Dois dias se passaram desde que Billie se mudou para o bairro. S/n ainda tenta montar um perfil sobre a garota, mas algo nela nao lhe permite ter algo concreto
Billie por sua vez, tenta se adaptar ao novo bairro, e ao costume de sua vizinha de tocar violino sempre as oito horas em ponto, e seus pequenos "surtos" por errar alguma nota ou o tom em que deveria tocar
-- não está certo... -- S/n fala em um tom baixo, olhando em direção a estante de discos
-- o que foi, pequena?-- Claudia pergunta sentando-se no sofa
-- n-nao esta certo -- S/n fala apertando mais suas unhas contra o estofado da poltrona
-- o que nao esta certo?-- pergunta confusa, buscando com o olhar o que sua irmã tanto encarava
-- Mozart... n-nao... nao esta certo -- sua respiração ofegante entrega o quanto aquilo esta lhe afetando.
-- como assim?! O que tem Mozart?-- Claudia estava extremamente confusa, por mais que ela olhasse atentamente, tudo lhe parecia exatamente no lugar
-- Mozart, 1756... -- fala tentando respirar normalmente -- Frédéric Chopin, 1810... -- sua perna começa a se mover de forma frenética, em um balançar nervoso -- nao esta certo...
-- o que tem essas datas?-- sua irmã pergunta tentando entender o que S/n quer dizer
-- Mozart veio antes... Chopin depois... nao esta certo... -- Claudia olha com mais atenção para a prateleira, então pode perceber que ela colocou o disco de Mozart depois de Chopin
-- oh... me perdoe por isso. -- ela caminha ate a pequena prateleira, concertando a ordem dos discos. -- você precisa fazer uma lista com a sequencia desses discos para mim
Alguém toca a campainha, Claudia estranha e logo vai em direção a porta. S/n lhe acompanha com o olhar.
-- oi... posso ajudar?-- a mulher pergunta ao ver a figura de sua vizinha
-- olá, eu sou Billie... sua nova vizinha. Entregaram a correspondência errada, acho que isso deve ser seu -- ela tinha uma pequena caixa em maos. S/n gostou do tom e entonação de voz da garota, é rouca e suave, era como sonata No. 16 de Mozart, suave e doce, uma das preferidas de S/n
-- obrigada! E a propósito, me chamo Cláudia -- a garota lhe oferece um sorriso amigável
-- Billie... -- S/n silibou o nome de sua nova vizinha, seus olhos correram pelas vestes da mulher. Dessa vez nada de roupas muito largas. Mas ainda assim parecia um pouco maior do que o que deveria ser. Billie vestia apenas uma roupa do dia a dia, camiseta branca e uma calça jeans escura. Em seus pes tinham tênis, Nike, qualquer um reconheceria de longe tal modelo
-- ah, quer entrar?-- Claudia pergunta ao lembrar-se de seus bons modos
-- nao, obrigada. Eu so vim lhe entregar sua correspondência mesmo... éh, agora eu preciso ir...-- ela acena com a mao para S/n, em seguida se despede de Cláudia e logo se retira
A mulher se aproxima de sua irmã, com a caixa. S/n observava tudo com atenção, seus olhos curiosos estavam loucos para ver o que tinha dentro da caixa
-- tenho uma surpresa pra você -- Claudia fala, aguçando mais ainda a curiosidade da irmã.
Ao abrir a caixa S/n pode ver um arco novinho para seu violino, ela não conseguiu evitar um sorriso. Seu antigo arco estava bem velhinho...
-- gostou?-- Claudia pergunta, mesmo nao precisando de resposta, ela podia ver o brilho no olhar de sua irmã.
S/n abraça a mulher, um pouco desageitada, mas apertado e delicado, como so a pequena garota conseguia fazer. Claudia sorri e deixa um beijo em sua bochecha. Ao se afastar da irmã, S/n toca no arco. Um "Flor de Lis Gold" 4/4, um dos mais leves, exatas 64g. Fibra dourada, e uma das melhores madeiras.
-- vejo que realmente gostou -- Claudia acaricia os cabelos da irmã, com medo que ela recuasse por causa do toque repentino, mas a garota apenas sorriu e fechou seus olhos aproveitando do carinho, surpreendendo a latina
-- o-obrigada Di... -- fala tão baixo que quase foi impossivel de se escutar
-- nao foi nada princesa -- Claudia sorri de lado
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You Are My Love (You/Billie) G!P
Fanfic"_ como é amar?... _Amar é complicado, você tem que ter coragem o suficiente para assumir esse sentimento e tem que ser forte o bastante para lutar por aquilo que ama. Pra amar você tem que saber pensar nos outros sem esquecer a si proprio. Amar dói...