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Filha de uma mãe empregada doméstica e de um pai de taxista, Judy é uma jovem negra de vinte anos que ganha uma bolsa de estudos em uma das melhores universidades da Espanha. Seria tudo maravilhoso se ela não fosse alv...
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O ciúme é o mais terrivelmente involuntário de todos os pecados.
JUDY FERRAZ
Meu objetivo era ficar no dormitório do Campus, mas depois que meus pais e Ryan foram embora, com a promessa de que eu passaria o domingo com eles, Mason praticamente me obrigou a pegar uma troca de roupa e tudo mais que eu fosse precisar no quarto, e depois disse que eu dormiria em seu apartamento com ele. Eu neguei, disse que não precisava, que eu poderia ficar na universidade mas, ele insistiu até me convencer a fazer o que ele queria. "Precisamos conversar, e lá é melhor." Então eu acabei cedendo.
E quando chegamos em seu apartamento, que era tão bonito e arrumado quanto eu me lembrava, eu entrei e já caminhei direto para o quarto dele, deixando a bolsa em algum canto. O loiro foi direto para a cozinha, e quando cheguei no local, ele estava começando a preparar algum alimento, então resolvi apenas sentar e observá-lo.
— Estou com fome, o que está fazendo de bom pra gente? — questionei animada.
— Macarrão.— respondeu simplesmente sem tirar os olhos da faca que deslizava graciosamente pelas cebolas.
— Hum. — disse e então me levantei, me aproximando devagar. — Está tudo bem? Está calado desde que saímos da universidade.
— Tudo certo. — respondeu sem nem me olhar e caminhou até o armário procurando alguma coisa.
— Vou tomar um banho então, mas não vou demorar, me espera para comer? — questiono o observando. Havia algo errado.
— Claro, vai lá. — disse meio seco e eu até poderia deixar pra lá e sair andando mas, não consegui.
— O que houve Mason? E não adiantar falar que não é nada, você está estranho, tipo, pra caramba. — digo séria e me irrito tomando a faca de sua mão, não cortando seus dedos por muito pouco. — Que merda houve?
— Você vai voltar com ele? — questionou sério, cruzando os braços a altura do peito e precisei de alguns segundos para raciocinar o que ele havia dito.
Ah claro, Ryan.
— Claro que não Mason, por que está me perguntando isso? — questiono confusa.
— Então não devia ficar de gracinha, dar abracinho, combinar de ir almoçar junto, se não quer que ele tenha esperanças, é melhor cortar o contato, você não acha? — disse meio rude a me encarar.
— O quê? — questiono incrédula. — Nós não vamos sozinhos, os meus pais vão estar juntos e... além disso, ele é meu amigo agora Mason, eu não posso simplesmente parar de falar com ele...
— Amigo? Ele não quer ser só seu amigo, pode ter certeza ! — disse rolando os olhos.— Não acho legal você sair com ele.
— Mas não tem como eu pedir para ele não ir Mason, ele quem pagou a passagem dos meus pais, olha... — suspirei.— Não há mais nada entre eu e ele.