33, festival e reunião (lua nova)

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Nós começamos a subir a entrada, e a estrada ficou congestionada. Quando nós chegamos mais alto, os carros estavam muito próximos uns dos outros, então Edward não podia mais atravessar entre eles como um insano.

-Edward. – Eu gemi, ansiosa.

-É o único jeito de entrar. – Ele tentou me acalmar. Mas a sua voz estava muito tensa para me confortar.

Os carros continuaram a andar pra frente, uma carro lentamente de cada vez. O sol brilhou com força, e ouvi Edward suspirar.

-Bella, vai ser terrível eu ficar no meio desse sol, já estou me sentindo fraco. – Ele disse, colocando o ar condicionado e óculos escuros. – Não sei como ela 'tá aguentando.

Os carros entraram um a um na cidade. Enquanto nos aproximávamos, eu podia ver os carros sendo estacionados de um dos lados da estrada e pessoas saindo pra fazer seu caminho a pé.

Primeiro eu achei que isso fosse só impaciência, coisa que eu podia entender facilmente. Mas depois nós entramos numa rua, e eu podia ver o estacionamento cheio, do lado de fora da cidade, as multidões de pessoas entrando pelos portões. Ninguém estava tendo permissão pra entrar de carro.

Não que eu estivesse olhando, e nós estávamos rastejando lentamente o suficiente pra que eu visse, mas eu podia dizer que estava ventando muito.

As pessoas se aglomerando na direção do portão agarravam seus chapéus e tiravam os cabelos da frente do rosto. Suas roupas estavam grudando em seus corpos. Eu também percebi que a cor vermelha estava em todo lugar. Camisas vermelhas, chapéus vermelhos, bandeiras vermelhas balançando como laços ao lado da ponte, balançando com o vento.

-Bella. – Edward falou rapidamente numa voz feroz, lenta. – Eu não consigo saber o que o guarda vai decidir, ele está mudando de ideia o tempo inteiro, mas é provável que ele não deixe mais nenhum carro entrar, e se isso acontecer, você vai ter que ir sozinha. Você vai ter que correr. Continue perguntando pelo Palazzo dei Priori, e correndo na direção que eles te apontarem. Não se perca.

-Palazzo dei Priori, Palazzo dei Priori. – Eu repeti o nome de novo e de novo, tentando decorar.

-Ou 'a torre do relógio' se eles falarem Inglês. Eu vou dar a volta e tentar encontrar um lugar vazio atrás da cidade onde eu posso pular os muros.

Eu balancei a cabeça.

Edward fechou os olhos, e respirou fundo.

-Alice vai estar embaixo da torre do relógio, ao norte da praça. Lá há uma ruela estreita na direita, e ela estará nas sombras lá. Você tem que atrair a atenção dela. O pensamento dela está extremamente acelerado...

Eu balancei a cabeça furiosamente.

Edward estava perto do fim da fila. Um homem num uniforme azul marinho estava direcionando a fluência do trânsito, afastando os carros do estacionamento vazio. Eles faziam uma curva em U e tentavam encontrar uma vaga perto da estrada. E então era a vez de Edward.

O homem uniformizado acenou preguiçosamente, sem prestar atenção. Edward acelerou, cercando ele e indo na direção do portão. Ele gritou alguma coisa pra nós, mas continuou no lugar, acenando freneticamente pra evitar que o próximo carro seguisse o mal exemplo.

O homem no portão usava um uniforme combinando. Enquanto nos aproximamos dele, as multidões de turistas passavam, enchendo as calçadas, olhando curiosamente para o Porshe chamativo, brilhante.

O guarda pisou no meio da estrada. Edward fez um ângulo com o carro antes de pará-lo completamente. O sol batia na minha janela, e ele estava numa sombra. Ele rapidamente alcançou seu bolso e tirou de lá sua carteira.

crepúsculo (bellice)Onde histórias criam vida. Descubra agora