Carolyna dormia tranquilamente quando sentiu um arrepio na espinha fazendo-à acordar, a mulher olhou para seu lado não encontrando a garota que rondava seus pensamentos diariamente, franziu o cenho e se levantou olhando no banheiro, mas também estava vazio.- Priscila, querida está na cozinha? - Perguntou baixo seguindo até sua cozinha para verificar, bufou quando não encontrou a garota e seguiu para o quarto do rapaz que hospedava na sua casa. Não precisou bater na porta, pois quando colocou a mão na mesma ela se abriu revelando o quarto vazio, andou até a cama e tocou a mesma, estava frio sinal que já fazia um tempo que havia levantado. Começou a sentir seu coração acerelar ao pensar na possibilidade de ter acontecido alguma coisa com sua garota, então com esse pensamento saiu de casa a procura da mesma.
(...)
Engoli em seco e me afastei o suficiente para me virar e olhar quem estava parado atrás de mim.
Devagar me virei olhando a pessoa agora a minha frente, Franzi o cenho olhando para seu sorriso animado em minha direção.
-Meu Deus, eu ouvi tanto de você - Falou se aproximando e sorrindo cada vez mais - Não tinha como ficar, não me deixaram ficar, quando descobriram fui jogada fora, mas sempre estive lá, sempre olhando você, não poderia interferir - Vi algumas lágrimas descendo por seu rosto me deixando mais confusa - Tiraram tudo de mim, e eu odeio todos, por tudo que fizeram por como me julgaram e não olharam que não tive culpa.
- Não estou entendendo - Murmurei e olhei para trás do seu corpo onde Lucca se aproximava desconfiado. - Do falando? É quem é você? que está
Ela soltou uma risada sem humor e olhou para seus dedos balançando a cabeça - Claro que não falariam, são pessoas desprezíveis, não merecem o ar que respiram, mas mesmo eu teria ficado, teria aguentado qualquer coisa, tudo sem reclamar - Falou fungando.
Acenei com a cabeça mesmo sem entender e vi meu amigo ficar ao meu lado.
- Então o que houve? - Lucca perguntou me
olhando.Dei de ombros e olhei para a pessoa que me encarava.
- Eu quero que pagem pelo que me fizeram.
- Não fizemos nada - Meu amigo falou rapidamente.
- Não estou falando de você - Sua voz seria fez meu amigo abaixar a cabeça concordando.
- Olha eu não entendo do que está falando,
então já estamos indo - Murmurei apontando para o túnel. - Aconselho a não entrar lá - Sua fala me fez ficar mais curiosa do que já estava sobre o que tinha lá dentro.- Todo mundo fala isso, mas ninguém realmente me diz o motivo.
- Coisas ruins aconteceram aí dentro Priscila, o melhor a se fazer é manter distância, não sabemos o que tem aí, mas garanto que é melhor não saber. - Falou se afastando.
- Você falou seu nome? - Franzi o cenho olhando meu amigo sem entender. - Você não ouviu? Ela te chamou de Priscila.
Neguei com a cabeça e olhei a figura se afastando e adentrando a floresta, olhei para o túnel e suspirei querendo saber de toda a história, sabia que havia sido um descarrilamento e que camila estava lá.
-Aquilo foi bizarro, mas ainda vamos entrar? - A pergunta do meu amigo me trouxe de volta a realidade, suspirei negando com a cabeça.
- Vamos voltar, estou com sono - Murmurei começando a andar de volta para a casa de Carolyna.
(...)
Carolyna desceu do seu carro e olhou para a casa que nunca pensou que precisaria ir nela, mas tinha receio de Priscila ter sido pega. Bateu algumas vezes na porta e arrumou a postura, quando ela se abriu teve a visão de Adriana com a aparência cansada.
- Ora você, veio devolver meu garoto? Por que se não pode ir embora - A mulher falou fechando sua expressão.
- Por que acha que iria devolvê-la depois de ter sido jogada fora, por vocês? - Falava sentindo um começo de irritação.
- Você não sabe de nada, queremos nosso garoto de volta, somos a família dele e temos todos os direitos - Falou batendo contra seu peito. - Ele não pode ficar fora, irá manchar o nome da família, eu fiz e faço de tudo para não sermos falados e você aparece na minha porta para falar asneiras.
- Priscila está aqui? - Perguntou desconfiada.
- Pierre, e não ele não está aqui - Falou com raiva logo fechando a porta. Mas logo abrindo-a novamente. - Você não sabe onde ele está? Ele não está com você? - Perguntava com interesse.
A morena olhou para os lados, mas como era muito tarde a rua estava deserta. Bufou e virou as contas para a mulher ignorando suas perguntas e seguiu para seu carro indo em direção à sua casa, estava irritada quando encontrasse Priscila falaria poucas e boas,quando estava chegando perto de sua casa viu atrás de algumas árvores a sombra de uma pessoa, parou seu carro e vendo que a pessoa olhava para sua casa tão concentrada que não havia percebido o barulho do seu carro.
Pegou a pistola que ficava escondida no seu carro e desceu Lentamente até se aproximar da pessoa.
- O que está fazendo aqui? O que tanto olha para minha casa - Apontou a arma e ficou alerta caso não estivessem sozinhas.
- Sua casa? - Perguntou franzindo o cenho. - Então ela não está mais com eles. Sua fala baixa deixou Carolyna confusa.
- Quem não está mais com quem? - O sorriso quase rasgando o rosto da pessoa vez camila abaixar a arma.
-Eu esperei por dezessete anos, não aguentava mais ficar de longe vendo tudo sem conseguir me aproximar - Carolyna revirou os olhos vendo que a pessoa parecia perdida em pensamentos enquanto falava tudo com felicidade.
- Você precisa de ajuda? Está perdida? Com fome? - Carolyna perguntou depois de um tempo que resposta. viu que não receberia nenhuma
- Preciso sim de ajuda - Desviou seus olhos da casa e se conectou aos da morena.
- Certo! Me diga em que posso lhe ajudar, farei o possível para ajudar, parece que está aqui só.
- Ela entrou na sua casa, preciso falar novamente, tenho tantas coisas para explicar e colocar em ordem como deveria ser - Carolyna olhou para sua casa que agora estava com uma luz acesa.
Carolyna semicerrou os olhos em direção à sua casa.
- Malandrinha está em casa agora - Sussurrou já sentindo sua irritação voltar por Priscila ter saído sem avisar, ia saindo, mas lembrou que teria que ajudar a pessoa com alguma coisa.
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My first love
FanfictionPriscila é a única filha mulher entre seis irmãos homens, mas tratada como menino por seu pai Michael que não aceita ter uma filha mulher. Fanfic GIP Essa fanfic se passa em 1940. Isso é uma adaptação autorizada! Obra original é da: Elliot_cc