34, perdão e casa (lua nova)

105 9 0
                                    

oiiii 

entao, eu nao tinha pretenção alguma de continuar essa historia, pq sinceramente nao sei mais o que tem escrito nelas, e podem ate ter algumas coisas problematicas, mas recebi tantas mensagens incriveis recentemente pedindo pra continuar, que seria impossível nao fazer isso 

me desculpem se tem algum erro ou incongruencia, como bem ressaltei, nao encosto nesses capítulos há ANOS

obrigada demais pelo carinho e pelo apoio <3 juro que estou tentando atualizar as outras historias, mas a vida adulta é dificil demais

aproveitem x

...

Demetri nos deixou na alegre recepção, onde a mulher chamada Gianna ainda estava no seu posto atrás do balcão polido.

Uma música brilhante, inofensiva saía dos auto falantes.

-Não deixem até que esteja escuro. – Ele nos advertiu.

Alice balançou a cabeça, e Demetri se apressou pra ir embora.

Gianna não pareceu nem um pouco surpresa com a mudança, apesar dela ter olhado para a manta emprestada de Alice com astuta especulação.

E como um susto, Alice me puxou para si, agarrando meu corpo como se eu fosse um bebê que não poderia ser largado, e eu obviamente retribui. O contato da sua pele fria ainda era familiar, e o cheiro dela era maravilhoso, passei meus lábios pelo seu colo, sentindo a sua pele gélida deixar a ponta dos meus lábios dormentes, me passando a realidade de que ela estava ali.

Ela me cheirava como se eu fosse sua presa, e eu amava isso, seus braços estavam desesperados ao meu redor e seus dedos gélidos passavam gentilmente por todo meu corpo.

-Você está bem? – Alice perguntou por baixo do fôlego, baixo demais para a mulher humana ouvir.

Eu assenti, ainda acariciando seu corpo. Ela sorriu.

-Eu vou te explicar tudo, prometo. – Ela sussurrou.

-É melhor você sentar, Bella. – Edward falou.

Foi só aí que eu me dei conta de que estava tremendo, tremendo muito, meu corpo inteiro estava vibrando até que os meus dentes começaram a bater e a sala começou a balançar e parecer um borrão na frente dos meus olhos. Por um louco segundo, eu me perguntei se era assim que Jacob e Leah se sentiam quando estavam prestes a explodir em um lobo.

-Está tudo bem, você está a salvo, está tudo bem. – Alice cantava de novo e de novo.

Ela me colocou no colo e passou a manta grossa por cima de mim, me protegendo da sua pele fria.

Eu sabia que era estupidez reagir assim. Quem sabia quanto tempo eu ainda teria nessa situação? Ela estava a salvo, e eu estava a salvo, e ela podia me deixar assim que nós estivéssemos livre.

Ter os meus olhos tão cheios de lágrimas que eu não podia nem enxergar o rosto dela era um desperdício, uma insanidade.

Mas, atrás dos meus olhos, minhas lágrimas não conseguiam lavar a imagem, eu ainda podia ver o rosto cheio de pânico da pequena mulher com o rosário.

-Todas aquelas pessoas. – Eu solucei.

-Eu sei. – Ela cochichou, acariciando meu cabelo.

-É tão horrível...

-Sim, é sim. Eu queria que você não tivesse que ter visto aquilo. – Ela sussurrou, beijando minha cabeça.

Eu descansei minha cabeça no seu peito gelado, usando a manta grossa pra limpar meus olhos. Eu respirei fundo algumas vezes, pra me acalmar.

crepúsculo (bellice)Onde histórias criam vida. Descubra agora