chrispires26
Toda sua florzinha 😍❣️
Escrita com
Carolleite26 ❤️✨
Nicolas: Professor podemos conversar por um momento? - desde a explosão queria entrar naquele laboratório para descobrir como errei, a escola toda tremeu e ainda sim o Rios Bernal sobreviveu, não, ele não era um gato com várias vidas - quando soube da explosão quis vir saber como estava, mas a porta estava trancada, entendo que quis se recuperar, teve uma ótima recuperação, algo bem diferente da minha mãe.
Heriberto: Nicolas - o olhei, precisava ser cauteloso - estava me recuperando, como pode ver estou bem, nada que as minhas poções não pudessem dar conta - me aproximei dele - o que aconteceu com a sua mãe foi um infeliz acidente, éramos jovens e inexperientes - não tirava os meus olhos dele - felizmente não deram a sorte de acabar comigo.
Nicolas: Poções bem potentes que nem cicatrizes te deixaram - olhava tudo em volta para saber se sobrou alguma pedra ou rastro da minha maldição - que te trouxe a vida, mas que não usou para salvar a Marcela, me roubou tudo Rios Bernal, roubou minha família, roubou a Marcela - me enfurecia - me abandonou quando mais precisei da sua ajuda, agora está com ela para si, agora roubou a Victoria de mim - respirava agitado - a trouxe para as masmorras, do que tem medo? De ficar sozinho nesse maldito lugar?
Me aproximei ainda mais dele furioso e lhe segurei pela gola da capa, o deixando bem próximo a mim.
Heriberto: Acha que eu deixei a sua mãe morrer por opção? Por que seria divertido te deixar sem mãe, tirar a vida dela? Você não sabe o que eu enfrentei, o que tive que ouvir das pessoas, de você, como se já não bastasse toda a maldita culpa de ter sobrevivido e ela não. Seu garoto prepotente. Sua mãe morreu, eu sinto culpa por isso, mas não deixei que a culpa me paralisasse. Lutei, estudei, aperfeiçoei ainda mais a minha magia, as minhas poções. Preferiu viver nessa dor que não vai te dar nada ao viver e dar felicidade a sua mãe, acha que ela está orgulhosa de ter um filho arrogante, prepotente? - sorri de lado e lhe soltei - o que fala garoto? Victoria é minha aluna e se está aqui é para a sua própria proteção, quem lhe afastou foi você mesmo. Medo? Eu não tenho medo de nada - me afastei dele - você se abandonou... você me afastou, me afasta todos os dias com essa arrogância.
Nicolas: Você provocou a morte dela querendo tudo para si, mais poder, a ganância de ser tudo para si, nunca pensou em mim, ouvir a verdade que é assassino, tem sangue de inocente em suas mãos e nem tente negar, matou, matou sua família - gritei - o poderoso Rios Bernal sente culpa? Pobrezinho - falei irônico - eu era jovem quando você a explodiu, se sou arrogante é culpa sua, me abandonou, permitiu que as pessoas me ferissem, me humilhassem, me chamasse de o filho do assassino, me feriram, me mataram enquanto vivia tudo - fechei minha mão em punhos pronto para socá-lo - essa vai ser sua desculpa, que eu te abandonei, sempre isso, a culpa é da nossa família, a culpa é da guerra, a culpa é da Marcela, agora a culpa é minha, eles me mataram na sua frente e não fez nada para me ajudar, a Victoria é minha, minha mulher, ela está em segurança comigo e não com um assassino.
Me virei e voltei a me aproximar dele de forma fria lhe encarando sem parar. Algo dentro dele não era ele, mas sim algo maligno e eu percebi pela sua forma de falar, a frieza, o ódio em sua voz. Sim, meu filho me odiava pelo que havia acontecido com a sua mãe. Mas dessa vez era um ódio diferente de tudo que já tinha visto antes. Até... parei de pensar e lhe dei um meio sorriso.
Heriberto: Me odei o quanto quiser, isso não vai mudar em nada o que aconteceu. Quanto a Victoria - sorri balançando a cabeça - acho melhor tomar cuidado. Agora se já terminou, eu tenho uma aula para ministrar - ergui minha sobrancelha e me virei indo para a minha mesa.
Nicolas: Apareceu o covarde que novamente vai desistir de tudo - quando ele falou sobre a Victoria não resisti avançando nele dando um soco em seu rosto, infelizmente não poderia usar minha varinha - ela é minha ouviu? Minha e quem deveria tomar cuidado aqui é você se voltar a entrar no meu caminho - sai dali.
