20 capítulo

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Carolyna dormia tranquilamente quando sentiu um arrepio na espinha fazendo-à acordar, a mulher olhou para seu lado não encontrando a garota que rondava seus pensamentos diariamente, franziu o cenho e se levantou olhando no banheiro, mas também estava vazio.

- Priscila, querida está na cozinha? - Perguntou baixo seguindo até sua cozinha para verificar, bufou quando não encontrou a garota e seguiu para o quarto do rapaz que hospedava na sua casa. Não precisou bater na porta, pois quando colocou a mão na mesma ela se abriu revelando o quarto vazio, andou até a cama e tocou a mesma, estava frio sinal que já fazia um tempo que havia levantado. Começou a sentir seu coração acerelar ao pensar na possibilidade de ter acontecido alguma coisa com sua garota, então com esse pensamento saiu de casa a procura da mesma.

(...)

Engoli em seco e me afastei o suficiente para me virar e olhar quem estava parado atrás de mim.

Devagar me virei olhando a pessoa agora a minha frente, Franzi o cenho olhando para seu sorriso animado em minha direção.

-Meu Deus, eu ouvi tanto de você - Falou se aproximando e sorrindo cada vez mais - Não tinha como ficar, não me deixaram ficar, quando descobriram fui jogada fora, mas sempre estive lá, sempre olhando você, não poderia interferir - Vi algumas lágrimas descendo por seu rosto me deixando mais confusa - Tiraram tudo de mim, e eu odeio todos, por tudo que fizeram por como me julgaram e não olharam que não tive culpa.

- Não estou entendendo - Murmurei e olhei para trás do seu corpo onde Lucca se aproximava desconfiado. - Do falando? É quem é você? que está

Ela soltou uma risada sem humor e olhou para seus dedos balançando a cabeça - Claro que não falariam, são pessoas desprezíveis, não merecem o ar que respiram, mas mesmo eu teria ficado, teria aguentado qualquer coisa, tudo sem reclamar - Falou fungando.

Acenei com a cabeça mesmo sem entender e vi meu amigo ficar ao meu lado.

- Então o que houve? - Lucca perguntou me
olhando.

Dei de ombros e olhei para a pessoa que me encarava.

- Eu quero que pagem pelo que me fizeram.

- Não fizemos nada - Meu amigo falou rapidamente.

- Não estou falando de você - Sua voz seria fez meu amigo abaixar a cabeça concordando.

- Olha eu não entendo do que está falando,
então já estamos indo - Murmurei apontando para o túnel. - Aconselho a não entrar lá - Sua fala me fez ficar mais curiosa do que já estava sobre o que tinha lá dentro.

- Todo mundo fala isso, mas ninguém realmente me diz o motivo.

- Coisas ruins aconteceram aí dentro Priscila, o melhor a se fazer é manter distância, não sabemos o que tem aí, mas garanto que é melhor não saber. - Falou se afastando.

- Você falou seu nome? - Franzi o cenho olhando meu amigo sem entender. - Você não ouviu? Ela te chamou de Priscila.

Neguei com a cabeça e olhei a figura se afastando e adentrando a floresta, olhei para o túnel e suspirei querendo saber de toda a história, sabia que havia sido um descarrilamento e que camila estava lá.

-Aquilo foi bizarro, mas ainda vamos entrar? - A pergunta do meu amigo me trouxe de volta a realidade, suspirei negando com a cabeça.

- Vamos voltar, estou com sono - Murmurei começando a andar de volta para a casa de Carolyna.

(...)

Carolyna desceu do seu carro e olhou para a casa que nunca pensou que precisaria ir nela, mas tinha receio de Priscila ter sido pega. Bateu algumas vezes na porta e arrumou a postura, quando ela se abriu teve a visão de Adriana com a aparência cansada.

- Ora você, veio devolver meu garoto? Por que se não pode ir embora - A mulher falou fechando sua expressão.

- Por que acha que iria devolvê-la depois de ter sido jogada fora, por vocês? - Falava sentindo um começo de irritação.

- Você não sabe de nada, queremos nosso garoto de volta, somos a família dele e temos todos os direitos - Falou batendo contra seu peito. - Ele não pode ficar fora, irá manchar o nome da família, eu fiz e faço de tudo para não sermos falados e você aparece na minha porta para falar asneiras.

- Priscila está aqui? - Perguntou desconfiada.

- Pierre, e não ele não está aqui - Falou com raiva logo fechando a porta. Mas logo abrindo-a novamente. - Você não sabe onde ele está? Ele não está com você? - Perguntava com interesse.

A morena olhou para os lados, mas como era muito tarde a rua estava deserta. Bufou e virou as contas para a mulher ignorando suas perguntas e seguiu para seu carro indo em direção à sua casa, estava irritada quando encontrasse Priscila falaria poucas e boas,quando estava chegando perto de sua casa viu atrás de algumas árvores a sombra de uma pessoa, parou seu carro e vendo que a pessoa olhava para sua casa tão concentrada que não havia percebido o barulho do seu carro.

Pegou a pistola que ficava escondida no seu carro e desceu Lentamente até se aproximar da pessoa.

- O que está fazendo aqui? O que tanto olha para minha casa - Apontou a arma e ficou alerta caso não estivessem sozinhas.

- Sua casa? - Perguntou franzindo o cenho. - Então ela não está mais com eles. Sua fala baixa deixou Carolyna confusa.

- Quem não está mais com quem? - O sorriso quase rasgando o rosto da pessoa vez camila abaixar a arma.

-Eu esperei por dezessete anos, não aguentava mais ficar de longe vendo tudo sem conseguir me aproximar - Carolyna revirou os olhos vendo que a pessoa parecia perdida em pensamentos enquanto falava tudo com felicidade.

- Você precisa de ajuda? Está perdida? Com fome? - Carolyna perguntou depois de um tempo que resposta. viu que não receberia nenhuma

- Preciso sim de ajuda - Desviou seus olhos da casa e se conectou aos da morena.

- Certo! Me diga em que posso lhe ajudar, farei o possível para ajudar, parece que está aqui só.

- Ela entrou na sua casa, preciso falar novamente, tenho tantas coisas para explicar e colocar em ordem como deveria ser - Carolyna olhou para sua casa que agora estava com uma luz acesa.

Carolyna semicerrou os olhos em direção à sua casa.

- Malandrinha está em casa agora - Sussurrou já sentindo sua irritação voltar por Priscila ter saído sem avisar, ia saindo, mas lembrou que teria que ajudar a pessoa com alguma coisa.

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