Já tinha olhado todos os lugares que meu amigo poderia estar, estávamos voltando já desanimada sem nenhum sinal de onde meu amigo estava, encostei minha testa no vidro e suspirei.- Não fique assim querida, nós vamos achar ele! - Carolyna falou colocando a mão no meu joelho.
- Manuel, Carol o pai do Lucca - Falei apontando para frente o carro parou e logo sai indo em direção a Manuel. Ele estava de costa indo em direção à sua casa quando toquei no seu ombro.
- Oi Pierre, o que está fazendo aqui sozinho - Falou simpático.
- Onde está Lucca? - Perguntei ignorando sua pergunta.
Manuel não respondeu seus olhos estavam olhando para algo atrás de mim, segui seu olhar e era camila que estava se aproximando.
- Não saia correndo novamente assim no meio da rua - Falou séria quando ficou ao meu lado. Sorriu sem mostrar os dentes para manuel e direcionou seu olhar novamente em minha direção.
- Então onde está Lucca? - Perguntei novamente, ele pigarreou e coçou a nuca.
- Ah! Sim, claro.. Eu não tinha ouvido a pregunta - Soltou uma risada e arrumou sua gravata - Bom.. Ele está em casa - Falava sem tirar os olhos de Carolyna.
- Eu fui lá e ele...
- Pierre! - Me arrepiei quando ouvi a voz do meu pai, olhei para trás e la estava ele com três dos meus irmãos.
Eles se aproximaram e meu pai me ignorou indo conversar com Manuel, agradeci por isso e soltei o ar que segurava.
Senti a mão de Carolyna nas minhas costas e olhei para ela que sorriu e sinalizou seu carro, assenti e quando íamos sair de perto deles ouvimos a voz do meu irmão.
- Olá, sou Lane - Falou sorridente na direção de Carolyna.
- Carolyna - Falou gentilmente e sorriu sem mostrar os dentes, Franzi o cenho e olhei para meus irmãos.
Agora tinha percebido que os meus três irmãos que estavam com meu pai agora estavam perto da gente, todos sorrindo e arrumando os cabelos.
- Está passeando com nosso irmãozinho - Leon falou sorrindo e abraçou minha cabeça, empurrei seu corpo me afastando dele.
- Estou ajudando Priscila a encontrar seu amigo - Carolyna murmurou calmamente, sorri por ela me chamar de Priscila na frente dos meus irmãos.
- Bom, precisamos ir. - Me olhou e começou a caminhar até seu carro, mas foi impedida por Lane segurando seu braço.
- Calma, não precisam ir agora, podemos
ajudar vocês a encontrá-lo.- Não será necessário, já sabemos onde ele estar - Murmurou soltando seu braço.
- Você não quer tomar um sorvete e conversar melhor? - Lane perguntou apoiando seu braço na minha cabeça. Franzi o cenho e olhei para Carolyna, ela parecia alegre pelo convite.
- Adoraria, mas realmente preciso ir - Sorriu e se virou seguindo para seu carro, olhei feio para meu irmão e comecei a seguir Carol.
Entrei no carro e cruzei os braços olhando para a janela. O caminho foi em silêncio, as vezes sentia os olhos de Carolyna em mim, mas não olhei para ter certeza.
- O que houve, porque está tão séria? - Carolyna perguntou assim que paramos na sua casa.
Na verdade eu não sabia porque estava assim, sentia um incômodo no peito e uma grande chateação de pensar em camila tomando sorvete com meu irmão.
Como não sabia o que ia responder resolvi descer do carro, mas meu movimento não foi concluído já que Carol segurou meu braço me mantendo dentro do veículo.
-Me responda, lhe fiz uma pergunta - Falou
calma e se virou na minha direção.Dei de ombros e comecei a brincar com os dedos.
- Vamos querida, você sabe que pode me falar qualquer coisa. - Passou a mão no meu cabelo e começou a fazer um carinho no local.
-Eu não sei - Murmurei sem olhar para ela.
- Tudo bem, não vou pressionar você a falar..
- Você vai aceitar tomar sorvete com meu irmão? - Perguntei de repente olhando para meus joelhos, logo olhei para seu rosto.
Ela abriu e fechou a boca algumas vezes e depois franziu o cenho.
- Você deu uma resposta muito vaga a ele - Dei de ombros e Carolyna soltou uma risada.
- Então você está com essa cara de brava por isso! - Afirmou sorrindo e empurrou seu dedo contra minha bochecha.
- Eu não estou com cara de brava, e você não vai me responder? - Afastei meu rosto do seu dedo e me encostei na porta do carro.
Carolyna ainda me olhava sorrindo, revirou os
olhos e olhou para frente. - Não Priscila, não vou tomar sorvete com ele - Espremi os lábios e assenti.- Não que eu estivesse preocupada com isso,
você pode fazer o que quiser - Falei com
indiferença.- Certo! Está um pouco quente hoje, um sorvete seria legal - Falou risonha.
- Ora, eu posso levar você para tomar um - Ela assentiu e segurou meu joelho.
- Eu adoraria! - Murmurou e saiu do carro.
Sorri de lado saindo do carro e me aproximei de onde ela estava.
- Não quer mais encontrar seu amigo? - Perguntou se sentando no banco que ficava na varanda da sua casa.
- Acho que vou lá - Murmurei me sentando ao seu lado - Você quer ir comigo?
- Vou ficar aqui mesmo - Cruzou as pernas, Assenti e fui em direção a pequena escada, Carolyna pigarreou e perguntou olhando para as unhas - Você vem amanhã?
- Com certeza - Ela levantou o olhar se conectando ao meu e deu um pequeno sorriso de lado. - Até amanhã.
Comecei a andar para fora da propriedade de camila, olhei para trás quando já tinha passado da cerca e a linda mulher ainda estava lá sentada, vi ela levantando a mão em um aceno, retribui e voltei minha caminhada.
Não passei na minha casa resolvi ir logo no meu amigo para ver como ele estava, bati na porta e Karen a mãe de Lucca atendeu, ela deu um sorriso cansado me deixando passar, percebi algumas manchas roxas por seus braços e algumas no seu rosto, percebendo que tinha visto as manchas arrumou a roupa e sinalizou o quarto do meu amigo e acenei um agradecimento e segui até lá. O quarto estava escuro e silencioso, me aproximei da cama e vi meu amigo todo encolhido, embrulhado dos pés a cabeça.
- Ei amigão o que houve? Não me diga que ainda está dormindo uma hora dessas - Me sentei na sua cama e passei a mão na sua cabeça, ele virou a cabeça devagar, senti uma pontada no peito vendo seu rosto machucado.
- Oi Priscila, como você está? - Ajudei ele a sentar-se na cama.
- O que houve? Isso tudo foi uma punição dele? - Perguntei baixinho ignorando sua pergunta, ele se encolheu na cama e abaixou a cabeça.
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My first love
FanfictionPriscila é a única filha mulher entre seis irmãos homens, mas tratada como menino por seu pai Michael que não aceita ter uma filha mulher. Fanfic GIP Essa fanfic se passa em 1940. Isso é uma adaptação autorizada! Obra original é da: Elliot_cc