Agora eu tinha a certeza absoluta de toda a minha desconfiança. Senti o pouco de sangue no canto dos meus lábios, toquei limpando e fiquei lhe observando sair. Precisava proteger a Victoria e encontrar uma forma de bloquear a magia do Nicolas. Fiquei parado por longos minutos até que ouvi a voz irritante de um dos alunos falando sobre o corte em minha boca.
Heriberto: O que ainda faz parado em minha frente que não em sua cadeira Sr Belmon? Menos 5 pontos para os Grifos - virei e fui para a mesa - abram na página 80, quero que façam essa porção e quem errar - sorri de lado - vai descobrir de uma forma maravilhosa qual será o castigo.
No outro lado do castelo...
Estava organizando a sala da ordem queria que tudo ficasse organizado, limpo e perfumado, na verdade não conseguia ficar parada estava animada demais para isso, mas parei para comer uma guloseima voltando a pensar no sonho que tive e suspirei. Sonhei com minha melhor amiga, não é a Victoria, mas uma fada como eu, Áine, nós estávamos com nossas irmãs, em nossa vila antes de começar a guerra, deu um calorzinho no coração, apertei o meu colar chamando por minha amiga.
Assistia a aula entusiasmada quando senti uma quentura em meu peito, Naiad precisava de mim. A sorte que a aula não era tão importante, era uma matéria seletiva que eu escolhi para complementar as minhas horas. Disse a professora que não me sentia bem, peguei as minhas coisas e saí correndo o mais rápido que pude. Aquela hora precisava ter cuidado, as masmorras estava movimentada por causa da aula que Heriberto dava em seu laboratório. Assim que confirmei que estava sozinha invoquei a porta e entrei, a escondendo atrás de mim.
Victoria: Fadinha, estou aqui. Está tudo bem? - deixei as coisas no sofá e me sentei.
Naiad: Victoria não devia estar na aula? Estou bem, um pouco nostálgica pensando em minha amiga, não em você e nem fique com ciúmes, mas uma amiga fada, éramos tão felizes antes da guerra, vivíamos felizes em nossa cidade natal, estávamos sempre juntas - sequei uma lágrima que teimou em sair.
Victoria: Áine - sorri lhe oferecendo a minha mão - vem aqui sua bobinha, eu não sinto ciúmes e quer saber o porque? Inventei uma desculpa e saí da aula, não se preocupe.
Naiad: Sonhei com ela, como sabe seu nome se não contei a ninguém? Não pode matar aula ou o seu marido vai ficar bravo.
Victoria: Não é aula mesmo, é só um complemento do meu horário - ela sentou na minha mão - fadinha... aconteceu uma coisa enquanto estávamos acampando nas ruínas, na realidade enquanto nós procurávamos algumas coisas na sala e tem haver com a sua amiga... eu... eu não sei te explicar muito bem, mas... quando eu toquei em uma foto dela foi como se o seu espírito tivesse despertado dentro de mim, é por isso que sei o nome dela. Existe uma ligação entre nós duas que eu não sei como ativar, tão pouco como te explicar.
Naiad: Ela... uma... ligação - comecei a chorar, tirando todo o peso de meu coração - sinto falta dela, éramos inseparáveis, vivíamos felizes com nossas irmãs, nossas famílias - chorei mais um pouco - ela está dentro de você? Não a comeu né?
Victoria: Fica calma fadinha, estou aqui... eu também sou a sua amiga... claro que não bobinha - sorri - eu não a comi, estamos basicamente dividindo o mesmo corpo, acho que é assim que se fala. Ainda não sei como despertar ela, mas vamos descobrir e vocês vão matar as saudades, mas tem que me prometer que não vai me deixar, que ainda vai me amar sendo a Victoria, a sua bruxinha.
Naiad: Eu sei, não sente falta da sua casa, da sua família, das suas irmãs, correr pela natureza, deitarmos na grama vendo as estrelas porque era isso que nós fazíamos antes da guerra, éramos muito felizes, dançando para a chegada das estações. Não sei como ela está ligada a você, morreu faz tantos anos, quando partimos nos ligamos a natureza e você não é uma flor ou uma árvore, se meu mestre estivesse aqui ele sim saberia, até como despertar, eu quero muito matar as saudades, não vou te abandonar nunca, não vou dizer que te amo - sorri secando minhas lágrimas - sabe que te amo.
Continua...
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Um 🗡️oque De Mag🧚🏻♂️🧚🏻♀️a - Victoria y Heriberto (Concluído)
Fantasy- Ajoelhe-se bruxo, está diante de Áine, a rainha das fadas. Chegou o momento das famílias declinarem, um novo reinado irá surgir e todos serão libertados da opressão. - Isso não tem graça, está me preocupando, eu já sei que quer enfrentar nossas fa...
