13 capítulo

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Já tinha olhado todos os lugares que meu amigo poderia estar, estávamos voltando já desanimada sem nenhum sinal de onde meu amigo estava, encostei minha testa no vidro e suspirei.

- Não fique assim querida, nós vamos achar ele! - Carolyna falou colocando a mão no meu joelho.

- Manuel, Carol o pai do Lucca - Falei apontando para frente o carro parou e logo sai indo em direção a Manuel. Ele estava de costa indo em direção à sua casa quando toquei no seu ombro.

- Oi Pierre, o que está fazendo aqui sozinho - Falou simpático.

- Onde está Lucca? - Perguntei ignorando sua pergunta.

Manuel não respondeu seus olhos estavam olhando para algo atrás de mim, segui seu olhar e era camila que estava se aproximando.

- Não saia correndo novamente assim no meio da rua - Falou séria quando ficou ao meu lado. Sorriu sem mostrar os dentes para manuel e direcionou seu olhar novamente em minha direção.

- Então onde está Lucca? - Perguntei novamente, ele pigarreou e coçou a nuca.

- Ah! Sim, claro.. Eu não tinha ouvido a pregunta - Soltou uma risada e arrumou sua gravata - Bom.. Ele está em casa - Falava sem tirar os olhos de Carolyna.

- Eu fui lá e ele...

- Pierre! - Me arrepiei quando ouvi a voz do meu pai, olhei para trás e la estava ele com três dos meus irmãos.

Eles se aproximaram e meu pai me ignorou indo conversar com Manuel, agradeci por isso e soltei o ar que segurava.

Senti a mão de Carolyna nas minhas costas e olhei para ela que sorriu e sinalizou seu carro, assenti e quando íamos sair de perto deles ouvimos a voz do meu irmão.

- Olá, sou Lane - Falou sorridente na direção de Carolyna.

- Carolyna - Falou gentilmente e sorriu sem mostrar os dentes, Franzi o cenho e olhei para meus irmãos.

Agora tinha percebido que os meus três irmãos que estavam com meu pai agora estavam perto da gente, todos sorrindo e arrumando os cabelos.

- Está passeando com nosso irmãozinho - Leon falou sorrindo e abraçou minha cabeça, empurrei seu corpo me afastando dele.

- Estou ajudando Priscila a encontrar seu amigo - Carolyna murmurou calmamente, sorri por ela me chamar de Priscila na frente dos meus irmãos.

- Bom, precisamos ir. - Me olhou e começou a caminhar até seu carro, mas foi impedida por Lane segurando seu braço.

- Calma, não precisam ir agora, podemos
ajudar vocês a encontrá-lo.

- Não será necessário, já sabemos onde ele estar - Murmurou soltando seu braço.

- Você não quer tomar um sorvete e conversar melhor? - Lane perguntou apoiando seu braço na minha cabeça. Franzi o cenho e olhei para Carolyna, ela parecia alegre pelo convite.

- Adoraria, mas realmente preciso ir - Sorriu e se virou seguindo para seu carro, olhei feio para meu irmão e comecei a seguir Carol.

Entrei no carro e cruzei os braços olhando para a janela. O caminho foi em silêncio, as vezes sentia os olhos de Carolyna em mim, mas não olhei para ter certeza.

- O que houve, porque está tão séria? - Carolyna perguntou assim que paramos na sua casa.

Na verdade eu não sabia porque estava assim, sentia um incômodo no peito e uma grande chateação de pensar em camila tomando sorvete com meu irmão.

Como não sabia o que ia responder resolvi descer do carro, mas meu movimento não foi concluído já que Carol segurou meu braço me mantendo dentro do veículo.

-Me responda, lhe fiz uma pergunta - Falou
calma e se virou na minha direção.

Dei de ombros e comecei a brincar com os dedos.

- Vamos querida, você sabe que pode me falar qualquer coisa. - Passou a mão no meu cabelo e começou a fazer um carinho no local.

-Eu não sei - Murmurei sem olhar para ela.

- Tudo bem, não vou pressionar você a falar..

- Você vai aceitar tomar sorvete com meu irmão? - Perguntei de repente olhando para meus joelhos, logo olhei para seu rosto.

Ela abriu e fechou a boca algumas vezes e depois franziu o cenho.

- Você deu uma resposta muito vaga a ele - Dei de ombros e Carolyna soltou uma risada.

- Então você está com essa cara de brava por isso! - Afirmou sorrindo e empurrou seu dedo contra minha bochecha.

- Eu não estou com cara de brava, e você não vai me responder? - Afastei meu rosto do seu dedo e me encostei na porta do carro.

Carolyna ainda me olhava sorrindo, revirou os
olhos e olhou para frente. - Não Priscila, não vou tomar sorvete com ele - Espremi os lábios e assenti.

- Não que eu estivesse preocupada com isso,
você pode fazer o que quiser - Falei com
indiferença.

- Certo! Está um pouco quente hoje, um sorvete seria legal - Falou risonha.

- Ora, eu posso levar você para tomar um - Ela assentiu e segurou meu joelho.

- Eu adoraria! - Murmurou e saiu do carro.

Sorri de lado saindo do carro e me aproximei de onde ela estava.

- Não quer mais encontrar seu amigo? - Perguntou se sentando no banco que ficava na varanda da sua casa.

- Acho que vou lá - Murmurei me sentando ao seu lado - Você quer ir comigo?

- Vou ficar aqui mesmo - Cruzou as pernas, Assenti e fui em direção a pequena escada, Carolyna pigarreou e perguntou olhando para as unhas - Você vem amanhã?

- Com certeza - Ela levantou o olhar se conectando ao meu e deu um pequeno sorriso de lado. - Até amanhã.

Comecei a andar para fora da propriedade de camila, olhei para trás quando já tinha passado da cerca e a linda mulher ainda estava lá sentada, vi ela levantando a mão em um aceno, retribui e voltei minha caminhada.

Não passei na minha casa resolvi ir logo no meu amigo para ver como ele estava, bati na porta e Karen a mãe de Lucca atendeu, ela deu um sorriso cansado me deixando passar, percebi algumas manchas roxas por seus braços e algumas no seu rosto, percebendo que tinha visto as manchas arrumou a roupa e sinalizou o quarto do meu amigo e acenei um agradecimento e segui até lá. O quarto estava escuro e silencioso, me aproximei da cama e vi meu amigo todo encolhido, embrulhado dos pés a cabeça.

- Ei amigão o que houve? Não me diga que ainda está dormindo uma hora dessas - Me sentei na sua cama e passei a mão na sua cabeça, ele virou a cabeça devagar, senti uma pontada no peito vendo seu rosto machucado.

- Oi Priscila, como você está? - Ajudei ele a sentar-se na cama.

- O que houve? Isso tudo foi uma punição dele? - Perguntei baixinho ignorando sua pergunta, ele se encolheu na cama e abaixou a cabeça.

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