ela tá morta tudo está esquisito. Será que causei o colapso deste mundo matando a Sookie?

As coisas não pararam, ainda estão acontecendo, mas de maneiras diferentes. Os personagens estão tomando caminhos diferentes porque eles já não estão mais preocupados em proteger a Sookie, mas em vingá-la. E eu me lasquei.

P.O.V. Eric.

Ela está andando em círculos pela sala á mais de uma hora. Isso tá começando a me irritar.

-Quer parar de virar em volta?- Perguntei sem paciência.

Então Hope acabou se sentando, ela pegou uma revista qualquer e começou a folear, mas não durou cinco minutos.

-Se eu te fizesse uma pergunta, me responderia honestamente?- Ela questionou.

-Depende da pergunta.- Respondi.

-Falo sério.- Ela disse com calma e seriedade.

-Eu também.- Eu disse.

-Muito bem, ai vai. Você a amava? Sookie quero dizer. Está bravo porque eu a matei?- Hope perguntou meio temerosa com a resposta.

-Foram duas perguntas.- Eu disse.

-Por favor, Eric só responda. Responda com sinceridade, qualquer que seja a sua resposta eu não vou contar.- Alegou a Tribrida.

-Eu a achava interessante, mas não a amava. E achei absolutamente impressionante o fato de você ter tido culhões para matar a humana do Bill.- Declarei.

-Parece que quanto mais eu tento lutar contra esta sina, contra a profecia das bruxas do Quartel Francês... mais eu me afundo nela. Será mesmo que estou fadada a seguir os passos do meu pai e virar Hope Mikaelson, O Maior Mal? Eu não quero que um filho meu tenha que se deparar com um livro que tenha um capítulo intitulado assim. Dizem que a maior arma que alguém pode usar contra nós é a nossa própria mente, predando nas dúvidas, incertezas e inseguranças que já estão lá dentro... no fim do dia somos realmente verdadeiros com quem nós somos? Ou vivemos pelas expectativas de outros? E se formos abertos e honestos... poderemos algum dia ser realmente amados?- Questionou a Tribrida.

Caramba, ela é... incrível e irritantemente profunda. Emocional, ela é muito emocional. Tanto que começou a chorar. Era um choro de tristeza, solidão e culpa. Então ela olhou para mim com aquele olhar. Os olhinhos azuis cheios de lágrimas, eu podia quase tocar o que ela estava sentindo. E eu não gostei.

 E eu não gostei

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Uma Tribrida em True BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora