Franzi o cenho olhando para frente e me virei um pouco de lado para ficar de frente com Carolyna, a mulher me olhou e sorriu um pouco, era incrível como ela poderia ficar perfeita sem fazer nada, já estava tão acostumada sentir meu coração acelerado perto dela que nem me surpreendeu que ele saltou no meu peito quando Carolyna se levantou me puxando para dentro de sua casa.O dia passou rápido, agora que estava com Carol sentia ele passar mais rápido do que se passava, dizem que quando você está fazendo uma coisa que gosta o tempo passa mais rápido, comecei a acreditar nisso pois o dia parecia muito curto para aproveitar ao lado da linda mulher.
- Boa noite Carolyna, boa noite laur - Lucca falou me tirando dos pensamentos e seguindo para seu quarto.
- Ele parece melhor - Carolyna falava equanto andava em direção ao seu quarto, eu lhe acompanhava em silêncio apenas apreciando o som da sua voz. - Não precisamos ir dormir agora, o que você quer fazer? - Perguntou se sentando na sua cama e me olhando ainda em pé perto da porta.
-Eu não sei - Murmurei seguindo para ficar do outro lado da cama, me deitei e fiquei olhando para o teto.
Senti o colchão se mexer e olhei para Carolyna que se deitou de lado apoiando o queixo no meu ombro.
- Você é muito bonita Carol - Sussurrei olhando seu rosto, ela sorriu sem mostrar os dentes e começou a passar o dedo por minha clavícula.
Passei o braço por sua cintura e puxei mais seu corpo fazendo quase ela ficar completamente sobre meu corpo.
- Obrigada - Sussurrou e deixou um beijinho na minha bochecha.
Olhei para seus lábios que agora havia um pequeno sorriso, suspirei sentindo meus lábios formigando, mordi os mesmo para a sensação passar, mas foi em vão quando Carolyna se aproximou mais deixando sua boca colada no canto da minha.
Engoli em seco e fechei os olhos quando senti ela deixar uma trilha de beijos até perto do meu ouvido e logo voltar a ficar no canto da minha boca, senti meu coração acerelar quando ela mexeu um pouco sua cabeça quase colando nossos lábios, em uma súbita coragem empurrei minha cabeça para frente colando nossos lábios em um selinho, essa era a melhor sensação que já senti em toda minha vida, suspirei ainda com nossos lábios colados e senti suas mãos entrando no meu cabelo. Carolyna afastou seu rosto desgrudando nossos lábios para logo juntá-los novamente, soltei um suspiro quando ela entreabriu os lábios puxando o meu inferior para dentro de sua boca. Suas mãos apertaram os cabelos da minha nuca quando apertei um pouco sua cintura. Carolyna deixou um selinho demorado e deu um pequeno sorriso ainda com nossos lábios colados.
- Isso foi muito bom.. Eu, podemos fazer de novo? - Perguntei quando Carol se afastou e deitou sua cabeça no meu peito.
Carolyna soltou uma risadinha e concordou com a cabeça - Sim querida podemos, mas agora vá dormir - Sussurou fechando os olhos, essa seria uma tarefa difícil, dormir depois do que aconteceu, e realmente foi, passei a noite olhando Carol dormir, me dava uma sensação ótima ver ela toda relaxada com o rosto sereno, ainda não havia amanhecido, pois ainda dava para ouvir os sons da noite, era um som tão bom que estava quase dormindo quando comecei a escutar um barulhinho irritante, abri os olhos e com cuidado me sentei na cama sem acordar Carol, me levantei e segui para onde estava o barulho, revirei os olhos e coloquei a mão no peito quando percebi que era somente o barulho da chuva e a janela aberta, me aproximei para fechá-la e Franzi o cenho vendo uma luz baixinha um pouco distante.
- O que está fazendo? - Um arrepio subiu pelo meu corpo quando ouvi a voz do meu amigo atrás.
- Você tá doido? Que me matar de susto? - Sussurrei colocando a mão em cima do meu coração para acalmá-lo. - O que está fazendo aqui?
- O que está fazendo acordada uma hora dessas? Eu ouvi alguns barulhos então vim ver o que era, você estava cantando? - Perguntou olhando para a janela. - Aquela luz vem da direção do nosso trem? - Voltei minha atenção para luz e neguei com a cabeça - Ouvi uma música, era bem chatinha pensei que era você - Murmurou apoiando na janela me olhou entre o ombro.
- Não, eu estava tentando dormir.
- Aquela luz parece de um candeeiro, será que acharam nosso trem? - Perguntou se virando na minha direção. - Eu vou lá, você fica aí.
- Não, tá doido? Não vou deixar você ir sozinho - Falei afastando seu corpo da janela e fechando ela.
- Tudo bem, vou pegar um sapato, faça o mesmo - Falou apontando para meus pés descalço. Assenti e fiz o mesmo e logo voltei para sala vendo meu amigo abrindo a porta, começamos a caminhar em direção ao nosso trem quando chegamos no mesmo não tinha nenhuma luz.
- O que? Cadê a luz - andamos em volta do trem, mas não tinha nada.
- Ali Priscila - Lucca saiu correndo pelos trilhos e me chamando, rapidamente segui ele, corremos um pouco até chegarmos no túnel.
- Você vai entrar? - Shawn me perguntou quando parei perto da entrada.
- Você quer ir? - Perguntei me virando para ele, meu amigo fez uma careta e deu de ombros.
- Não queria não, mas tudo bem, vou pegar o candeeiro - Saiu correndo me deixando sozinha, o vento frio me deixava arrepiada e comecei a me sentir estranha, Achei melhor deixar para olhar quando estivesse de manhã.
Quando estava me virando para ir embora ouvi alguns sussurros vindo de dentro do túnel.
- Oi? - Chamei forçando a vista, mas única
coisa que podia ser vista era a escuridão.- Priscila! - Parei de caminhar quando ouvi um grito chamando meu nome.
- Tem alguem aí?! - Perguntei alto me virando para o túnel. - Olha se for uma brincadeira não tem graça - Fui me afastando de costas olhando para aquele túnel que cada vez parecia maior. Uma música entre sussurros e alguns barulho de passos por todos os lados me deixou nervosa, mas não daria as costas para o túnel, agora era possível ouvir risadinhas e sussurros, falavam alguma coisa só que impossível de ouvir. Esbarrei em alguma coisa me fazendo parar no meio do caminho, sabia que ela alto, era uma pessoa, mas não era meu amigo.
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My first love
أدب الهواةPriscila é a única filha mulher entre seis irmãos homens, mas tratada como menino por seu pai Michael que não aceita ter uma filha mulher. Fanfic GIP Essa fanfic se passa em 1940. Isso é uma adaptação autorizada! Obra original é da: Elliot_cc